Curso Online de Manejo Ecológico do Solo
O curso Manejo Ecológico do Solo aborda temas como preparo dos solos, ecologia, elaboração de indicadores da qualidade do solo, práticas ...
Continue lendoAutor(a): Scheila De Fátima Scisloski
Carga horária: 12 horas
Por: R$ 29,90
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MANEJO ECOLÓGICO DO SOLO
Professora: Scheila de Fátima Scisloski
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Introdução
Nos sistemas naturais a ciclagem dos nutrientes ocorre através dos processos de formação e decomposição da biomassa vegetal (fluxo orgânico) e através das entradas e saídas de nutrientes por via não orgânica (fluxo mineral).
O fluxo mineral é decorrente da ação de agentes físicos, sendo as entradas via chuva, vento e decomposição de rochas e as saídas por lixiviação, erosão e fixação (a curto prazo).
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Os ecossistemas naturais possuem mecanismos para minimizar as perdas de nutrientes, sobretudo na vegetação (Khatounian, 2001).
Nos agroecossitemas as principais saídas do fluxo mineral se dão por lixiviação, erosão e exportação pelas culturas, e as entradas por fertilizantes e corretivos.
A capacidade de reserva de nutrientes dos solos, retenção de nutrientes no complexo coloidal e matéria orgânica (MO), será maior quanto maior a presença de argilas do tipo 2:1 e teor de MO.
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Para os solos mais intemperizados, pobres em argilas 2:1 e MO, como os de cerrado, maior é a importância do fluxo orgânico de nutrientes.
A preservação dos nutrientes nos solos dependerá diretamente do manejo do solo e da biomassa vegetal.
Assim, dependendo do manejo da biomassa vegetal dada pelo produtor, maior ou menor será a quantidade de nutrientes a serem incorporados ao sistema, via adubação (fluxo mineral).
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Segundo Hernani et al. (1995), como alternativas de manejo da biomassa vegetal têm-se a rotação e consorciação de culturas, e o uso de espécies de adubos verdes.
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Preparo do Solo
O conceito de solo como um corpo predominantemente mineral, morto, focalizado no manejo agroquímico e como mero substrato para as plantas deve ser abandonado pelo olericultor que se adentrar ao sistema orgânico de produção.
Na linha de raciocínio da agricultura orgânica o solo deve ser encarado como um organismo vivo e sua fertilidade baseada em aspectos físicos, químicos e também biológico, que no modelo convencional de agricultura é relegado a um segundo plano.
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Na olericultura convencional trabalha-se com intensa movimentação do solo para construção de canteiros, leiras, abertura de covas e sulcos, muitas vezes utilizando-se de intensa mecanização, que resultam na degradação física e desequilíbrio biológico do solo.
No sistema orgânico de produção de hortaliças deve- se adotar uma abordagem conservacionista, evitando-se a mobilização excessiva e compactação do solo.
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O preparo do solo no primeiro ano de cultivo deve basear-se em aração, gradagem e levantamento dos canteiros (Sudo et al., 1997).
Nos anos subsequentes evitar, na medida do possível, o uso de enxada rotativa e outros implementos que causem degradação excessiva de solo.
Recomenda-se um sistema de preparo de solo com mecanização reduzida, deixando-o sempre protegido por cobertura morta ou verde.
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Os canteiros devem ter de 0,80 m a 1,0 m de largura, 15 a 20 cm de altura e estar distanciados uns dos outros em aproximadamente 30 cm (Vieira et al., 1997).
Para hortaliças de canteiro ou leiras como alface, cenoura, alho, rúcula, batata-doce, mandioquinha-salsa, etc, o olericultor orgânico pode trabalhar com canteiros ou camalhões semi-defintivos reduzindo a frequência de máquinas e implementos nas áreas de produção.
Desta forma, os canteiros são apenas reparados com enxadas, após cada cultivo.
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A adubação orgânica é aplicada sobre os canteiros ou leiras e sua incorporação feita pelos próprios organismos do solo.
O cultivo mínimo ou plantio direto é feito sobre a cobertura morta da cultura anterior, normalmente adubos verdes ou restos culturais, sem que seja feito um novo preparo de solo.
As espécies a serem usadas como cobertura morta devem ser selecionadas segundo seu potencial de formação de palhada.
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Coquetéis de gramíneas e leguminosas, além de espécies de adubos verdes, podem ser utilizados como formadores de palhada.
Para isto é necessário aguardar até que as plantas completem seu ciclo. São relatados com bons resultados os exemplos do plantio de tomate e pimentão sobre palhada de aveia preta, e vagem e pepino sobre palhadas de gramíneas.
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Capítulos
- MANEJO ECOLÓGICO DO SOLO
- Introdução
- Preparo do Solo
- Fertilidade do Solo
- Matéria Orgânica
- Adubação Orgânica
- Composto
- COMPOSTO (cama pobre em N)
- COMPOSTO (cama rica em N)
- Adubação Verde
- Biofertilizantes Líquidos
- Biofertilizante Agrobio
- Recomendações de uso
- Outras Fontes de Nutrientes
- Redução das Perdas de Nutrientes
- Fornecimento de Nutrientes às Plantas
- Estimulo à Atividade Biológica
- Manejo de Plantas Espontâneas
- Considerações Finais
- Bibliografia Consultada