Curso Online de Análises Clínicas e Toxicológicas
Seja bem vindo Ao curso Análises Clínicas e Toxicológicas
Continue lendo- Aqui você não precisa esperar o prazo de compensação do pagamento para começar a aprender. Inicie agora mesmo e pague depois.
- O curso é todo feito pela Internet. Assim você pode acessar de qualquer lugar, 24 horas por dia, 7 dias por semana.
- Se não gostar do curso você tem 7 dias para solicitar (através da pagina de contato) o cancelamento ou a devolução do valor investido.*
- Adquira certificado ou apostila impressos e receba em casa. Os certificados são impressos em papel de gramatura diferente e com marca d'água.**
** Material opcional, vendido separadamente.
Modelo de certificados (imagem ilustrativa):
-
Análises Clínicas e Toxicológicas
-
Seja bem vindo
Ao curso
Análises Clínicas e Toxicológicas
-
Hematopoese e as Fases do Hemograma
O sangue é um fluido viscoso, levemente alcalino (pH, 7,4), cuja cor varia de vermelho brilhante a vermelho-escuro e que corresponde a aproximadamente 7% do peso do corpo. O volume total do sangue de um adulto médio é de cerca de 5 L, e ele circula por todo o corpo, dentro dos limites do sistema circulatório.
O sangue é um tipo especial de tecido conjuntivo que pode ser dividido em duas partes: plasma (parte liquida) e células sanguineas (elementos figurados do sangue).
Os glóbulos sanguíneos são os eritrócitos ou hemácias ou glóbulos vermelhos, as plaquetas e diversos tipos de leucócitos ou glóbulos brancos.
Funções do sangue
O sangue é principalmente um meio de transporte. Por seu intermédio, os leucócitos, dos quais alguns são fagocitários e representam uma das primeiras barreiras contra infecção, percorrem todo o corpo e podem concentrar-se nos tecidos atingidos por infecção, atravessando a parede dos capilares. O sangue transporta oxigênio e gás carbônico, o primeiro ligado à hemoglobina dos eritrócitos e o segundo ou ligado à hemoglobina ou dissolvido no plasma sob a forma de bicarbonato. Transporta escórias do metabolismo, que são removidas do sangue pelos órgãos de excreção. Tem ainda papel regulador na distribuição de calor, do equilíbrio acidobásico e do equilíbrio osmótico. Serve também como veículo de distribuição dos hormônios, o sangue possibilita a troca de mensagens químicas entre órgãos distantes. -
O Hematócrito
O hematócrito é uma medida da proporção de hemácias no sangue. O valor é expresso como um percentagem ou uma fração de hemácias no sangue. Por exemplo, um hematócrito de 40% significa que há 40 ml de hemácias em 100 ml de sangue. O hematócrito se eleva quando o número de hemácias aumenta ou quando o volume de plasma diminui, como na desidratação. O hematócrito diminui até menos que o normal, indicando anemia, quando reduz a produção
Quando sangue é retirado do corpo e colocado em um tubo de ensaio, ele coagula, exceto quando a luz do tubo tenha sido revestida com um anticoagulante, como a heparina. O sangue com anticoagulante (heparina), centrifugado, sedimenta-se em várias camadas. A camada inferior, mais densa (celular) são as hemácias, e constituem cerca de 45% do volume sanguíneo. Esta percentagem do volume dos eritrócitos é o hematócrito. A camada imediatamente superior é chamada papa leucocitária e representa a camada de sedimentação dos leucócitos. Sobre os leucócitos repousa uma delgada camada de plaquetas, não visíveis a olho nu. A fração sobrenadante transparente acima das hemácias sedimentadas é o plasma. Embora o hematócrito seja toda a parte celular do sangue não-coagulado, no ponto de vista prático, pode-se caracterizar o hematócrito como a quantidade de hemácias presente no sangue. -
O soro e o plasma
Vários exames no laboratório clínico, por exemplo os de bioquímica e sorologia, são realizados utilizando o soro. Muitos podem ser feitos utilizando o plasma mas, pela praticidade e qualidade (líquido livre de células), a maioria dos laboratórios utilizam o soro.
O soro é obtido após a coleta, coagulação da amostra e posterior centrifugação, sendo que nenhum anticoagulante é utilizado. O objetivo é que haja a formação de coágulo, e nesse processo os fatores da coagulação, plaquetas e fibrinogênio são consumidos.
Então, de forma simplificada, o soro é a parte líquida do sangue sem o fibrinogênio e fatores da coagulação enquanto o plasma é a parte líquida do sangue com o fibrinogênio e fatores da coagulação.
No laboratório, é possível obter o plasma da amostra através da adição de um anticoagulante no tubo de coleta. Existem vários tipos de anticoagulantes, como por exemplo o EDTA, o citrato de sódio, a heparina etc. -
Análise das Plaquetas e as Neoplasias
Pacientes com câncer frequentemente apresentam uma contagem de plaquetas anormalmente alta no momento do diagnóstico (trombocitose), definida como uma contagem de plaquetas maior que 450 × 10 9 /L (para converter para ×10 3 por microlitro, divida por 1,0). 1 Uma contagem normal de plaquetas cai entre 150 e 450 × 10 9 /L e varia com a idade e o sexo do indivíduo. 1 , 2 Várias condições que comumente causam uma contagem elevada de plaquetas incluem perda aguda de sangue, infecção e inflamação. 3 Cânceres de tumor sólido podem às vezes levar a uma contagem elevada de plaquetas a ponto de um câncer não diagnosticado ser frequentemente considerado no diagnóstico de um paciente com trombocitose. 3 Acredita-se que o câncer induza a formação de plaquetas através da liberação de interleucina 6, uma citocina pró-inflamatória que estimula a produção do hormônio trombopoietina. 4 Níveis elevados de trombopoietina têm um efeito direto no aumento da produção de plaquetas. Níveis excessivos de trombopoietina no sangue estimulam a divisão celular dos megacariócitos na medula óssea, o que por sua vez leva à formação de plaquetas. 5
Foi demonstrado que uma contagem elevada de plaquetas está associada ao risco de câncer em curto prazo na população em geral. 6 , 7 , 8 Estudos prospectivos que avaliaram a contagem de plaquetas e a sobrevivência entre pacientes com câncer recém-diagnosticado também observaram uma alta proporção de pacientes que apresentaram trombocitose. 9 , 10 , 11 , 12 O risco excessivo associado a uma contagem elevada de plaquetas varia de acordo com o local do câncer, mas tem sido mais estudado para cânceres de pulmão, cólon e gástrico. A gama completa de cânceres associados a uma contagem alta de plaquetas e se os riscos associados a contagens de plaquetas dentro da faixa normal alta ainda não estão claros. Além disso, não está claro se a associação entre uma contagem alta de plaquetas e câncer é transitória ou prolongada. Com base nos resultados de estudos anteriores, 6 , 7 , 8 uma contagem alta de plaquetas pode ser um fator de risco para o desenvolvimento de câncer ou, alternativamente, um marcador indicativo de um câncer não detectado. Também não está claro se uma contagem crescente de plaquetas é um melhor indicador de um novo câncer do que uma contagem alta, mas estável.
Identificamos uma coorte de residentes adultos em Ontário, Canadá, que fizeram 1 ou mais exames de sangue de rotina para hemograma completo (CBC), incluindo contagem de plaquetas, e posteriormente receberam um diagnóstico de câncer para avaliar a gama de cânceres associados a uma alta contagem de plaquetas. Também examinamos se uma contagem crescente de plaquetas está associada a um risco aumentado de câncer. -
Em seu estágio inicial, o câncer é assintomático. Mas, conforme o tumor cresce, sua presença pode afetar as áreas próximas, provocando um ou mais sinais de alerta, tais como:
sensação contínua de fadiga;
perde de apetite;
perda de peso inexplicável;
náuseas e vômitos frequentes;
constipação ou diarreia recorrentes; -
suores noturnos;
tosse crônica;
febre constante;
presença de sangue na urina ou nas fezes;
ferida ou ulceração cutânea que não cicatriza;
pinta ou mancha na pele que cresce ou muda sua aparência;
aumento dos linfonodos (como no pescoço, virilha e axilas);
dor nova e persistente, devido à irritação e/ou compressão de tecidos próximos. -
Ainda em sua fase inicial, alguns tipos de tumores podem desencadear reações incomuns (conhecidas como síndromes paraneoplásicas), devido às substâncias que secretam na corrente sanguínea. Nesses casos, pode-se apresentar:
síndromes do trato digestivo, resultando em baixos níveis de proteína no sangue;
síndromes endócrinas, levando ao aumento do hormônio cortisol;
síndrome hipercalcêmica, deixando os níveis de cálcio no sangue muito altos; -
síndromes neurológicas, provocando a disfunção dos nervos periféricos; entre outras.
