Curso Online de Ranicultura

Curso Online de Ranicultura

Trata-se de um ramo da agropecuária nacional, que nos últimos anos apresentou um desenvolvimento extraordinário em função dos resultados ...

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Trata-se de um ramo da agropecuária nacional, que nos últimos anos apresentou um desenvolvimento extraordinário em função dos resultados das pesquisas que vêm sendo desenvolvidas em diversas instituições de pesquisa e ensino.
Esses resultados possibilitaram estabelecer os principais parâmetros zootécnicos hoje empregados na ranicultura, bem como o desenvolvimento de novas técnicas que abrangem todo o processo de criação, desde o ovo até a abate.

FORMADO EM HISTÓRIA E GEOGRAFIA PELA UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTA (UNOESTE)PRESIDENTE PRUDENTE SP. ESPECIALISTA PELA UNIVERSIDADE FACINTER DE CURITIBA PR.DIRETOR DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA DO MUNICIPIO. COM VÁRIOS CURSOS NA AREA DA SAUDE,DO TRABALHO E EDUCAÇÃO.CONTINUA PESQUISANDO VARIAS AREAS,E FORMANDO NOVOS CURSOS ONDE FAVORECEM O CONHECIMENTO DE UMA POPULAÇÃO DE ALUNOS ENRIQUECENDO SEU CONHECIMENTO.



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  • A Ranicultura
    Introdução
    A ranicultura pode ser definida como a criação racional de rãs através da utilização de técnicas específicas, com o objetivo principal de produzir carne de rã, muito apreciada em razão do seu delicado sabor e também por tratar-se de uma carne com baixíssimo teor de gordura (0,33 gramas de lipídeos/100 gramas de carne), sendo indicada para pessoas doentes e crianças com problemas de alergias gastro-intestinais.
    Trata-se de um ramo da agropecuária nacional, que nos últimos anos apresentou um desenvolvimento extraordinário em função dos resultados das pesquisas que vêm sendo desenvolvidas em diversas instituições de pesquisa e ensino.
    Esses resultados possibilitaram estabelecer os principais parâmetros zootécnicos hoje empregados na ranicultura, bem como o desenvolvimento de novas técnicas que abrangem todo o processo de criação, desde o ovo até a abate.

  • Embora já se tenha um bom conhecimento sobre o desempenho das rãs criadas em cativeiro, muitas pesquisas ainda terão que ser realizadas, principalmente na área da nutrição,  seleção e melhoramento genético, até que se atinja o nível técnico apresentado em outros ramos da agropecuária, como por exemplo a avicultura.
    Todavia, se compararmos a maneira como as rãs eram criadas e como são criadas  atualmente, constata-se que a ranicultura nacional evoluiu significativamente, transformando-se numa atividade bastante lucrativa, desde que seja desenvolvida mediante a correta utilização das técnicas existentes que serão apresentadas resumidamente.
    Embora existam diversas espécies de rãs comestíveis, a mais indicada para produção comercial é a rã-touro ou rã americana
    Além da carne, que é o principal produto da criação de rãs, existem ainda os subprodutos, dos quais merecem destaque: a pele (utilizada na confecção de bolsas, sapatos, cintos, etc) e o óleo de rã (utilizado na fabricação de cosméticos), além da produção de girinos, imagos (rãs recem-metamorfaseadas) e reprodutores cujo comércio tem-se intensificado bastante nos últimos anos.
     
    Instalações:
    As rãs são animais ariscos, que se assustam com facilidade, portanto deve-se evitar a construção do ranário em local onde haja muita movimentação de pessoas ou veículos.
    Água:
    A quantidade, qualidade e condição são indispensáveis para o êxito da criação de rãs. Deve-se observar os seguintes aspectos:
    Qualidades físico-químicas da água: o pH deve encontrar-se entre 6,5 e 8, sendo o ideal 7,O; Oxigênio dissolvido de 6 a 8 mg por litro de água; Teor de cálcio próximo a 20 mg por litro; Temperatura ideal entre 25ºC e 30ºC. Evitar água excessivamente turva, com excesso da matéria orgânica e alimento em suspensão, ou salobra.
    Nascentes: deve dar-se preferência a este tipo de fonte de água, ainda mais se estiver situada na propriedade, pois assim tem-se total controle sobre a qualidade da mesma. O ideal é que esteja localizada num nível mais alto que a do ranário, pois desta forma a distribuição da água dar-se-á por gravidade.

  • Córregos: deve-se evitar a utilização de água de córregos, principalmente quando não se conhece a atividade desenvolvida ao longo do curso de água, devido o risco da contaminação por agrotóxicos, esgoto doméstico ou qualquer outro agente poluente.
    Poços:  É outra opção que pode ser utilizada, entretanto deve-se ficar atento com relação ao teor de oxigênio dissolvido na água, pois águas de subsolo geralmente são pobres em oxigênio. Nesse caso ainda há o inconveniente, a não ser que se tenha um poço artesiano, da água ter que ser bombeada, resultando num aumento do custo de produção.
    Clima:
    Inicialmente é preciso esclarecer que as rãs são animais pecilotérmicos (de sangue frio), isto significa que a atividade metabólica delas está diretamente relacionada com a temperatura ambiente. Sob baixas temperaturas tornam-se letárgicas (pouco ativas) e sob altas temperaturas (35ºC) são muito ativas, alimentam-se bastante e crescem rapidamente.
    Portanto, o clima da região onde o ranário  será implantado, deverá preferencialmente apresentar temperaturas com média das máximas em torno de 30ºC ou mais, e média das mínimas não inferior a 15ºC.
    Cabe aqui salientar que com a utilização das modernas técnicas de climatização, através do uso de estufas agrícolas, consegue-se amenizar significativamente o efeito negativo das baixas temperaturas e acelerar o desenvolvimento destes animais.
    Relevo:
    De preferência devera ser plano ou levemente inclinado.
    Rede hidráulica
    A distribuição de água deve ser individual para cada tanque. Os tubos deverão ser de PVC (não usar tubos de ferro galvanizado, cobre ou chumbo, que podem liberar elementos tóxicos aos girinos). Evitar excesso de curvas na rede hidráulica a fim de diminuir as perdas de carga e as chances de ocorrer entupimento. O diâmetro dos tubos de entrada de água nos tanques deverá ser de 3/4 a 1 polegada e dos tubos de saída de 3 a 4 polegadas.

  • Alvenaria:
    As partes de alvenaria, principalmente o piso dos tanques de engorda devem ser bem acabados. Rugosidades, cantos vivos e bordos cortantes devem ser evitados, pois podem causar ferimentos nos animais, assim com deve-se evitar também piso excessivamente áspero, o pode provocar ferimentos nos animais. 
    O fundo dos tanques e piscinas deve ter uma inclinação de 1% a 2% em direção a saída de água para facilitar o escoamento de água e a limpeza dos mesmos.
    Subdivisão do ranário
    O ranário é composto por diferentes setores com estruturas físicas específicas descritas a seguir:
    Setor de Reprodução: formado por duas áreas, uma destinada a alimentação dos animais, constituída por uma piscina retangular com uma ilha no centro e, ao redor da piscina, na área seca, são distribuídos os abrigos. A outra área é formada por um conjunto de pequenos tanques (1,00 X 1,00 X 0,20 m), denominados tanques de postura ou desova. Os tanques de postura podem estar distribuídos ao redor da piscina ou apenas de um lado, mas a distância entre eles deve ser de 2 a 3 metros.
    Tanto a piscina como os tanques de postura devem ser de alvenaria. Não existe nenhuma barreira física entre as duas áreas, sendo que os animais podem transitar livremente entre elas. Na época da reprodução os machos deslocam-se naturalmente para os tanques de postura, começam a coaxar atraindo as fêmeas; ocorre então o acasalamento e a desova. Este setor, assim como os demais, é coberto de tela (sombrite 50%), para evitar a entrada de predadores e também o excesso de radiação solar.
    Setor de eclosão ou Desenvolvimento Embrionário: Formado por um conjunto de tanques de alvenaria, geralmente com dimensões de 1,00 X 1,00 x 0,20 m , construídos no interior de uma estufa, cuja função é manter a temperatura estável, evitando variações bruscas que são prejudiciais nesta fase do desenvolvimento. As desovas recolhidas nos tanques de postura (Reprodução) são transferidas para os tanques de eclosão, nos quais ocorrerá todo o desenvolvimento embrionário, isto é, do ovo até a fase de girino.

