Curso Online de AUXILIAR DE CRECHE E BERÇÁRIO
Na hora de contratar funcionários, as instituições que oferecem serviço de ensino infantil como creches e pré-escolas não se preocupam ap...
Continue lendoAutor(a): Escola Victorious
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- AUXILIAR DE CRECHE E BERÇÁRIO
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HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
O processo de educação do homem foi fundamental para o desenvolvimento dos grupos sociais e de suas respectivas sociedades, razão pela qual o conhecimento de sua história e experiências passadas é essencial para a compreensão dos rumos tomados pela educação no presente.
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Educação na antiguidade
Tomando a herança cultural deixada pela antiguidade como a fonte principal sobre a qual a civilização ocidental se ergueu, o legado deixado pelas principais cidades estados da Grécia Antiga Esparta e Atenas constitui-se como princípio de organização social e educativa que serviu de modelo para diversas sociedades no decorrer dos séculos. Reconhecida por seu poder militar e caráter guerreiro, o modelo de educação espartano baseava-se na disciplina rígida, no autoritarismo, no ensino de artes militares e códigos de conduta, no estímulo da competitividade entre os alunos e nas exigências extremas de desempenho. Por outro lado, Atenas tinha no logos (conhecimento) seu ideal educativo mais importante. -
O exercício da palavra, assim como a retórica e a polêmica, era valorizado em função da prática da democracia entre iguais. Como herança da educação ateniense surgiram os sofistas, considerados mestres da retórica e da oratória, eles ensinavam a arte das palavras para que seus alunos fossem capazes de construir argumentos vitoriosos na arena política. Fruto da mesma matriz intelectual, porém em oposição ao pensamento sofista, o filósofo Sócrates propunha ensinar a pensar mais do que ensinar a falar - através de perguntas cujas respostas dependiam de uma análise lógica e não simplesmente da mera retórica. Apesar de concepções opostas, tanto o pensamento sofista como o pensamento socrático contribuíram para a educação contemporânea através da valorização da experiência e do conhecimento prévio do aluno enquanto estratégias que se tornaram muito relevantes para o sucesso na aprendizagem do aluno na contemporaneidade.
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Educação na Idade Média
Podemos reconhecer traços da tradição espartana na educação medieval. Os estudantes eram formados de acordo com o pensamento conservador da época e a educação desenvolvida em consonância com os rígidos dogmas da Igreja Católica. Cabe ressaltar que até o século XVII os valores morais e até mesmo os ofícios responsáveis pela garantia da subsistência eram transmitidos em grande parte dentro dos próprios círculos familiares, sendo que esses valores e códigos de conduta eram profundamente influenciados pelo pensamento religioso. Em contrapartida, com as Reformas Religiosas e o Renascimento inicia-se uma nova era para o Ocidente e é marcada pelo ressurgimento dos ideais atenienses nos discursos sobre os objetivos da Educação. O conhecimento era tipo como um corpo sagrado, essa matriz de pensamento permaneceu dominante e foi grande responsável pela concepção do papel da educação desde o desaparecimento do Antigo Regime até a constituição dos Estados Nacionais: o conhecimento passa a ser organizado para ser transmitido pela escola, através da autoridade do professor enquanto sujeito detentor do saber e mantenedor da ordem e da disciplina. -
Educação moderna
Foi esse modelo de educação escolar centrado na figura do professor como transmissor do conhecimento que se expandiu ao longo dos séculos XVIII e XIX, impulsionado pela Revolução Industrial e a consequente urbanização e aumento demográfico. Além disso, o fortalecimento e expansão de regimes democráticos influenciou a reivindicação pelo acesso a escola enquanto direito do cidadão e à educação passa a ser atribuída a tarefa de formar cidadãos, cientes de direitos e deveres e capazes de exercê-los perante a sociedade. -
A partir de meados do século XIX, portanto, o modelo hierarquizado e autoritário de educação que caracterizou as instituições escolares até então passou a ser questionado por educadores como Maria Montessori, na Europa, e John Dewey, nos Estados Unidos. Impulsionados pelo desenvolvimento dos estudos de psicologia sobre aprendizagem e desenvolvimento humano, e com críticas a pedagogia tradicional e a forma como os conteúdos curriculares eram impostos aos alunos, esses e outros educadores passaram a reivindicar a participação ativa dos alunos no processo de aprendizagem. Desta forma e como mencionado anteriormente, essas propostas resgataram princípios atenienses de educação ao valorizar a experiência anterior do aluno e seus conhecimentos prévios à aprendizagem escolar.
