Curso Online de Estudo Radiológico do aparelho urinário
Neste curso abordaremos anatomia dos rins, Variações Anatômicas e Anomalias Congênitas dos Rins e dos Ureteres, Nefrocalcinose - Litíase ...
Continue lendoAutor(a): Radiologia Médica Online Ead
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- Thiago Souza De Oliveira
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RADIOLOGIA APARELHO URINÁRIO
RADIOLOGIA APARELHO URINÁRIO
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Revisão de anatomia:
Os rins estão situados no retroperitônio, na chamada loja renal, que, além do rim, é
composto pelo o espaço perirrenal, contendo gordura e as glândulas suprarrenais e
delimitada pela fáscia renal (fáscia de Gerota). Alias, todo o retroperitônio é subdividido por
fáscias, que limitam a disseminação de doenças, com inflamações, infecções e mesmo
tumores.
Aderida ao rim encontramos uma cápsula fibro-elástica, conectada à fáscia renal
através de trabéculas fibrosas, que atravessam a gordura perirrenal. No bordo lateral de
cada um dos rins, as camadas anterior e posterior da fáscia renal se fundem, o mesmo
ocorrendo na porção superior.
Na porção inferior do espaço perirrenal não se observa esta fusão das camadas da fáscia
renal, o que permite a possibilidade de comunicação entre o espaço perirrenal anterior e
posterior. Este aspecto anatômico permite que processos infecciosos e neoplásicos
disseminem-se para outros compartimentos do retroperitoneo.
Na porção medial dos rins está o hilo renal, formado por vasos, nervos e a pélvis
renal/ureter. O hilo renal se conecta a um espaço maior, intra-renal, chamado seio renal, que
contem os cálices, os vasos (arteriais, venosos e linfáticos) e gordura.2
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O parênquima renal apresenta uma camada externa – a córtex que contem
glomérulos e túbulos – e uma camada interna que contem as pirâmides. A córtex envolve as
pirâmides e se estende entre elas em direção ao seio renal, formando as colunas de Bertin.
O ápice das pirâmides converge para o seio renal e se projeta no interior dos cálices renais
formando as papilas.
Na fase embrionária, o broto reno-ureteral, que formará o aparelho urinário, está
situado na cavidade pélvica e com o crescimento do pólo caudal, os rins ”migram” para a
região lombar. Cerca de 10% da população nasce com malformações/anomalias do trato
urinário, na maioria das vezes relacionadas a alterações na posição e na forma, havendo,
mais raramente, á efeito de massa ou alterações no número dos rins e dos ureteres.
A parede da bexiga é composta por uma camada adventícia, três camadas de
musculatura não estriada (detrussor), uma camada submucosa e uma camada mucosa e
mede de 2 a 8 mm de espessura dependendo do grau de repleção. A região do trígono
possui características funcionais especiais quando comparada ao restante da bexiga. O
óstio ureteral está póstero-lateral em cada ângulo do trígono e o orifício uretral interno ocupa
o ápice, sendo esta a porção mais caudal da bexiga. -
O desenvolvimento de novas tecnologias de imagem e o refinamento dos métodos de
imagem uro-radiológicos já estabelecidos está acontecendo rapidamente.
Avanços importantes foram acrescentados à rotina de avaliação gênito-urinária,
especialmente na avaliação da doença litiásica (tomografia computadorizada helicoidal), nos
pacientes pediátricos (urografia por ressonância magnética) e nos pacientes portadores de
neoplasias (ressonância magnética com imagens de espectroscopia que aliam informações
sobre a forma e a função). -
Atualmente, os métodos de medicina nuclear, ultra-som, tomografia computadorizada
(TC) e ressonância magnética (RM), especialmente na uro-radiologia pediátrica, tem sido
mais usados para a identificação e manejo das doenças das vias urinárias, fornecendo
informações sobre o parênquima e a função renais, com técnicas que podem identificar a
diferenciação tecidual das lesões, demonstrar a dilatação pielo-calicial, determinar as
margens dos rins e dos espaços peri-renais.
Assim, a urografia excretora intravenosa convencional (UIV) perdeu a posição de exame de
referência no diagnóstico urológico, sendo ainda usada para identificar doenças dos
ureteres. -
Aspecto normal do rim direito:Ultra-Som.
EcoDoppler mostrando os vasos renais.
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Os exames de imagem também fornecem importantes informações sobre a
morfologia e a hemoperfusão (eco Doppler) dos rins, sendo imprescindível o conhecimento
prévio tanto dos aspectos anatômicos normais e das variações anatômicas, quanto das
anomalias congênitas, dos diversos transtornos do trânsito da urina (tipo cálculos,
compressões extrínsecas), das massas / tumores renais e de outras condições sistêmicas
que comprometem os rins (infecções, traumatismos, alterações relacionadas ao
envelhecimento e/ou decorrentes de doenças sistêmicas). -
Variações Anatômicas e Anomalias Congênitas dos Rins e dos Ureteres
Variações Anatômicas e Anomalias Congênitas dos Rins e dos Ureteres
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Um grande número de anomalias congênitas, de tamanho, forma, número, posição e
estrutura dos rins, dos ureteres, da bexiga e da uretra, podem ser encontrados em exames
de imagem. Muitas delas são raras, a maioria não tem grande importância clínica,
especialmente quando são achados de exame ou são diagnosticadas na vida adulta.
Coluna de Bertin proeminente, é uma variação anatômica que, pela maior
quantidade de parênquima presente naquela localização, pode simular massa intra-renal, às
vezes sendo necessárias mais de uma modalidade de imagem para distinguir esta
“hipertrofia focal do parênquima”, de uma massa renal verdadeira.Contornos lobulados do parênquima na porção intra-renal. (Ecografia).
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A persistência da lobulação fetal se apresenta como uma “ondulação” dos
contornos externos do rim, com espessura
de parênquima preservada, o que exclui a presença de sequelas de infecção.Aspecto externo de irregularidade do contorno renal em urografia excretora e no ultra-som de rim.
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Distúrbios de rotação são as anomalias congênitas mais freqüentes dos rins e
dentre elas, a mais comum, é a orientação anterior da pelve renal.Observe o defeito de rotação, bilateral;
Em A e B, defeito de rotação dos rins, com hipoplasia do rim dir.
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Capítulos
- RADIOLOGIA APARELHO URINÁRIO
- Variações Anatômicas e Anomalias Congênitas dos Rins e dos Ureteres
- Nefrocalcinose - Litíase Renal
- OBRIGADO FIM