  • Setor de girinagem: Este setor é composto por um conjunto de tanques de crescimento e metamorfose e de tanques de estocagem.
    Tanques de crescimento e metamorfose: são tanques de alvenaria com profundidade que pode variar de 0,30 a 0,50 m, geralmente de formato retangular e dimensões variáveis (p. ex. 2,00 X 4,OO ou 2,50 X 10,00 m), dotados de uma canaleta lateral onde são coletados os imagos. Nesses tanques, como o próprio nome indica, ocorre o crescimento dos girinos e todo o processo de metamorfose.
    Tanques de Estocagem: São tanques de pequenas dimensões (geralmente caixas d'água de fibrocimento de 750 ou 1000 litros) onde, através de manejos específicos, consegue-se retardar o desenvolvimento dos girinos e desta forma regular o fluxo de produção do ranário.
    Uma opção para baratear o investimento inicial na construção do ranário é a utilização de tanques-rede. Neste caso pode-se aproveitar açudes ou tanques naturais existentes na propriedade e neles instalar os tanques-rede, que são estruturas semelhantes a um cesto, confeccionados com tela de nylon - tipo mosquiteiro, com estruturas de ferro, PVC ou bambu.
    Quando se utilizam esses tanques é preciso ficar atento à limpeza das telas, pois com o passar do tempo forma-se uma camada de algas filamentosas (limo) que poderá obstruir as malhas da tela, dificultando a renovação da água, tornando o ambiente impróprio ao desenvolvimento dos girinos.
    Setor de Pré- Engorda (Seleção Fenotípica): São tanques que apresentam uma piscina, abrigos e cochos, para os quais são transferidas as recém-matamorfoseadas e onde, através de um manejo específico, se faz uma seleção dos animais que passarão para os tanques de engorda.

  • Setor de Engorda: O setor de engorda é composto por tanques que podem ser de diferentes tipos, entretanto todos possuem es seguintes estruturas em comum:
    Piscina: destinada ao atendimento das necessidades fisiológicas diárias das rãs, como regulação térmica, hidratação do corpo e evacuação. Abrigo: estrutura que pode ser de madeira, concreto ou fibrocimento, que funciona como refúgio para os animais, proporcionando-lhes maior segurança e tranqüilidade e conseqüentemente, diminuir o atraso causado pela entrada dos tratadores por ocasião do fornecimento do alimento ou limpeza dos tanques. Cochos: recipiente onde é colocado o alimento das rãs.
    Os modelos de tanques de engorda mais comumente usados são os seguintes:
    Tanque-Ilha: é o modelo mais antigo e surgiu no final da década de 1970, resultante do empirismo dos ranicultores. Com o passar dos anos passou por certos aperfeiçoamentos. Sob a ponto de vista estrutural pode-se dizer que o modelo tanque-ilha, está ultrapassado.
    Confinamento: este modelo foi desenvolvido na Universidade Federal de Uberlândia, é caracterizado pelas suas pequenas dimensões (geralmente 10 m²) e por ser construído totalmente em alvenaria.
    Anfigranja: o que caracteriza este modelo, desenvolvido na Universidade Federal de Viçosa, é a disposição linear de piscina, abrigos e cochos permitindo uma distribuição mais uniforme dos animais no interior do tanque. Os tanques (de alvenaria), são construídos no interior de galpões, semelhantes aqueles utilizados nas granjas de engorda de frangos.