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Em função dessa trajetória histórica, cabe salientar que a Educação não atendeu sempre aos mesmos tipos de objetivos e toda a sua análise requer, antes de tudo, um intenso esforço de reflexão e contextualização. Através deste caminho pode-se melhor compreender métodos e teorias educacionais, pois observamos traços presentes nas práticas educativas atuais que remetem a herança deixada pelos modelos educativos analisados até aqui. Se, de um lado, está o valor da disciplina e do conhecimento a ser transmitido pela escola; e, de outro lado, a ideia de que o conhecimento é construído e consequentemente ninguém ensina nada a ninguém de forma definitiva; é importante a constatação de que essas correntes de pensamento não se excluem, uma vez que nos dias atuais é necessário conciliar o valor do conhecimento ao valor do engajamento dos alunos como estratégia para sanar as exigências de um mundo em contínuo desenvolvimento e marcado pelo fluxo constante de informação disponível a uma ampla gama de pessoas situadas em diferentes regiões do mundo.
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Como salienta Moacir Gadotti, o conhecimento tem presença garantida em qualquer projeção que se faça sobre o futuro; contudo, os sistemas educacionais ainda não conseguiram avaliar de maneira satisfatória o impacto das tecnologias da informação sobre a Educação. Logo, será preciso trabalhar em dois tempos: o tempo do passado e o tempo do futuro. Fazendo de tudo para superar as condições de atraso e, ao mesmo tempo, criando condições para aproveitar as novas possibilidades que surgem através desses novos espaços de conhecimento.
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A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL: BRASIL COLÔNIA
Durante o período colonial (1530-1822), a educação ficou sob a responsabilidade de ordens religiosas, em especial a dos jesuítas. Eles foram expulsos de Portugal e do Brasil em 1759, sob determinação do Marquês de Pombal (1699-1782). O aristocrata fez uma reforma educacional em terras lusitanas e brasileiras, substituindo o Método Jesuítico, focado no aprendizado do latim e na catequização, para um que abordasse as ciências naturais. Ele também oficializou a profissão de professor, que deveria ensinar as crianças a ler, escrever e contar, além das chamadas "humanidades", distribuídas em aulas de gramática, latim e grego.
Não havia uma qualificação específica para atuar como professor, por isso a Coroa portuguesa selecionava para o cargo pessoas que tinham alguma instrução, muitas vezes padres. As primeiras escolas normais, voltadas para a formação de educadores, foram instituídas só em 1835. -
BRASIL IMPERIAL
Com a Independência do Brasil e a promulgação da Constituição de 1824, a educação deveria ser gratuita para todos os cidadãos. Uma lei de 15 de outubro de 1827 determinou a abertura de escolas de primeiras letras em todas as cidades e vilas do Império. Cada província era responsável por definir as regras educacionais no território.
Além do método mútuo, durante o Império (1822-1889) os educadores utilizavam os métodos simultâneo e o intuitivo. No primeiro, o professor passava o conteúdo a grupos de estudantes, separados de acordo com o tema ser estudado. Já o segundo recorria aos cinco sentidos para promover o aprendizado.
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Capítulos
- 1 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
- 2 SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
- 3 FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
- 4 PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
- 5 ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL
- 6 PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL
- 7 FUNÇÕES DO AUXILIAR DE CRECHE E BERÇÁRIO
- 8 HORA DA LEITURA
- 9 LEITURAS RECOMENDADAS PARA CRIANÇAS DE ATÉ 06 ANOS
- 10 LUDICIDADE
- 11 JOGOS EDUCATIVOS COM CRIANÇAS
- 12 HORA DO SONINHO NA ESCOLA
- 13 HORA DA ALIMENTAÇÃO
- 14 COMO AGIR NA HORA DO CHORO DA CRIANÇA?
- 15 SABENDO LIDAR COM A CRIANÇA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
- 16 LIDANDO COM A HIPERATIVIDADE NA INFÂNCIA
- 17 OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
- 18 DIREITOS HUMANOS
- 19 ECA ? ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
- 20 LEIS DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO
- 21 LEI DA ACESSIBILIDADE NA EDUCAÇÃO
- 22 IDENTIFICANDO A VIOLÊNCIA CONTRA A CRIANÇA
- 23 HIGIENE CORPORAL DA CRIANÇA
- 24 VACINAÇÃO INFANTIL