Curso Online de Rotina para Cateter Venoso Central de Inserção Periférica em Neonatos
O cateter venoso central de inserção periférica (PICC), vem sendo utilizado em unidades neonatais com frequência cada vez maior, uma vez ...
Continue lendoAutor(a): Francisnei Freitas Santos
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- Juliana Oliveira Pacheco
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Rotina para Cateter
Venoso Central de
Inserção Periférica em
NeonatosFrancisnei Freitas Santos
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INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
O cateter venoso central de inserção periférica (PICC), vem sendo utilizado em unidades neonatais com frequência cada vez maior, uma vez que é um dispositivo com tempo de permanência prolongado e de fácil instalação, associado a um menor risco de complicações mecânicas e infecciosas.
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A competência técnica e legal para o Enfermeiro inserir e manipular o PICC encontra-se amparada pela Lei 7498/86 e o seu Decreto 94406/87, no seu artigo oitavo inciso I, alíneas c, g, h, e inciso II, alíneas b, e, h, i além das Resoluções: COFEN nº 240/2000 (Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem), Cap. III, das responsabilidades, nos seus artigos 16,17 e 18, COFEN nº 258/2001 (anexo I) e do parecer técnico COREN -RJ nº 09/2000 (anexo II), foi normalizada a inserção e a manipulação deste dispositivo pelo profissional enfermeiro.
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A Coordenação Estadual de Controle de Infecção Hospitalar elaborou a presente rotina, objetivando proporcionar aos profissionais de saúde (enfermeiros e médicos) conhecimentos necessários para: instalação, manuseio e atuação diante de possíveis complicações acerca do cateter percutâneo de inserção periférica bem como estimular a formação de equipes treinadas em inserção de PICC.
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DESCRIÇÃO DO PICC
DESCRIÇÃO DO PICC
É um dispositivo vascular de inserção periférica com localização central, com lúmen único ou duplo. São constituídos de poliuretano ou silicone, sendo os de silicone mais flexíveis e em sua maioria inertes (causando menor irritação à parede dos vasos e interação medicamentosa). Possuem parâmetros como: calibre, comprimento, diâmetro interno, diâmetro externo e priming (volume interno), que estão especificados em tabelas de conversão que devem acompanhar o produto. Estes dispositivos podem ser encontrados em duas formas de apresentação:
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Kit completo: campos cirúrgicos, torniquetes, fita métrica, soluções antissépticas, agulha introdutória, tesoura ou guilhotina, seringas, pinça auxiliar para inserção, gases, adesivos transparentes e cateter.
Mini Kit: fita métrica, agulha introdutória e cateter. -
INDICAÇÕES
INDICAÇÕES
Obter e manter acesso venoso profundo por tempo prolongado;
Ministrar soluções hiperosmolares (ex: nutrição parenteral, solução glicosada em concentração maior que 12,5%, aminas vasoativas);
Ministrar soluções vesicantes e irritantes. -
CONTRAINDICAÇÕES
CONTRAINDICAÇÕES
Ministrar grandes volumes “em bolus” e sob pressão;
Difícil acesso venoso periférico por punções repetidas com formação de hematoma e trombo;
Lesões cutâneas no local da inserção. -
VANTAGENS Relacionadas aos pacientes:
VANTAGENS Relacionadas aos pacientes:
Manter preservados demais acessos venosos;
Menor risco de infecção em relação a outros dispositivos vasculares centrais;
Melhor hemodiluição das drogas, diminuindo a agressão ao sistema vascular;
Não há risco de trombose de sistema porta;
Menor desconforto e dor para o paciente;
Menor restrição da mobilidade;
Diminuição do estresse do paciente. -
Relacionadas à equipe / instituição
Relacionadas à equipe / instituição
Maior facilidade de inserção/manuseio quando comparado com outros dispositivos vasculares;
Diminuição do estresse da equipe pelas punções repetitivas;
Maior relação custo/benefício. -
INSERÇÃO DO CATETER
INSERÇÃO DO CATETER
Veias preferenciais para inserção: basílica, cefálica, ou mediana cubital.
Características das veias escolhidas: palpáveis, calibrosas, e “retas” o suficiente para a inserção e adequação da agulha introdutória.
A pele sobrejacente à veia escolhida deverá estar íntegra e não apresentarESCOLHA DO ACESSO VENOSO
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Capítulos
- INTRODUÇÃO
- DESCRIÇÃO DO PICC
- INDICAÇÕES
- CONTRAINDICAÇÕES
- VANTAGENS Relacionadas aos pacientes:
- Relacionadas à equipe / instituição
- INSERÇÃO DO CATETER
- sinais de:
- LOCALIZAÇÃO DO CATETER PICC (CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA)
- CATETER DE LINHA MÉDIA
- ESCOLHA DO CATETER
- MATERIAL NECESSÁRIO
- RECURSOS HUMANOS
- TÉCNICA DE INSERÇÃO
- Medidas prévias à inserção do PICC
- Procedimento de inserção do PICC
- Fixar o cateter da seguinte forma:
- OBSERVAÇÕES DURANTE A INSERÇÃO DO CATETER
- Medidas imediatas à inserção do PICC
- MANUTENÇÃO DO CATETER
- PERMEABILIZAÇÃO DO CATETER DIÁRIA
- SEMANAL
- AVALIAÇÃO DO SÍTIO DE PUNÇÃO
- Técnica
- CURATIVO
- Trocas subsequentes
- Material Necessário
- Procedimento
- EQUIPO
- OBSERVAÇÕES GERAIS PARA MANUSEIO DO CATETER
- REGISTROS
- DIARIAMENTE
- RETIRADA DO CATETER
- TÉCNICA DE RETIRADA
- Procedimento
- OBSERVAÇÕES EM CASO DE RESISTÊNCIA À RETIRADA DO CATETER
- OBSERVAÇÕES NA SUSPEITA DE INFECÇÃO RELACIONADA AO CATETER
- COMPLICAÇÕES DURANTE A INSERÇÃO
- NAS PRIMEIRAS 24 HORAS
- COMPLICAÇÕES TARDIAS (após 24 horas)
- NÃO INFECCIOSAS
- DURANTE A RETIRADA
- BIBLIOGRAFIA BRASIL, COFEN. Lei nº 7.498, 25 de junho de 1986; BRASIL, COFEN. Decreto nº 94.406, 08 de junho de 1987; BRASIL, COFEN. Decreto nº 240, 30 de agosto de 2000; BRASIL, COFEN. Resolução nº 254, 12 de julho de 2001; BRASIL, COFEN. Resolução nº 258, 12 de julho de 2001; BRASIL, COREN/RJ. Parecer técnico nº 09, 15 de dezembro de 2000; BIVINS MH, CALLAHAN MJ. Position-dependent Ventrcular Tachycardia related to a Peripherally Inserted Central Catheters. Clin Proc 2000;75 (4): 414-16; BROWN J. Peripherally Inserted Central catheters. In: Tenenbaun, L. ? Cancer Chemotherapy and Biotherapy. A Reference Guide.2need. Philadelphia: W.B. Saunders,1994; 429-445
- ANEXOS Parecer Técnico nº 09/2000-12-13 ?COREN
- Nas anotações diárias:
- Observações diárias:
- Conclusão: