Curso Online de Espécies Reativas e Antioxidantes
A produção de espécies reativas é parte integrante do metabolismo e está presente em condições normais, notadamente nos processos fisioló...
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ESPÉCIES REATIVAS E ANTIOXIDANTES
https://www.imparcial.com.br/noticias/5-informacoes-sobre-ero-e-antioxidantes,51829 -
INTRODUÇÃO
Um radical livre é definido como um átomo, íon ou molécula que possui um ou mais elétrons não pareados no orbital mais externo. A presença de elétrons livres confere a estes radicais uma grande instabilidade química. Eles são altamente reativos, reagindo rapidamente por exemplo,com lipídios, proteínas e ácidos nucléicos.
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Radicais livres podem iniciar reações em cadeia que levam a formação de novos radicais, ampliando sua capacidade de produzir lesões.
Existem espécies não radicalares que podem agir semelhantemente aos radicais livres. O conjunto de radicais livres e essas espécies é chamado de espécies reativas.
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Uma das teorias sobre o envelhecimento mais aceitas na literatura atual e que fornece um tema central na biologia do envelhecimento é a “Teoria do estresse oxidativo”. Esta teoria, originalmente designada inicialmente por “Teoria dos radicais livres” é baseada nos radicais livres como agentes causais no processo de envelhecimento, defendendo que a reação entre o EXCESSO de radicais livres de oxigênio é responsável pelas alterações associadas ao envelhecimento.
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As espécies reativas , algumas das quais não são radicais livres, contribuem para a acumulação de danos oxidativos nos constituintes celulares, podendo provocar danos diretos a macromoléculas, tais como proteínas, lipídios e ácidos nucleicos. Por conseguinte, uma versão mais moderna desta visão foi denominada "teoria do estresse oxidativo", a qual defende que a acumulação progressiva e irreversível de danos oxidativos causados por espécies reativas que acompanha o envelhecimento leva a alterações funcionais, a condições patológicas e até mesmo a morte.
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O químico Linus Pauling foi o primeiro a propor que o oxigênio pode ser convertido a superóxido por uma variedade de modos e que poderia ser importante na fisiologia. Pode portanto atribuir o nascimento do campo da biologia dos radicais livres em parte aos trabalhos pioneiros de Pauling na década de 1920.
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Em 1954, Rebeca Gerschman demonstrou que em altas pressões de O2 e na presença de raio X era aumentada a letalidade de camundongos e que radioprotetores como a glutationa proporcionavam uma maior resistência à morte dos camundongos submetidos a este ambiente oxidante. O raio X transforma a água num radical muito tóxico e o excesso de oxigênio também pode estimular a formação de radicais livres.
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Num artigo publicado em 1956, Harman observou que os radicais livres aumentam com a atividade metabólica crescente e estão relacionados a alterações nas reações biológicas de oxidação/redução. Sugeriu também que o envelhecimento devido às doenças degenerativas associadas a eles poderiam ser atribuídos aos efeitos colaterais dos radicais livres sobre os constituintes celulares e que os antioxidantes poderiam ter um papel muito importante na proteção contra as lesões oxidativas desses radicais.
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No final da década de 1960, Irwin Fridovich postulou que um dos mais importantes oxidantes nas células pudesse ser o superóxido (O2 -), que se origina como consequência da redução univalente do oxigênio molecular. Ele propôs que o superóxido poderia ter importante para a biologia e medicina devido à sua capacidade de aumentar a atividade de radicais livres dentro de sistemas celulares e também devido a existência da enzima superóxido dismutase (SOD), a qual elimina via dismutação o radical livre superóxido.
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Evidentemente, a demonstração da existência de enzimas em seres vivos que usam um radical livre como substrato implica na aceitação de que os radicais livres são formados neles.
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A evolução do conhecimento sobre radicais livres no meio biológico iniciou-se com a descoberta de enzimas cujos substratos são radicais livres, seguido da identificação das vias metabólicas geradoras de tais espécies e da detecção dos efeitos deletérios nas células e tecidos provenientes do excesso de radicais livres. Depois disso veio a associação entre radicais livres e algumas patologias e a participação deles em vias de sinalização celular.
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Capítulos
- INTRODUÇÃO
- ESPÉCIES REATIVAS
- IMPORTÂNCIA FISIOLÓGICA DAS ESPÉCIES REATIVAS
- RADICAL SUPERÓXIDO
- RADICAL HIDROXILA
- PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO
- ÓXIDO NÍTRICO
- PEROXIDAÇÃO LIPÍDICA
- INFLAMAÇÃO
- ATEROSCLEROSE
- CÂNCER
- ESPÉCIES REATIVAS E PELE
- ESPÉCIES REATIVAS E DANOS CEREBRAIS
- DIABETES
- ESPÉCIES REATIVAS E ENVELHECIMENTO
- ANTIOXIDANTES
- GLUTATIONA
- ENZIMAS ANTIOXIDANTES
- TIORREDOXINA
- VITAMINA E
- VITAMINA C
- COENZIMA Q-10
- FLAVONÓIDES
- ÁCIDO LIPÓICO
- CAROTENOIDES
- ALGUNS MECANISMOS DE COMO TENTAR DIMINUIR A INCIDÊNCIA DO ESTRESSE OXIDATIVO
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS