Curso Online de CUIDADOR DE IDOSOS
CURSO DE CUIDADOR DE IDOSOS ? CARGA HORÁRIA DE 108 HORAS ? CURSO MAIS COMPLETO EM CONTEUDO VOLTADO A SAÚDE DO IDOSO - PROFESSOR COM EXPER...
Continue lendoAutor(a): Escola Victorious
Carga horária: 108 horas
Por: R$ 23,00
(Pagamento único)
Mais de 40 alunos matriculados no curso.
Avaliação dos alunos: 1 no total
- Hosana Graciela Dos Santos Freitas
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CURSO DE CUIDADOR DE IDOSOS
Juliede de almeida coelho
Enfermeiro especialista em enfermagem em geriatria e gerontologia
Especialista em DOCÊNCIA EM GERONTOLOGIA E SAÚDE MENTAL
Especialista em DOCÊNCIA EM ENSINO SUPERIOR E ENFERMAGEM
ESPECIALISTA EM DOCÊNCIA EM CIÊNCIAS DA SAÚDE
ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO HOSPITALAR108 HORAS DE CURSO
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Modulo 1 psicologia do envelhecimento humano
Ao longo da história da humanidade buscou-se uma vida longeva. Elixires, poções, benzeduras e um sem fim de práticas almejavam a longevidade, mirava-se inclusive a eternidade. Diante do desenvolvimento científico e tecnológico, tais práticas sofreram transformações, outras tantas foram criadas e tem-se conseguido números importantes ao se tratar de longevidade. Entretanto, as conquistas no âmbito da longevidade não foram acompanhadas por condições favoráveis para a experiência da longevidade que é a velhice.
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Aspectos Psicológicos do/no Envelhecimento
Neurologicamente, o processo de envelhecimento concentra-se na redução da rede neuronal e dendrítica, o que implica alterações nos tempos de reação, raciocínio, agilidade e mobilidade do idoso (ARANHA, 2007). Ou seja, nada diferente das perdas de outros órgãos que compõe o organismo humano que envelhece. Este mesmo autor propõe que pensar na psicologia do velho, ou seja, seu funcionamento psíquico é analisar um conjunto de traços e mecanismos que intervêm habitualmente no envelhecimento: tendência a desinteressar-se pelo mundo e pelos outros; tendência ao recolhimento narcísico; perda das capacidades de sublimação; repressão para etapas pré-genitais do desenvolvimento; tendência ao ciúme, ligado à frustração. Ou, ao contrário: atitudes maníacas ou de recusa, acompanhadas, frequentemente, umas e outras, de uma idealização da infância. Oposta, qual um baluarte, à tomada de consciência do perigo de aniquilamento evocado pela morte. Destarte, falar da psicologia do velho é falar da proximidade da finitude e da angústia que tal fato gera para o sujeito psíquico. Tem-se que a superação desta angústia estará diretamente relacionada com os recursos desenvolvidos para elaboração de perdas e lutos ocorridos ao longo da vida e que aumentam com o passar do tempo de vida -
Desta forma, pode-se afirmar que a maior ou menor capacidade para lidar com situações difíceis dependerá do grau de maturidade, autoestima, tolerância à frustração e da capacidade de envolver-se e investir em objetos substitutivos. Caso essa maturidade não tenha ocorrido, o idoso terá mais chances de apresentar um psiquismo disfuncional na tentativa de solucionar os conflitos emocionais. Gavião (1996) destaca que ao longo do processo de envelhecimento, o aparelho psíquico, também, sofre um processo de diminuição de suas capacidades o qual pode ser traduzido em uma fragilização do ego devido às pressões da realidade; há um afrouxamento do superego, pelas experiências acumuladas durante a vida e pela proximidade da morte e ocorre uma reemergência de demandas do id, havendo flexibilidade de valores morais. A involução do aparelho psíquico produz efeitos na maneira de ver o mundo e viver no mundo, de modo que se tornam comuns as queixas psíquicas a respeito do próprio corpo, denunciando uma inter-relação dos problemas físicos e emocionais. Da mesma forma, a perda de uma identidade corporal, uma vez que o corpo deixa de ser fonte de prazer e passa a ser depositário de dor, justifica o descaso com a higiene e pouca adesão a tratamentos e prescrições. Afinal, por que cuidar de um corpo que é feio e dói? Uma pergunta corrente dos idosos “mal-envelhecidos”.
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Diante de tais evidências é possível pensar desdobramentos psicopatológicos no envelhecimento. Aranha (2007) destaca três quadros típicos no atendimento de idosos. O primeiro destaca os quadros de depressão. Diante de perdas e da sensação de impotência em lidar com frustrações e culpas, e ainda, da dificuldade em engajar-se em investimentos no mundo externo, o idoso deprime. Outro quadro presente é de ansiedade como angústia inconsciente por medo do aniquilamento e da fragmentação que passa a ser maior do que o medo da própria morte. Por fim, os quadros demenciais associados à deterioração neurológica, mas também a mecanismos psicológicos pouco funcionais que não conseguiram criar uma nova subjetividade reorganizadora das instâncias envolvidas no envelhecimento e perdas vividas. Diante disso, uma senescência psíquica está diretamente relacionada com uma boa adaptação do indivíduo, ou seja, a possibilidade de encontrar satisfação de viver apesar dos enfrentamentos de perdas ou do estado de doença, o que dependerá do funcionamento psíquico (NERI, 2001; GAVIÃO, 1996). Por sua vez, a senilidade psíquica está relacionada não somente com psicopatologias presente na velhice, mas, também, àquelas existentes antes mesmo do início do processo de envelhecimento. É importante destacar, conforme Neri (2001, 2001a), que o domínio psicológico pode atuar como atenuante e adaptativo frente às perdas e a depreciação organísmica presente no processo de envelhecer, dependendo exclusivamente da qualidade de seu funcionamento e manutenção.
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Neurologicamente, o processo de envelhecimento concentra-se na redução da rede neuronal e dendrítica, o que implica alterações nos tempos de reação, raciocínio, agilidade e mobilidade do idoso (ARANHA, 2007). Ou seja, nada diferente das perdas de outros órgãos que compõe o organismo humano que envelhece. Este mesmo autor propõe que pensar na psicologia do velho, ou seja, seu funcionamento psíquico é analisar um conjunto de traços e mecanismos que intervêm habitualmente no envelhecimento: tendência a desinteressar-se pelo mundo e pelos outros; tendência ao recolhimento narcísico; perda das capacidades de sublimação; repressão para etapas pré-genitais do desenvolvimento; tendência ao ciúme, ligado à frustração. Ou, ao contrário: atitudes maníacas ou de recusa, acompanhadas, frequentemente, umas e outras, de uma idealização da infância. Oposta, qual um baluarte, à tomada de consciência do perigo de aniquilamento evocado pela morte. Destarte, falar da psicologia do velho é falar da proximidade da finitude e da angústia que tal fato gera para o sujeito psíquico. Tem-se que a superação desta angústia estará diretamente relacionada com os recursos desenvolvidos para elaboração de perdas e lutos ocorridos ao longo da vida e que aumentam com o passar do tempo de vida. Desta forma, pode-se afirmar que a maior ou menor capacidade para lidar com situações difíceis dependerá do grau de maturidade, autoestima, tolerância à frustração e da capacidade de envolver-se e investir em objetos substitutivos. Caso essa maturidade não tenha ocorrido, o idoso terá mais chances de apresentar um psiquismo disfuncional na tentatitva.
- Modulo 2 Idoso e seu contexto
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Envelhecer e o seu processo
As repercussões do envelhecimento para a sociedade são consideráveis, especialmente no que diz respeito à saúde. Com o aumento da longevidade, o desafio é viver mais, de forma mais saudável e com maior qualidade de vida, o que aponta para a importância do desenvolvimento de políticas públicas que propiciem a autonomia, independência e um viver saudável.
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A grande maioria dos países no mundo vem apresentando o envelhecimento populacional como característica demográfica. Apesar de o envelhecimento não iniciar na adultês, mas ao longo de toda a vida, é somente quando as pessoas estão perto dos 60 anos de idade que as características desse processo se tornam mais evidentes. Estudos sobre a percepção do envelhecimento são fundamentais para o planejamento de políticas públicas, pois o comportamento das pessoas está relacionado com essas percepções e ao valor que é dado a elas
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A percepção das pessoas sobre sua saúde tem impacto importante sobre a saúde e o processo de envelhecimento, sendo preditora de um estilo de vida. A auto percepção é multidimensional e influenciada pela capacidade do indivíduo responder às demandas da vida cotidiana. O conhecimento sobre a auto percepção de saúde, entendida como a interpretação que a pessoa faz dos conhecimentos adquiridos e da experiência vivida, é um importante índice para avaliar o estado de saúde de uma pessoa, pois contempla a dimensão física e emocional e influencia na sua capacidade funcional. Pode também ser um preditor para a mortalidade.
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A avaliação da percepção sobre a saúde envolve aspectos subjetivos e objetivos, sendo que os primeiros se relacionam ao modo com que as pessoas sentem e julgam suas próprias vidas. Uma percepção negativa sobre a própria saúde pode ser proveniente de dores, desconfortos, mal-estar e estar relacionada com fatores sociais, culturais, psicológicos e ambientais. Estudos sobre percepção em saúde têm demonstrado que mulheres, pessoas de maior idade com baixa escolaridade e negros têm referido mais frequentemente seu estado de saúde como negativo. Em função da importância de pesquisas que investiguem sobre auto percepção.
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Capítulos
- Curso de Cuidador de Idosos
- Modulo 1 - Psicologia do Envelhecimento Humano
- Modulo 2 - Idoso e seu Contexto
- Modulo 3 - Gerontologia, Geriatria e os Profissionais da Saúde
- Modulo 4 - O Cuidador de Idosos!
- Modulo 5 - Idosos e seus Direitos
- Modulo 6 - Alimentação Saudável para o Idoso
- Modulo 7 - Envelhecimento Ativo
- Modulo 8 - Anatomia e Fisiologia Humana Básica
- Modulo 9 - Patologias do Envelhecimento
- Modulo 10 - Farmacologia Geral
- Modulo 11 - Biossegurança do Cuidador e do Idoso
- Modulo 12 - Técnicas de Cuidados Com a Pessoa Idosa
- Modulo 13 - Noções de Primeiros Socorros
- Modulo 14 - Doenças Contagiosas
- Modulo 15 - Curiosidades do Corpo Humano
- Modulo 16 - Terminologias da Área da Saúde
- Modulo 17 -Entendendo o SUS
- Modulo 18 - História das Grandes Enfermeiras e Conceitos de Cuidados Gerais
- JURAMENTO DO CUIDADOR DE IDOSOS