Curso Online de ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PARTO HUMANIZADO
ASO parto é definido como o processo no qual os produtos da concepção são expelidos do útero para o ambiente externo, a partir da 22ª sem...
Continue lendoAutor(a): Gerlania Oliveira Do Nascimento
Carga horária: 5 horas
Por: R$ 23,00
(Pagamento único)
Mais de 30 alunos matriculados no curso.
Avaliação dos alunos: 2 no total
- Maria Jainy Alves Da Cunha
- Wanessa Kristina Araujo Da Silva Teixeira Fontes Goulart
- Aqui você não precisa esperar o prazo de compensação do pagamento para começar a aprender. Inicie agora mesmo e pague depois.
- O curso é todo feito pela Internet. Assim você pode acessar de qualquer lugar, 24 horas por dia, 7 dias por semana.
- Se não gostar do curso você tem 7 dias para solicitar (através da pagina de contato) o cancelamento ou a devolução do valor investido.*
- Adquira certificado ou apostila impressos e receba em casa. Os certificados são impressos em papel de gramatura diferente e com marca d'água.**
** Material opcional, vendido separadamente.
Modelo de certificados (imagem ilustrativa):
-
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PARTO HUMANIZADO
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PARTO HUMANIZADO
Facilitadora:Gerlania Nascimento
-
O parto
O parto
O parto é definido como o processo no qual os produtos da concepção são expelidos do útero para o ambiente externo, a partir da 22ª sem
É dividido em fases, períodos ou estágios clínicos:
Dilatação (pré-parto): do início do trabalho de parto (contrações) até a dilatação completa do colo
Expulsão ou período expulsivo (parto): da dilatação total até a saida do feto
Delivramento/secundamento/dequitação: da saida do feto até a saida da placenta e dos anexos
Periodo de Greenberg (pós-parto): até 2h após o parto -
Início do trabalho do parto
Início do trabalho do parto
Sinais de TP:
Dilatação e amolecimento cervical: de 0 a 10cm; grosso/mole; apagado
Contratilidade uterina regular: mínimo de 2-3 metrossístoles com duração de 30-40” em 10min (Ex. 2:40”:10’)
Perda do tampão mucoso
Rompimento de membranas: perda de líquido amniótico
Falso TP: contrações irregulares (não confundir com Braxton-Hicks, que são indolores), fracas, que podem ser suspensas com medidas de conforto; cérvice mole mas sem apagamento, sem dilatação, sem perda do tampão -
Subdivisões da fase de dilatação
Subdivisões da fase de dilatação
Fase de latência (0 a 3cm): mulher está calma, feliz, sente pouca dor, há pouca ou lenta progressão do TP, pode adormecer e alimentar-se
Fase ativa (4 a 7cm): o TP torna-se intenso, com avanço rápido da dilatação, do apagamento, das contrações e da descida fetal; mulher fica mais alerta e exige mais atenção, reclama das dores, chora, pode mudar o humor e ficar irritada
Fase de transição (8 a 10cm): aumenta a irritação, pode ficar descontrolada emocionalmente, chora mais, grita, reclama, pode vomitar, pode tornar-se incapaz de interagir às orientações, pode sentir-se sonolenta e adormecer um pouco -
2º periodo do parto: expulsão
2º periodo do parto: expulsão
É uma fase de grande liberação de ocitocina, intensificando as contrações
Pode durar entre 25min a 75min (1h15min) nas primíparas; e de 15 a 25min nas multíparas
A tolerância máxima é de 2h para primi e 1hmeia para multi: risco de sofrimento fetal
Sinais de que o TP adentrou no 2º estágio:
Ao toque, não é mais possível sentir as bordas do colo
Mulher demonstra urgência para empurrar para baixo, geme, grita, chora, fecha os olhos; suor sobre o lábio superior; ânus dilatado, vulva com alteração morfológica; desejo de defecar e se espremer
STV discreto -
2º periodo do parto: expulsão
2º periodo do parto: expulsão
Ocorre o coroamento, quando vagina começa a mudar a posição da fúrcula de vertical para oval e depois redonda
Atenção para: saída de mecônio, proteção do períneo para evitar lacerações, frequência dos BCF, circular de cordão, parada de progressão
Contraindicações: decúbito dorsal, litotômica, ginecológica, Valsalva, Kristeller, episiotomia de rotina -
Tipos de pelve (bacia)
Ginecoide: fisiológica; formato de bola
Androide: péssimo prognóstico; sempre leva à cesariana ou fórceps arriscado e difícil; coração
Platipeloide: parto vaginal pode ser normal, mas feto pode estar em posição posterior ou assinclítico; formato de disco achatado
Antropoide: parto vaginal difícil, pode precisar de um fórceps; feto em posição posterior é comum; formato de ovo
Pelve mista: de difícil diagnóstico e quase impossível prever; formas variadas
Tipos de pelve (bacia)
-
Medida do quadrilátero de Michaelis: indica a passagem da bacia e sugere o tipo de pelve ou bacia. O ideal é a medida vertical ser 11cm (7x4cm) e a horizontal ser de 8 a 10cm
Medida da conjugada diagonal (conjugata diagonalis): indica a passagem da bacia verdadeira, ou trajeto mole, e a capacidade do colo de dilatar até 10cm. Vai do clitóris ao promontório. O ideal é 12cm -
Quadrilátero de Michaelis
Quadrilátero de Michaelis
-
Medida da altura da apresentação fetal ou planos: a referência são as tuberosidades isquiáticas ou espinha ciática, chamada ‘plano zero’
Acima do plano zero ou para dentro da pelve, é uma medida negativa; abaixo ou para fora, é positiva
No plano mais baixo vê-se o polo fetal na vagina (coramento) e mudança do formato do introito vaginal de longelíneo para arredondado
Planos de Hodge
Planos de DeLee -
Alterações plásticas no recem nascido
Alterações plásticas no recem nascido
Ocorrem principalmente em distocias, incompatibilidade cefalopélvica, partos demorados e partos onde houve rompimento de membranas (com bolsa rota)
Outra causa são as pelves pouco compatíveis, como platipeloide e antropoide, e os assinclitismos
Bossa serossanguinolenta ou serossanguínea, ou ainda caput sucedaneo: ocorre como resultado do acúmulo de líquido intersticial entre o couro cabeludo e o periósteo, formando um edema que desaparece após alguns dias; geralmente apresenta o formato da região da pelve materna onde a cabeça foi pressionada
Dificulta e mascara o resultado correto durante o toque cervical
Pagamento único
Cursos Relacionados
Encontre-nos no Facebook
Capítulos
- ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PARTO HUMANIZADO
- O parto
- Início do trabalho do parto
- Subdivisões da fase de dilatação
- 2º periodo do parto: expulsão
- Tipos de pelve (bacia)
- Quadrilátero de Michaelis
- Alterações plásticas no recem nascido
- Mecanismos de parto
- Coroamento
- Início da saída da cabeça fetal
- Assistência de Enfermagem no trabalho de parto
- Tempos das manobras obstétricas (de Leopold)
- Assistência de Enfermagem no trabalho de parto
- Cuidados gerais de Enfermagem no TP
- Momento de relaxamento...
- Cuidados gerais de Enfermagem no TP
- 3º periodo: dequitação/secundamento/delivramento
- 3º periodo: delivramento
- Atenção: no 3º período, manter a mulher calma, assistida, aguardar a saída espontânea da placenta por até 45min; manter o RN com a mãe por 30min e depois proceder nos primeiros cuidados neonatais
- A placenta
- Obstetrícia = obstare = estar ao lado ou à frente
- O parto deve ser um momento de felicidade!
- Parto na água/banheira
- Parto com a participação do pai, assistido pela enfermeira obstetra
- O homem deve participar do nascimento de seu filho
- Parto feliz!
- BIBLIOGRAFIA
- OBRIGADA!