Curso Online de Fisiologia da hemostasia
Esta aula mostra a fisiologia dos mecanismos que o organismo emprega para coibir as hemorragias.
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FISIOLOGIA DA HEMOSTASIA
fisiologia da hemostasia
wendell wons neves
graduando em biomedicina
pós-graduando em hematologia clínica -
INTRODUÇÃO
introdução
hemostasia
mecanismo que garante o equilíbrio entre a coagulação excessiva (trombose) e hemorragia.dependente das atividades realizadas
parede vascular (endotélio)
plaquetas
sistema de coagulação
fibrinólise -
PLAQUETAS
plaquetas
pequenos fragmentos citoplasmáticos anucleados
formados a partir da fragmentação citoplasmática dos megacariócitos.
forma discóide.
circulam por 7 a 10 dias, sem interagir com outras plaquetas ou outras células do sangue.quando expostas a agente agonista → passam de estado não adesivo para condição adesiva.
na hemostasia as plaquetas desempenham as funções de adesão, secreção, agregação, e atividade pró- coagulante.
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adesão e ativação
ocorrem nos locais de lesão vascular
processo de várias etapas
envolvem
interação plaquetária com a matriz extracelular subendotelial, onde se encontram o colágeno e fator de von willebrand
tecido subendotelial expostofator de von willebrand sofre alteração da sua configuração →capaz de interagir com receptor plaquetário → glicoproteína (gp) ib/v/ix
essa ligação faz as plaquetas passarem mais lentamente sobre a superfície lesada→ interagindo com receptor para colágeno, a gp vi
gp vi - induz processos intracelulares de sinalização, provocando ativação de integrinas plaquetárias como:
αiib β3 (gp iib/iiia) ou α2β1 ( gpia/iia)
se ligarão à matriz extracelular→ligação firme das plaquetas à parede vascular lesada → monocamada plaquetária -
plaquetas ativadas →reações
mudança de forma
secreção granular
agregação
trombo branco ou tampão plaquetário
recrutamento de plaquetas adicionais
produzidos ou liberados quando se inicia a adesão plaquetária e quando já ocorreu certo grau de ativação
mediada por integrina αiib/β3
agentes estimulantes mediadores adp/atp; tromboxano (txa2)
mediado por trombina- produzida na superfície das plaquetas ativadas
através de mecanismo “flip-flop”- fosfatidilserina expressa na membrana celular – superfície fofolipídica com carga elétrica negativa
possibilita desenvolvimento local da “cascata” da coagulação
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três tipos de grânulos
alfa
denso
lisossomas
grânulos alfa
contém proteínas como o fator de crescimento derivado de plaquetas (pdgf) , fibrinogênio e fator de von willebrand.
p-seletina e gp iib/iiia (proteínas de membrana): translocadas para a membrana citoplasmática quando o grânulo sofre processo de exocitose→ ligação dos fatores de coagulação, que após interações culmina na geração local de trombina
grânulos densos
armazenam adp e 5-hidroxitriptamina ou serotonina ( 5-ht).
como as plaquetas apresentam receptores específicos para adp e 5ht, a secreção destas substâncias aumenta a ativação plaquetária (retroalimentação positiva)
lisossomas
estocam enzimas hidrolíticas, que contribuem para remodelação vascular.secretam seu conteúdo quando há aumento da concentração intracitoplasmática de cálcio nas plaquetas ativadas
-
plaquetas ativadas
tromboxano a2 (tx a2 ) produzido a partir do ácido araquidônico da membrana celular, após sua secreção atua como agonista plaquetário → papel na ativação sinérgica das plaquetas no local de formação do trombo.gpiib/iiia – medidor do processo de agregação plaquetária - na membrana plasmática e nos grânulos alfa das plaquetas não ativadas
gpiib/iiia não expressa atividade de ligação, quando as plaquetas estão em estado não estimulado. com ativação da plaqueta sofre alteração conformacional, passando a ter capacidade de ligar-se ao fibrinogênio e fator de von willebrand
vários sítios de ligação com a gpiib/iiia ativada e induzem agregação plaquetária ao promover interligação de plaquetas adjacentes
ativação da gpiib/iiia é o resultado final de varias vias de sinalização, também chamada de “via final comum”
gpiib/iiia pode se ligar ao fibrinogênio e fator de von willebrand na dependencia do estresse de cisalhamento local:
estresse elevado → fator de von willebrand
estresse reduzido→fibrinogênio -
MECANISMO DE COAGULAÇÃO
mecanismo de coagulação
processo de coagulação
série de reações enzimáticas que ocorrem sobre uma superfície fosfolípidica→ a membrana citoplasmática de uma célula ativada
ativação do mecanismo de coagulação tem inicio por duas vias diferentes
via intrinseca
via extrinseca
evento central é geração de trombinaquatro fatores
ii
vii
ix
x
produzidos no fígadodependem de vitamina k para expressar suas funções biológicas
carboxil depende de vit.k, que cataliza reação de adição do grupo carboxil em residuo de ácido glutâmico→ dois resíduos de ácido caboxiglutâmico.
duplo resíduo de carboxiglutâmico +cálcio promove ligação do fator à superficie fosfolipidica possibita a atvidade biológica do fator ativado -
via intrinseca
fator xii se liga a fibrila de colágeno sub endotelial, que fica exposta após lesão do vaso sanguíneo
ao unir-se à fibrila de colágeno→formação de complexo com o cininogênio de alto peso molecular (hmwk) e com a pré-calicreína (pk)→ ativando o fator xii→fxiia
fxiia ativa o fator xi, que por sua vez ativa outros fatores de coagulação
fxia também ativa a pré-calicreína e a transforma em calicreína→ acelera a ativação do fxii -
via extrínseca
depende de fator não circulante
fator tecidual (ft)→ lipoproteína que faz parte das membranas celulares.
lesão endotelial →exposição do ft
ativação do fvii na presença de cálcio
formação de complexo com a participação do ft, fvii e cálcio -
via comum
ponto de convergência das duas vias
fviia → via extrínseca
fxia → via intrínseca
ativação dos fatores ix e x com a participação do fator viii
formação de complexo onde os fix e fx estão ligados pelo cálcio a fofolipídeos de membrana celular
fxa - consequência das duas vias que iniciam a coagulação
geração da trombina→ agente principal da coagulação
Pagamento único
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Capítulos
- FISIOLOGIA DA HEMOSTASIA
- INTRODUÇÃO
- PLAQUETAS
- MECANISMO DE COAGULAÇÃO
- ANTICOAGULAÇÃO
- SISTEMA PLASMINOGÊNIO/PLASMINA (Sistema fibrinolítico)
- Trombofilia
- Mecanismo de hipercoguabilidade
- Causas de TH
- Deficiência de Antitrombina III
- Deficiência de Proteína C
- Deficiência de Proteína S
- Resistência à PCa
- Hiperhomocisteinemia
- Protrombina mutante
- Manifestações Clínicas
- Diagnóstico
- Testes laboratoriais específicos
- Testes laboratoriais
- Tratamento