Curso Online de Formação em Auxiliar em Serviços Gerais - Especialista em Higienização Hospitalar

Profª. Enfª. Gabriela Detrano
Enfermeira Especialista em:
Higienização, Hotelaria Hospitalar e Segurança do Paciente
Auditoria em Serviços de Saúde
Nefrologia
Gestão com Profissionais da Saúde e Auxiliares à Saúde

O auxiliar em serviços gerais atua em todos os âmbitos ligados a limpeza, higienização, jardinagem, manutenção, reparos em geral de áreas comuns para acesso ao público de diversos segmentos de instituições. E este curso visa te formar em auxiliar em serviços gerais especialista em higienização hospitalar, ou seja, atuará no meio intra hospitalar, que principalmente agora com a pandemia as instituições de saúde estão buscando com exigência profissionais que entendam de infecção e proliferação de patógenos, como combatê-los e principalmente ter noções de segurança do paciente. Por isso é importante dar um “up” na sua formação para que nas entrevistas seu currículo tenha visibilidade e destaque para garantir sua vaga. Este conteúdo é bastante explicativo e completo com todas as informações que você precisa saber para aprender e ter boa colocação no mercado de trabalho.

A formação acadêmica exigida vai depender da região, há regiões que contratam pessoas com o ensino fundamental incompleto / analfabetas e têm regiões que contratam com o ensino médio completo ou incompleto. O que fará seu diferencial são cursos livres cursados como por exemplo, este. Aproveite esse curso porque para se destacar no mercado de trabalho que é cada vez mais competitivo é necessário ter conhecimento e certificar o seu conhecimento e como recrutadora posso afirmar que um profissional com formação está bem mais a frente que os outros que não tem e possivelmente a sua vaga é garantida.

Atualmente, principalmente com a pandemia do COVID-19 e suas variantes o ambiente em serviços de saúde tem sido o centro das atenções para implemento de planos de ações relacionado a minimização da disseminação de microrganismos. Segundo Rutala (2004), as superfícies limpas e desinfetadas conseguem reduzir em cerca de 99% o número de microrganismos, enquanto as superfícies que foram apenas limpas os reduzem em 80%.
As mãos são as maiores condutoras de microrganismos e responsáveis pela infecção hospitalar e para minimizar essa proliferação é necessários que os profissionais engajados no processo de atendimento ao cliente higienizem as mãos constantemente.

Há duas maneiras para higienizar as mãos, uma é com água e sabão e a outra é com álcool a 70%, a apresentação do álcool a 70% pode depender do fabricante (gel, solução, espuma, etc) mas todas são eficazes no processo. A indicação que se higienize as mãos com álcool a 70% é quando as mãos não estão sujas visivelmente ou com aspecto colante. Se as sujeiras estiverem visíveis deverá ser necessária a higienização com água e sabão.
A indicação que se higienize com água e sabão é quando:
Quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue ou outros fluidos corporais;
Ao iniciar o turno de trabalho;
Antes e após remoção de luvas;
Antes e após uso do banheiro;
Antes e depois das refeições;
Após término do turno de trabalho;
Após várias aplicações consecutivas de produto alcoólico para as mãos.

São microrganismos resistentes a diferentes classes de antimicrobianos testados em exames microbiológicos, ou seja, são resistentes a antibioóticos. Consideradas como importante causador de infecção hospitalar pela fácil transmissibilidade de uma pessoa à outra por meio do contato das mãos e de materiais contaminados. Esses patógenos ficam na superfície até por meses caso não haja a higienização adequada, por isso é importante contratar somente profissionais que tem essa formação, citamos alguns: Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA, methicillin-resistant Staphylococcus aureus) e Enterococos resistente à vancomicina (VRE, vancomycin-resistant enterococci) e outros.

Imagem: https://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/paciente_hig_maos.pdf

Vários fatores favorecem a contaminação do ambiente dos serviços de saúde, e (GARNER, 1996; OLIVEIRA, 2005) cita:
Mãos dos profissionais de saúde em contato com as superfícies.
Ausência da utilização de técnicas básicas pelos profissionais de saúde.
Manutenção de superfícies úmidas ou molhadas.
Manutenção de superfícies empoeiradas.
Condições precárias de revestimentos.
Manutenção de matéria orgânica.

Por esses agentes serem responsáveis pelo maior índice de mortalidade no meio intra hospitalar, faz-se necessária a elaboração de protocolos rigorosos de limpeza e desinfecção. (HINRICHSEN,2004; ASSAD COSTA, 2010) ressaltou medidas utilizadas para minimizar a proliferação de patógenos, são:
Evitar atividades que favoreçam o levantamento das partículas em suspensão, como o uso de aspiradores de pó (permitidos somente em áreas administrativas);
Não realizar a varredura seca nas áreas internas dos serviços de saúde; as superfícies (mobiliários em geral, pisos, paredes e equipamentos, dentre outras) devem estar sempre limpas e secas;

Remover rapidamente matéria orgânica das superfícies;
Retirar flores ou jarros de flores dos locais de assistência à saúde;
Isolar áreas em reformas ou em construção, utilizando tapumes e plástico.
Em caso de reformas internas deve-se realizar o isolamento da obra por meio de barreiras herméticas devido à grande quantidade de detritos, poeira e fungos, essa conduta será desenvolvida pelo encarregado ou supervisor de higienização e terá auxílio do corpo de auxiliares em serviços gerais.