Além disso, existem as alterações reveladas nos check-ups de rotina, conhecidos como exames preventivos. É o caso, por exemplo:
da anemia, mostrada no hemograma;
dos nódulos, mostrados na mamografia;
da infecção pelo papilomavírus humano (HPV), mostrada no Papanicolau;
das alterações na dosagem do antígeno prostático específico, mostradas no PSA;
dos pólipos, mostrados na colonoscopia;
das lesões, mostradas na endoscopia digestiva alta; entre outros. -
Ao contrário do que muita gente pensa, não existe um exame de sangue para detectar câncer no corpo inteiro. Ou seja, não há um teste único, capaz de revelar tumores malignos presentes em qualquer parte do organismo.
O que existe são exames de sangue específicos, usados na triagem de pessoas que têm risco aumentado para determinadas neoplasias, com o objetivo de identificá-las precocemente. Tratam-se dos testes de detecção de marcadores tumorais circulantes.
Esses medem os sinais biológicos presentes no sangue (bem como na urina, fezes e fluidos corporais), os quais são eliminados, em quantidades maiores, por células cancerígenas, sugerindo a presença de diversos tipos de câncer. São exemplos:
alfa-fetoproteína (AFP), para investigar a suspeita de câncer de fígado;
teste CA-125, para a suspeita de câncer de ovário;
C-kit/CD 117, para a suspeita de melanoma da mucosa, leucemia mieloide aguda, tumor estromal gastrointestinal (GIST) e doença mastocitária;
Pagamento único
Cursos Relacionados
Encontre-nos no Facebook
Capítulos
- Análises Clínicas e Toxicológicas
- Hematopoese e as Fases do Hemograma
- Análise das Plaquetas e as Neoplasias
- Fundamentos da Toxicologia
- Toxicocinética e Toxicodinâmica
- Drogas e Dopagem
- Toxicologia Forense
- Ação e Reação dos Fármacos
- urinálise
- Exames físicos químicos e sedimentares da urina
- Compostos nitrogenados não proteicos
- Controle de qualidade de análise clínica
- Patologias urinárias e renais
- Doenças renais
- Infecções do trato urinário
- Marcadores proteicos da função renal
- Análise fecal
- Cultura e Diagnóstico Microbiano
- Técnicas e métodos em microbiologia
- Meios de cultura
- Diagnóstico laboratorial das infecções
- Características gerais dos vírus
- Imunologia: Conceitos, Regulação e Doenças
- Dogmas imunológicos
- imunorregulação
- Imunologia clínica das alergias
- Doenças autoimune
- Imunologia: Renal, Respiratória, Gástrica, Ocular e Transplantes
- Doenças oculares
- transplante
- Hematopoese e as Fases do Hemograma
- hematopoese
- Fase pré-analítica do hemograma e o controle de qualidade
- Fase analítica do hemograma
- Fase pós-analítica do hemograma
- Análise do Eritrograma Laboratorial e a Anemia
- Produção de eritrócitos no sangue
- hemoglobina
- Análise do Leucograma e a Leucemia
- Análise das Plaquetas e as Neoplasias
- Bioética e Biossegurança: Aspectos Éticos e Legais
- Biossegurança Laboratorial e Epidemiológica
- Segurança biológica e doenças adquiridas em laboratório
- Epi e equipamentos de uso coletivo
- Organismos geneticamente modificados
- Assuntos éticos controversos
- anemia
- referência
- agradecimento