Curso Online de ESPARADRAPOTERAPIA

TERAPIA DO ESPARADRAPO

Ft. Andréa de Abreu Costa

HISTÓRIA

A esparadrapoterapia é uma técnica que consiste na colagem de fitas adesivas sobre a pele, de diversas formas e direções, resultando na melhora do quadro álgico, contraturas, distensões, processos inflamatórios e outros, além de resultar no relaxamento das tensões musculares, diminuir edema, melhorar a mobilidade e o desempenho nas AVD’S.

Foi descoberta no Japão há cerca de 20 anos, por Nobutaka Tanaka, acupunturista, engenheiro e técnico em ortopedia, criou o método, enquanto colocava uma atadura em um esportista que havia torcido o tornozelo, ele observou que, dependendo da direção em que enrolava a faixa (horária ou anti-horária), havia uma diferença na rapidez e intensidade do alívio da dor. Percebeu ainda que, na maioria das vezes em que enrolava a atadura da extremidade para o centro, em direção à esquerda, mais facilmente se obtinha o alívio das dores, ocorria um relaxamento maior dos músculos e um aumento da força muscular.

No Brasil, a técnica está sendo difundida pelo médico japonês Tadamassa Yamada, que, desde 1996, vem utilizando com bastante sucesso. Formado em medicina por uma faculdade brasileira, o Yamada é o atual presidente da Escola Oriental de Massagem e Acupuntura (Eoma), fundada por seu pai, Tadamichi Yamada, há 23 anos.

Por se tratar de uma técnica relativamente nova, ainda não se sabe exatamente como ela funciona. Sabe-se, no entanto, que os princípios são os mesmos da acupuntura. Ou seja: o toque do esparadrapo sobre a pele estimula pontos pelos quais flui a energia vital, redirecionando-a e equilibrando seu fluxo.

Existem diversos tipos de terapias com fitas adesivas(Terapia do esparadrapo, esparadrapoterapia, taping terapia, spiral tape, bandagem funcional, kinesio taping), a spiral tape é a precursora, como dito anteriormente, que dá preferência a análise energética para definir os protocolos e locais da aplicação, outras linhas, como bandagem funcional e o RMA, costumam priorizar a fisiologia seguem protocolos conforme a patologia ou o ponto da dor.

As fitas adesivas não comprimem a pele; trata-se, na verdade, de um estímulo bastante suave, mas, na opinião do Yamada, possui efeitos mais rápidos e intensos que os da acupuntura.

Objetivos da técnica

Analgesia
Acelerar recuperação
Ativar a circulação
Regular a temperatura local
Aumento do AM
Promover equilíbrio muscular e energético
Proteger músculos e articulações
Estímulo proprioceptivo

Condições para qualidade da terapia

Material: esparadrapo comum (branco ou cor da pele) e tesoura com ponta arredondada.
Limpeza: visa retirar a oleosidade e resíduos da pele, hidratantes, o que facilitam a saída prematura do esparadrapo, é recomendado lavar a área com sabonete ou passar álcool e em seguida secar com pano ou papel toalha.
Sentido: preferencialmente das pontas ou laterais para o meio do corpo.
Colocação: picote o esparadrapo com a largura desejada (1), retire uma tira (2),aplique umas das pontas no local onde se deseja realizar o protocolo, deslize um dedo com pouca pressão sobre a tirinha p/ prende-la, no sentido já comentado(3), corte o esparadrapo após a colocação, tomando cuidado p/ não ferir a pele, é necessário que a aplicação seja feita com a tira já solta do rolo, para que não enrugue a pele(4).

Cuidado!

Não puxe a pele com o esparadrapo! Pode provocar ulcerações!

Permanência: orientar o paciente para retirar a fita após três dias ou nos casos de as dores aumentarem, sentir irritação na pele, ou que a aplicação comece a soltar.
Orientar quanto ao uso de roupas justas e os cuidados com o banho.
Utilizar a terapia somente após outras técnicas ( eletrotermofototerapia, massagem, mobilizações, etc).
Sensação do paciente após a aplicação: aumento ou diminuição da temperatura local, alívio imediato do quadro álgico de 70% a 100%, alívio progressivo da dor em até 72 horas.

Indicações

Distensões
Tendinites
Edemas
Dores musculares e articulares
Lesões desportivas
DORT
Sinergismo muscular

Contra-indicações

Fraturas
Luxações
Rupturas ligamentares e tendinosas
Ferimentos abertos
Pacientes alérgicos*
Gestantes
Crianças abaixo de 2 anos
Atenção especial para: idosos*, crianças, diabéticos e cardiopatas.

Tipos de malhas