Curso Online de POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE BUCAL
Vislumbra-se uma possibilidade de aumento de cobertura, de efetividade na resposta às demandas da população e de alcance de medidas de ca...
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POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE BUCAL
POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE BUCAL
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INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Por sua natureza técnica e política, este documento encontra-se em permanente construção, considerando-se as diferenças sanitárias, epidemiológicas regionais e culturais do Brasil e deve ser debatido à luz dos resultados da pesquisa “Condições de Saúde Bucal na População Brasileira”, que o embasa do ponto de vista epidemiológico.
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PRESSUPOSTOS
PRESSUPOSTOS
A reorientação do modelo de atenção em saúde bucal tem os seguintes pressupostos:
2.1. Assumir o compromisso de qualificação da atenção básica, garantindo qualidade e resolutividade, independentemente da estratégia adotada pelo município para sua organização; -
2.2. Garantir uma rede de atenção básica articulada com toda a rede de serviços e como parte indissociável dessa;
2.3. Assegurar a integralidade nas ações de saúde bucal, articulando o individual com o coletivo, a promoção e a prevenção com o tratamento e a recuperação da saúde da população adscrita, não descuidando da necessária atenção a qualquer cidadão em situação de urgência; -
2.4. Utilizar a epidemiologia e as informações sobre o território subsidiando o planejamento —deve-se buscar que as ações sejam precedidas de um diagnóstico das condições de saúde-doença das populações, através da abordagem familiar e das relações que se estabelecem no território onde se desenvolve a prática de saúde;
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2.5. Acompanhar o impacto das ações de saúde bucal por meio de indicadores adequados, o que implica a existência de registros fáceis, confiáveis e contínuos;
2.6. Centrar a atuação na Vigilância à Saúde, incorporando práticas contínuas de avaliação e acompanhamento dos danos, riscos e determinantes do processo saúdedoença, atuação intersetorial e ações sobre o território; -
2.7. Incorporar a Saúde da Família como uma importante estratégia na reorganização da atenção básica;
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2.8. Definir política de educação permanente para os trabalhadores em saúde bucal, com o objetivo de implementar projetos de mudança na formação técnica, de graduação e pós-graduação para que atendam às necessidades da população e aos princípios do SUS. Estabelecer responsabilidades entre as esferas de governo, com mecanismos de cooperação técnica e financeira, visando à formação imediata de pessoal auxiliar, para possibilitar a implantação das equipes de saúde bucal na ESF. Nos Estados em que os Pólos de Educação Permanente estiverem implantados, a educação continuada dos trabalhadores em saúde bucal deve ser dar através deles;
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2.9. Estabelecer política de financiamento para o desenvolvimento de ações visando à reorientação do modelo de atenção.
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2.10. Definir uma agenda de pesquisa científica com o objetivo de investigar os principais problemas relativos à saúde bucal, bem como desenvolver novos produtos e tecnologias necessários à expansão das ações dos serviços públicos de saúde bucal, em todos os níveis de atenção.
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PRINCÍPIOS NORTEADORES DAS AÇÕES
PRINCÍPIOS NORTEADORES DAS AÇÕES
3.1. Gestão Participativa: definir democraticamente a política de saúde bucal, assegurando a participação das representações de usuários, trabalhadores e prestadores, em todas as esferas de governo;
3.2. Ética: assegurar que toda e qualquer ação seja regida pelos princípios universais da ética em saúde;
Pagamento único
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Capítulos
- POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE BUCAL
- INTRODUÇÃO
- PRESSUPOSTOS
- PRINCÍPIOS NORTEADORES DAS AÇÕES
- PROCESSO DE TRABALHO EM SAÚDE BUCAL
- AÇÕES
- AMPLIAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA
- A ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA