Curso Online de BATALHÃO DE INFANTARIA DE SELVA
CONTEÚDO DO CURSO: *GENERALIDADES *EXTRA DE TIRO *O BATALHÃO DE INFANTARIA DE SELVA *POSSIBILIDADES DO BATALHÃO DE INFANTARIA DE SELVA *C...
Continue lendoAutor(a): Alex Alves De Menezes
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Avaliação dos alunos: 4 no total
- João Augusto Sena De Souza
- Nerivaldo Silva Andrade
- Vilson Pandini
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O BATALHÃO DE INFANTARIA
DE SELVA -
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
Instruções Provisórias
O BATALHÃO DE INFANTARIA
DE SELVA1ª Edição
IP 72-20
CARGA -
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
ARTIGO I
GENERALIDADES
1-1. FINALIDADE
a. Este curso é para o emprego tático do batalhão de infantaria
de selva. Trata dos movimentos preparatórios, das operações ofensivas e
defensivas, das operações ribeirinhas, das operações aeromóveis, das operações
contra forças irregulares, da logística, das ligações e das comunicações e da
eletrônica, no ambiente operacional de selva.
b. Aborda, ainda, aspectos gerais da organização e do material distribuído
ao batalhão de infantaria de selva, bem como as suas possibilidades e limitações.
c. Complementa o C 7-20 - Batalhões de Infantaria, focalizando o ambiente
operacional da Amazônia Brasileira.
1-2. PECULIARIDADES DO AMBIENTE OPERACIONAL AMAZÔNICO
a. A extensa e densa floresta equatorial, a malha aquática de grandes
proporções, a escassez de estradas, as elevadas temperaturas, os significativos
índices de umidade do ar, a abundância de chuvas e os riscos de enfermidades
tropicais constituem peculiaridades do ambiente amazônico.
b. A região é bem caracterizada, em termos fisiográficos, pela Planície
Amazônica (calha dos Rios Solimões-Amazonas e afluentes) e pelas encostas
dos planaltos Guianense, ao norte, e Sul-Amazônico, ao sul. -
c. A floresta equatorial pode ser de “terra firme” fora do alcance das cheias
e de “terras inundáveis” matas de várzea e igapó, alcançadas pelas enchentes.
d. As florestas podem ser primárias e secundárias, conforme as características
da vegetação. As primárias, constituídas de árvores maiores que se
entrelaçam em suas copas mas deixam espaços entre si junto ao solo, são
permeáveis ao movimento de tropa a pé. As secundárias, por sua vez, verdadeiro
adensamento de vegetação de pequeno e médio porte (moitas, trepadeiras,
espinheiros etc.), dificultam o movimento de tropa a pé.
e. Para evitar confusões sobre os vocábulos “selva” e “floresta”, atentar para
o seguinte:
(1) O termo “selva”, pelo hábito, tem sido usado com o mesmo significado
de “floresta” ou “mata”. Porém, na verdade, conforme as Instruções Provisórias
IP 72-1 - Operações na Selva, em seu capítulo 1, parágrafo 1-2 e letra “a”: “Selvas
são áreas de florestas equatoriais ou tropicais densas e de clima úmido ou
superúmido. Situam-se em regiões de fraca densidade demográfica, com baixo
desenvolvimento industrial, comercial e cultural, de precárias condições de vida,
com acentuada escassez de transporte terrestre, ao longo de extensas áreas de
planície, planalto ou montanha”. Portanto, a região da selva amazônica inclui não
apenas a floresta, mas também os rios, as localidades, as regiões desmatadas
e as serras. -
(2) Como já é comum empregar-se a palavra “selva” para designar a
“floresta”, aproveitou-se, neste manual, o que já foi consagrado pelo uso. Isto
explica expressões como “operações na selva” e “marcha através da selva” para
tratar, respectivamente, das operações e dos deslocamentos pelo interior da
floresta. Desta forma, quando se deseja enfatizar o aspecto “vegetação”, deve-se
utilizar vocábulos como floresta ou mata.
f. Apresentam-se como peculiaridades da região amazônica a rarefação
demográfica e a concentração da população ao longo dos rios, constituindo um
grande ambiente ribeirinho com predominância das linhas de comunicações
fluviais.
g. Essas linhas de comunicações fluviais são a sustentação de todas as
ações humanas na Amazônia e o principal fator de influência na distribuição da
população.
h. A região amazônica está sujeita a inundações, fenômeno que ocorre na
estação das chuvas e por ocasião do degelo nos Andes, modificando significativamente
os cursos de água e originando igapós e chavascais. As marés também
podem afetar as áreas ribeirinhas próximas da costa marítima.
i. A navegabilidade dos rios amazônicos é ampliada na época das cheias,
mas, na vazante, pode haver dificuldade para o emprego de embarcações de maior
calado. Apesar disso, o transporte fluvial é predominante na área, complementado
pelo aéreo e rodoviário. -
j. As chuvas freqüentes reduzem a capacidade das rodovias não pavimentadas.
Quando associadas à neblina, restringem enormemente o emprego de
aeronaves.
l. As elevadas temperaturas e a acentuada umidade relativa do ar têm
influência direta sobre o material e o combatente, exigindo deste a aclimatação
necessária.
m. Doenças tropicais, como a malária, a leishmaniose, a febre amarela, o
cólera, entre outras, constituem preocupação especial, exigindo medidas preventivas
por parte da tropa, especialmente em áreas consideradas endêmicas. -
ARTIGO II
O BATALHÃO DE INFANTARIA DE SELVA
1-3. MISSÃO
a. O batalhão de infantaria de selva, na ofensiva, tem a missão de destruir
o inimigo localizado em sua área de atuação e/ou conquistar objetivos específicos
do terreno.
b. Na defensiva, o batalhão de infantaria de selva tem a missão de manter
acidentes capitais, especialmente os que permitem bloquear e/ou controlar vias
de circulação fluviais e terrestres.
c. No contexto da Segurança Integrada, o batalhão pode pacificar ou
participar da pacificação de uma área.
d. Quando sediado em área de fronteira, além das suas missões normais,
recebe a missão de vigilância da faixa fronteiriça.
e. No combate de resistência, pode operar em uma área de combate (A
Cmb), empregando alternadamente uma de suas companhias de fuzileiros de
selva.
1-4. CARACTERÍSTICAS DO BATALHÃO DE INFANTARIA DE SELVA
a. O batalhão de infantaria de selva é apto a operar em região de selva,
combinando o fogo, o movimento e o combate aproximado. Instruído para
combater a pé, necessita, conforme a situação, do apoio do escalão superior em
viaturas, meios fluviais e aéreos. -
b. É a unidade tática básica da brigada de infantaria de selva.
c. Pode atuar enquadrado pela brigada e/ou isoladamente. Em qualquer
destes casos recebe uma área de responsabilidade que pode repartir pelas suas
companhias.d. Caracteriza-se, particularmente, por sua fluidez e pela capacidade de
operar continuadamente em região de selva. A fluidez decorre da capacidade de
atuar com grande descentralização de suas frações, do seu adestramento para
deslocar-se através da floresta, dos meios fluviais orgânicos e do adestramento
para operar com aeronaves e embarcações propiciadas pelo escalão superior, o
que lhe permite atuar sobre os pontos vulneráveis do inimigo e rapidamente retrair.
A capacidade de operar continuadamente em região de selva, por sua vez, resulta
do preparo psicológico, da aclimatação, do adestramento e do apoio logístico para
o combate neste ambiente operacional. -
POSSIBILIDADES DO BATALHÃO DE INFANTARIA DE SELVA
a. Operar em região de selva, sob condições climáticas e meteorológicas
típicas deste ambiente operacional.
b. Em sua área de responsabilidade, empregando meios de transporte
orgânicos e/ou propiciados pelo escalão superior, cerrar sobre o inimigo para
destruí-lo ou capturá-lo.
c. Conquistar e manter acidentes capitais.
d. Participar de operações aeromóveis, aeroterrestres e ribeirinhas, desde
que apoiado pelo escalão superior em meios aéreos e fluviais.
e. Realizar deslocamentos fluviais de pequeno alcance, com parte dos seus
meios, utilizando, exclusivamente, embarcações orgânicas.
f. Realizar deslocamentos através da floresta, explorando a surpresa ao
máximo.
g. Empregar as suas companhias descentralizadamente.
h. Receber reforços em meios de combate, de apoio ao combate e de apoio
logístico, ampliando a sua capacidade de durar na ação e operar isoladamente,
podendo executar, em escala limitada, operações independentes.
i. Operar com limitações nas regiões montanhosas localizadas na Amazônia
Brasileira. -
j. Quando sediado em área de fronteira, realizar a vigilância da linha de
fronteiras terrestres e fluviais com frações destacadas.
l. Contra forças militares de poder de combate incontestavelmente superior,
operar empregando as técnicas do combate de resistência.
m. Pacificar ou participar da pacificação de uma área no contexto da
Segurança Integrada (Defesa Interna).
n. Operar contra forças de guerrilha de origens diversas na região amazônica. o. Participar de operações de interdição, impedindo e/ou limitando o apoio
externo a forças irregulares.
p. Operar contra forças adversas numa Área de Conflito (AC) isoladamente
ou no contexto da brigada que o integra.
1-6. LIMITAÇÕES DO BATALHÃO DE INFANTARIA DE SELVA
a. Limitada mobilidade veicular.
b. Mobilidade terrestre limitada à velocidade do homem a pé.
c. Dependência de apoio de embarcações táticas e logísticas para movimentos
fluviais de maior alcance.
d. Dependência de apoio de meios aéreos para operar eficazmente numa
área de grandes dimensões. -
e. Dependência acentuada dos meios de comunicações.
f. Reduzida potência de fogo.
g. Limitada proteção contra blindados.
h. Limitada proteção contra os efeitos de armas e agentes QBN.
i. Redução da capacidade operativa em caso de surtos de doenças
tropicais.
j. Necessidade de receber apoio ou reforços para operar em regiões de
campos ou desprovidas de floresta.
l. Necessidade de apoio de Engenharia em deslocamentos motorizados
devido à precariedade das estradas.
m. Necessidade de receber reforço em equipamentos e pessoal, além do
apoio de elementos especializados, quando empregado no combate de resistência.
1-7. EMPREGO DO BATALHÃO DE INFANTARIA DE SELVA
a. O BIS pode ser empregado nas seguintes condições:
(1) enquadrado na brigada que o integra;
(2) isoladamente, com todos os seus meios centralizados, ou pela ação
descentralizada de suas companhias de fuzileiros de selva.
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