Curso Online de SÍNDROME DO PÂNICO

Sindrome do Panico

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Charles Maciel Vieira

Observações Preliminares

Antes de entrarmos na parte técnica sobre o assunto no curso, ressaltamos que a Síndrome do Pânico não é algo isolado, pois pode ser acompanhado de vários fatores e desencadeado, por exemplo, pelo acumulo de estresse. Na maioria das vezes, quando uma pessoa é acometida pelo Pânico ou outra sintomatologia psicossomática, não existe a compreensão da parte da família ou colegas de trabalho, pois acham que é “corpo mole”.

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O corpo, nosso corpo, sempre avisa quando algo vai sair fora do eixo, do equilíbrio, mas ninguém nos ensina a ter a percepção desses avisos. Alguns exemplos de aviso do corpo: Pressão atrás da nuca; quando fecha os olhos, tem-se a sensação de que vai cair (e cai mesmo); sensação de contração muscular do coração (parece que tem um monte de ponta de ferro entrando em nosso peito, justamente no coração, o que pode ocasionar falta de ar); e etc.

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Quando se alastra a Síndrome do Pânico, ou quando ela domina a pessoa, quem não tem plano de saúde, já foi carregado várias vezes para algum hospital do SUS ou pronto-socorro, e recebeu muito Diazepan na veia, o que ocasionou mais agonia, mas depois dá um sossega-leão na pessoa, mas não resolve o problema. No auge dos sintomas, você pode sentir que está morrendo ou ter a sensação de morte, mas é Pânico. O caminho é: Neurologista, depois Psiquiatria, e depois, talvez, Psicologia.

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Uma observação muito importante, na maior porcentagem das vezes a pessoa faz vários exames, eletros, ressonâncias, do coração, da cabeça, e adivinhe o resultado: Não aparece nada, a pessoa pelos exames não tem nada. Essa é a parte que dá alívio e raiva ao mesmo tempo em quem está sofrendo com o Pânico.

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Bem, já lá passando pela Neurologia, bem certo, mas não nessa ordem, vão passar “Cronazepan” para você, e um pouco mais à frente você vai conhecer o “Fluxetina”, “Exodus” e quem sabe um “Fenobarbital”. Deixamos claro que isso é um tratamento médico, e embora exista a sensação de morte eminente, mas você não morre, e até mesmo sua visão pode fazer uma pegadinha com você, do tipo, “ver alguma coisa” ou “alguém”, mas você NÃO é uma pessoa louca.

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Pessoa louca: rasga dinheiro, Bebe água do vaso sanitário e sai correndo pelada na rua, e se você não faz nada disso, então é Pânico ou outra doença Psicossomática.
Nas chamadas “crises iniciais”, a pessoa pode não conseguir sair de casa, ou ir a algum lugar específico, e pode ficar trancafiada psicologicamente em seu quarto, em sua casa, às vezes sem mesmo conseguir assistir uma televisão. O tratamento pode levar a pessoa a estabilizar a vida.

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Introdução

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O transtorno do pânico ou síndrome do pânico é uma condição mental que faz com que o indivíduo tenha ataques de pânico esporádicos, intensos e muitas vezes ...

... recorrentes. É importante ressaltar que um ataque de pânico pode não constituir doença (se isolado) ou ser secundário a outro transtorno mental.

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Este distúrbio é nitidamente diferente de outros tipos de ansiedade, caracterizando-se por crises súbitas, sem fatores desencadeantes aparentes e, freqüentemente, incapacitantes. Depois de ter uma crise de pânico a pessoa pode desenvolver medos irracionais (chamados fobias) destas situações e começar a evitá-las.

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Os sintomas físicos de uma crise de pânico aparecem subitamente, sem nenhuma causa aparente. Os sintomas são como uma preparação do corpo para alguma "coisa terrível" e a reação natural é acionar os mecanismos de fuga, diante do perigo e o organismo trata de aumentar a irrigação de sangue no cérebro e nos membros usados para fugir — em detrimento de outras partes do corpo.

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