  • Exemplos de instalações:

  • A produção de rãs em cativeiro (ranicultura) é uma atividade relativamente nova. A cadeia produtiva compreende: a criação de rãs (ranários), a indústria de abate e processamento e a comercialização dos produtos oriundos da ranicultura. A Figura 1 ilustra todas as etapas da cadeia produtiva, que pode ser assim resumida: Inicia-se no ranário, onde se processam todas as fases do ciclo de vida das rãs: a desova, a fase de desenvolvimento do girino até a metamorfose e a recria (processo de engorda dos animais). Concluída a recria, as rãs são levadas para o abate nas indústrias de processamento especializadas (abatedouros),  seguindo rigorosamente as normas higiênico-sanitárias definidas pelos organismos de saúde pública. Processada e embalada, a carne é enviada para o mercado consumidor.
     Reprodutores
    Densidade no setor de reprodução: 2,5 a 3 animais/m²; Proporção entre machos e fêmeas: 1 macho para 1 fêmea; Alimentação: ração peletizada misturada com larvas de moscas, na proporção de 80% de ração e 20% de larvas. A ração para trutas  é utilizada com bastante sucesso, e o teor protéico varia de 46% - na fase de crescimento a 48% -  na fase inicial.
    Atenção: Evitar o manuseio dos animais na época da reprodução. Ao comprar reprodutores, escolher os animais que apresentem aspeto saudável, pele brilhante, ausência de machucados, deformações, etc. Deve-se dar preferência aos animais que apresentem pernas longas e uma boa conformação corpórea e seu peso deverá ser no mínimo de 200 a 250 gramas. Tomar cuidado com a procedência dos animais para evitar problemas de consangüinidade, que pode resultar no aparecimento de animais com deformações, queda de produção , etc..
    Desovas
    Coleta: as desovas são coletadas nos tanques de postura com o auxílio de uma bacia. Basta afundar a bacia na água que a desova vem junto. Após a coleta os ovos são transferidos para os tanques de eclosão.

  • Atenção: O manuseio das desovas deve ser cuidadoso para evitar choques mecânicos. Ao colocar a desova no taque da eclosão deve-se despejá-la cuidadosamente sobre um quadro de sarrafos com fundo da tela de nylon - tipo mosquiteiro, que tem a função de manter os ovos na superfície da água.
    Girinos
    Densidade nos tanques de crescimento e metamorfose: 1 girino por litro de água. Densidade nos tanques de estocagem: 20 a 25 girinos por litro de água. Alimentação: ração finamente moída - quanto menor o tamanho das partículas da ração, melhor será o seu aproveitamento pelos girinos -é jogada à lanço sobre a superfície da água. Com relação à quantidade de alimento, deve-se fornecer uma porção diária correspondente a 10% do peso vivo dos animais, que deverá ser baixada a 5% quando do início da metamorfose. Essa porção diária não deverá ser fornecida de uma só vez, mas dividida em três ou quatro vezes. Recomendações: Ao se realizar uma contagem, separação por tamanho ou estágio de desenvolvimento ou qualquer tipo de manejo onde os girinos ficam temporariamente fora da água, deve-se manuseá-los cuidadosamente, pois sua pele é muito delicada. Deve-se evitar também fazer este tipo de serviço nas horas mais quentes do dia e, de preferência, fazê-lo na sombra.
    Nos tanques de girinos é preciso ficar atento quanto à presença de predadores que podem causar sérios prejuízos ao criador. Existem varias espécies de predadores: insetos (baratas d'água, ninfas de libélula), peixes (traíra, muçum), aves (bem-te-vi, martim-pescador) e répteis (cobras). Para evitar a sua entrada nos tanques, deve-se cobri-los com tela de nylon e instalar filtros de areia nas entradas de água.
    Imagos
    Densidade: nos tanques de pré-engorda ou seleção fenotípica, utiliza-se uma densidade de até 100 imagos/m².

  • Alimentação: na fase inicial utilizar ração peletizada - pellets pequenos - para trutas, misturada com larvas de mosca, inicialmente na proporção de 50% de ração e 50% de larvas. Depois que os animais estiverem condicionados ao consumo de ração, deve-se baixar a quantidade de larvas para 20%. Com relação à quantidade de alimento a ser fornecida diariamente, recomenda-se que esta seja suficiente para que haja sempre uma pequena sobra no dia seguinte. Recomendações: Os imagos devem ser manuseados com cuidado e deve-se escolher as horas mais frescas da dia, trabalhando sempre na sombra. Ao se fazer uma triagem ou transporte de um tanque para outro, os baldes onde os animais serão colocados deverão ter pouca água, de tal forma que os imagos possam ficar apoiados no fundo do balde.
    As rãs apresentam crescimento bastante heterogêneo, isto é, umas crescem mais que as outras, resultando numa desuniformidade do tamanho dos animais. O canibalismo, onde as menores são devoradas pelas maiores, é uma conseqüência direta dessa desuniformidade e, para evitá-lo, são realizadas triagens periódicas na quais os animais são separados por tamanho e reagrupados por tanque de tal maneira que cada tanque de engorda  abrigue lotes o mais homogêneo possível de animais.
    Alimentação:Engorda
    Densidade: nos tanques de engorda a densidade recomendada é de 50 rãs/m². Alimentação: ração peletizada para trutas -na fase de crescimento, misturada com larvas da mosca, na proporção de 20% de larvas e 80% de ração. Triagens: deverão ser realizadas a cada 30 dias, ou sempre que necessário. Recomendações: Ao se fazer uma triagem, os animais devem ser manuseados cuidadosamente. Não se deve deixá-los amontoados nos baldes, nem jogá-los de um balde para outro pois, além de causar stress, poderá resultar em ferimentos ou fraturas.

  • Produção da larva de moscas
    A rã-touro, a partir da fase de imago ou rã jovem, muda de hábito alimentar e em condições naturais passa a ser caçadora, alimentando-se de pequenos peixes, girinos, rãs, minhocas e principalmente insetos. Devido ao forte instinto caçador desses animais, a movimentação do alimento constitui-se num forte estímulo para que ele seja apreendido.
    Até o início da década de 80 a prática utilizada pela maioria dos ranicultores para alimentar as rãs em cativeiro, consistia na deposição de restos orgânicos de origem animal (vísceras e/ou carcaças) no interior dos tanques de engorda para atrair moscas que ali depositavam seus ovos. Essas moscas e suas larvas constituíam a principal fonte de alimento das rãs.
    Entretanto, esta prática apresentava uma série de inconvenientes dos quais podemos citar:
    A produção de larvas e, conseqüentemente, a oferta de alimento variavam de acordo com as estações do ano e com as condições ambientais do local, sendo praticamente nula nas épocas frias do ano. A proliferação de espécies indesejáveis e de microrganismos patogênicos que poderiam causar problemas sanitários aos animais e também aos tratadores. O mau cheiro e a imagem do material orgânico em decomposição causava uma impressão negativa nas pessoas que visitavam os ranários, acabando por desestimula-las a consumir carne de rã. Esses problemas foram superados através do desenvolvimento de técnicas adequadas para produção elevada de larvas de moscas, sendo que a espécie mais indicada é a mosca doméstica ou mosca comum. A escolha desta espécie deve-se ao baixo custo de produção, alto rendimento resultante do seu elevado potencial reprodutivo e a simplicidade das técnicas de sua criação. Para a correta utilização dessas técnicas é importante conhecer alguns aspectos da biologia desse inseto: O ciclo de vida divide-se em quatro fases: ovo, larva, pupa e mosca adulta. Cada fase tem uma determinada duração que, em média, é de: ovo: 8 a 24 horas, larva: 4 a 5 dias, pupa: 5 a 6 dias e mosca adulta: 20 a 22 dias.


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