Curso Online de Introdução à Enfermagem Forense

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Quanto mais aprofundar seus conhecimentos mais se diferenciará dos demais.
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A aprendizagem não se faz apenas no momento em que está realizando o curso, mas sim durante todo o dia-a-dia. Ficar atento às coisas que estão à sua volta permite encontrar elementos para reforçar aquilo que foi aprendido.
Critique o que está aprendendo, verificando sempre a aplicação do conteúdo no dia-a-dia. O aprendizado só tem sentido quando é efetivamente colocado em prática.

Introdução

A especialidade forense abrange diversas áreas de competência, incluindo atenção as vítimas de violência, desastres de massa, sistema prisional e psquiátrico, entre outros (ABEFORENSE, 2015). Dentre estes, a violência tornou-se um grande problema social e tem crescido alarmando a sociedade, fazendo com que os países gerassem políticas governamentais, além do aperfeiçoamento da ciência forense onde trabalha junto ao público em casos de violência e a justiça, contribuindo com entregas de vestígios.

Neste contexto, devido ao número elevado de violência e a necessidade de assistência às vítimas e a suas famílias, a Enfermagem Forense foi reconhecida nos Estados Unidos da América em 1992 e no Brasil foi regulamentada através do decreto do COFEN desde 2011, através da resolução nº 389, de outubro de 2011 (COFEN, 2017). Na atuação clínica do enfermeiro existem aspectos que se identificam com a ciência forense, como exemplo a preservação de vestígios na vítima/agressor ou no local para investigação (SANTOS et al., 2017).

A Associação Brasileira de Enfermagem Forense (ABEFORENSE) esteve junto ao Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) na Resolução 0556/2017 que regulamenta a atuação da enfermagem forense no Brasil, a ABEFORENSE protocolou no COFEN em Janeiro de 2017 a solicitação do parecer relacionado ao campo de atuação da Enfermagem Forense no Brasil, acreditando na importância dessa especialidade a Associação solicitou o parecer técnico da Câmara Técnica de Legislação e Normas do Conselho Federal de Enfermagem (CTLN) para análise do campo de atuação da enfermagem no Brasil (ABEFORENSE, 2015).

Um enfermeiro forense é responsável por prestar assistência especializada a vítimas dos mais variados tipos de violência e aos agressores, devem estar preparados para lidar com os traumas físicos, psicológicos e sociais de cada caso ou desastre de massa. Além disso, devem dominar o conhecimento sobre os sistemas legais, recolher provas, prestar depoimentos em tribunais.

O cuidado de enfermagem às vítimas de violência deve promover segurança, acolhimento, respeito e satisfação das suas necessidades individuais. Portanto, o seu atendimento deve ser planejado e pautado nas políticas públicas de saúde, na legislação vigente e baseado nos instrumentos básicos de enfermagem. Esta tríade torna-se fundamental para a segurança das vítimas, evitando a revitimização, e, minimizando assim agravos futuros.

Para se tornar um enfermeiro forense é preciso ser bacharel em Enfermagem e portador do título de especialização, mestrado ou doutorado em enfermagem forense emitido por Instituição de Ensino Superior (IES) reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC), ou concedido por Sociedades, Associações ou Colégios de Especialistas, registrado no âmbito do Sistema COFEN/Conselho Regional de Enfermagem (CORENs), de acordo com a Resolução COFEN 389/2011 (ABEFORENSE, 2015).

A Enfermagem forense caracteriza-se como uma nova especialidade que vincula o saber científico se destacando em investigações de criminalidades, acredita-se que é preciso ter conhecimento científico para se cumprir com êxito essa responsabilidade (SOARES e BENITO, 2016). Dessa maneira, é importante que este profissional tenha o conhecimento adequado para identificar violência humana criminosa e através da sua intervenção, ajudar a promoção de justiça (SOARES e BENITO, 2016).

A enfermagem forense presta assistência aos mais diversos tipos de violências que ocorrem tanto com familiares quanto com os agressores, assim os profissionais dessa especialidade devem estar preparados para lidar com traumas físicos, psicológicos, sociais, entre outros, além do mais, devem conhecer os sistemas legais, saber recolher provas, e prestar depoimentos em tribunais (MACHADO, 2019).

Os profissionais de saúde são os primeiros a prestarem o atendimento a vítima de violência, sendo necessário que esses profissionais tenham o determinado conhecimento multidisciplinar para realizar o atendimento, sobretudo os enfermeiros que são responsáveis pelo atendimento inicial, a triagem da vítima (SANTOS et al., 2017). A relação entre o enfermeiro e a vítima auxilia para o detalhamento da situação, com isso, contribui com a área da justiça, cooperando com o exame forense (SANTOS et al., 2017).

Por fim, a enfermagem Forense tem como objetivo averiguar toda a investigação criminal sendo uma especialidade recente mas com ascensão no Brasil despertado grande notoriedade entre os enfermeiros que buscam conhecimento nessa especialidade (COREN, 2019). A área da enfermagem forense se expande a vários locais, variando de hospitais a Tribunal de Justiça, atuado também como educação preventiva e de reabilitação em unidades de emergência, entre outras áreas, devendo receber treinamento específico (SILVA e SILVA, 2009). Desta forma, o objetivo do presente estudo é descrever a atuação do enfermeiro na enfermagem forense.

História Da Enfermagem Forense