Curso Online de HÉRNIA PERINEAL EM CÃES

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ENFASE NAS TÉCNICAS E ABORDAGEM CIRÚRGICAS.

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ENFASE NAS TÉCNICAS E ABORDAGEM CIRÚRGICAS.

MÉDICA VETERINÁRIA



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  • Cirurgia de pequenos animais

    Cirurgia de pequenos animais

    Hérnia perineal em cães

    m. V Amanda ANTUNES amici
    Médica veterinaria crmv sp 43079

  • definição

    definição

    Passagem de vísceras que se situam nas cavidades abdominal e pélvica (MORAES et al, 2013) para a região do períneo pela alta pressão intra-abdominal (DONE et al., 2010).
    Enfraquecimento muscular do diafragma pélvico (SHERDING, 2008) com consequente ruptura das fáscias e músculos que envolvem essa região
    Cães: machos, inteiros, idosos são os mais acometidos (ACAUI et al., 2010)

  • Acometimento unilateral: mais comum (Ramirez et al (2015)
    Classificação de isquiática, caudal, ventral ou dorsal (RADLINSKY, 2015)
    Saco herniário a próstata, saculação, gordura retroperitoneal, flexura retal e bexiga (CORRÊA, 2008).

  • ANATOMIA

    ANATOMIA

    Períneo: parede que reveste a abertura caudal da pelve e fica ao redor dos canais urogenital e anal (MERIGHI, 2010; RADLINSKY, 2015)
    músculo elevador do ânus: localizado medialmente ao músculo coccígeo e lateralmente ao reto. Função: permitindo a abertura do canal anal (RADLINSKY, 2015)
    músculo obturador interno: origem no ísquio e púbis. Função: rotação externa do membro pélvico (MILLER, 2002)
    músculo coccígeo: origem na espinha isquiática. Função: flexão da cauda lateralmente (KONIG; LIEBICH; MAIERL, 2016)

  • (1) M. Elevador do ânus; (2) M. Coccígeo; (3) M. Glúteo superficial; (4) M. Obturador interno; (5) Tuberosidade isquiática; (6) Nervo femoral; (7) Nervo perineal; (8) Artéria do pênis; (9) M. retrator do pênis; (10) Artéria ventral do períneo; (11) Nervo retal caudal; (12) Nervo pudendo e artéria pudenda interna; (13) M. Esfíncter anal externo.

    Fonte: BELLENGER; CAFIELD, 2003 (adaptação)

  • patogenia

    patogenia

    não é completamente esclarecida (HUNT, 2007; SHERDING, 2008)
    Constipação, tenesmo, atrofia muscular, afecções intestinais, alterações hormonais (HEDLUND; FOSSUM, 2008)

  • Sinais clínicos

    Sinais clínicos

    Estrangúria, tenesmo, disquezia (SHAUGHNESSY; MONNET, 2015), anúria e disúria
    Principal: aumento de volume em região perineal (DONE et al., 2010)
    Retroflexão da bexiga: quadro de emergência (abordar e descomprimir) (TOBIAS, 2011).

  • diagnóstico

    diagnóstico

    história clínica
    Radiografias simples: posição da próstata, bexiga (RADLINSKY, 2015) e intestino delgado (DUPRÉ; BRISSOT, 2014)
    Ultrassonografia: identificar o reto deslocado, gordura ou a bexiga repleta (GRAHAM; MCALLISTER; KEALY, 2012)
    Reto: deve ser esvaziado de forma manual, de modo a permitir a palpação retal: um dos exames mais importantes para identificar as estruturas que formam a hérnia (TOBIAS, 2011; DUPRÉ; BRISSOT, 2014)

  • Figura: Exames realizados em um animal com hérnia perineal. A) Imagem radiográfica de um cão evidenciando o conteúdo herniário (seta). B) Exame retal

    Fonte: RIBEIRO, 2010 (adaptação)

  • tratamento

    tratamento

    CLÍNICO:
    aliviar as manifestações, impedir a obstrução e o estrangulamento de vísceras, corrigir os fatores que desencadeiam as alterações anatômicas (TOBIAS, 2011).
    estimulantes do peristaltismo, osmóticos, óleo mineral, emolientes e laxantes para que a fezes sejam eliminadas com mais facilidade e não se acumulem (DUPRÉ; BRISSOT, 2014)
    manejo dietético: alto teor de fibra e baixo nível de gordura (TOBIAS, 2011).

  • TRATAMENTO

    TRATAMENTO

    CIRÚRGICO
    tratamento permanente (SCHEFFER; ATALLAH, 2013).
    Técnicas: herniorrafia perineal tradicional (HEDLUND; FOSSUM, 2008), transposição músculos semitendinoso (BARBOSA et al.; 2015), glúteo superficial (BELLENGER & CANFIELD, 2003) e obturador interno (TOBIAS, 2011)
    implantes biológicos ou sintéticos (ZERWES et al.; 2011)
    Associar ou não colopexia e deferentopexia


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