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  • Bioética na Assistência Oncológica

    Devido à complexidade do câncer e seu tratamento, o paciente e seus familiares necessitam que os profissionais de saúde estejam aptos para proporcionar uma assistência acolhedora e um tratamento ético e humanizado, levando em considerações suas dores físicas, medos e anseios.

  • Ética e bioética na assistência oncologica

    Segundo Loureiro, a ética e a bioética, em se tratando de oncologia, transcorrem paralelamente, uma vez que desde a suspeição de alguma forma anormal de crescimento celular, passando por um diagnóstico adequado e conciso de uma neoplasia, a forma pela qual ela deve ser tratada depende tanto do médico

  • Em qualquer órgão do corpo humano que o câncer atingir, independente da classe social do paciente, seu diagnóstico segue carregado, culturalmente, com o estigma da sentença de morte. Isso é assustador, tanto para o paciente como para os que o rodeiam, principalmente para os familiares, que travam uma luta árdua emocional para encarar o tratamento e chegar à cura da doença.
    O farmacêutico oncológico é fundamental no tratamento do câncer, por ser responsável pelo ciclo da assistência farmacêutica que compõe a seleção e aquisição dos medicamentos, a manipulação dos quimioterápicos antineoplásicos e a dispensação e assistência aos pacientes.
    É imprescindível falar que as drogas-alvo e a imunoterapia representam uma nova e eficiente abordagem do câncer, aumentando a sobrevida e a qualidade de vida dos pacientes, inclusive daqueles em estágios avançados da doença. Nunca é demais lembrar que, quando detectada no início, ela possui altas chances de cura.
    De acordo com o farmacêutico, especialista em Gestão da Assistência Farmacêutica e professor do ICTQ - Instituto de Pesquisa e Pós-Graduação para o Mercado Farmacêutico, Josué Loureiro, o estigma do câncer começa, antes de tudo, com o preconceito que as pessoas têm até em pronunciar as palavras câncer, tumor e cancro. Ele acredita que esse preconceito é um advento cultural, que vem arraigado na sociedade desde muito tempo.
    “Historicamente, a evidência mais antiga do relato do câncer vem de oito mil anos antes de Cristo, tendo o osteosarcoma (tipo de câncer ósseo) como o relato mais antigo. Entretanto, foi a partir de Hipócrates, pai da Medicina, que o termo começou a se difundir pela sociedade. Assim como a lepra, que hoje tem a denominação do cientista que a diagnosticou pela primeira vez, Hansen, e para a qual foi adotada a nomenclatura de hanseníase por ser mais branda, o câncer se tornou neoplasia”, descreve Loureiro.

  • Conforme o professor, neoplasia se trata de uma nova formação tecidual, que se desenvolve de forma desordenada devido à falha genética celular do processo de programação natural da morte da célula, que se multiplica de forma a produzir alterações significativas e prejudiciais ao organismo.
    “O maior agravo com a questão de se obter um diagnóstico de câncer é de que as pessoas acometidas por essa doença estão, de certa forma, sentenciadas à morte. Algo que aterroriza a muitos, pois ninguém está culturalmente preparado para morrer, apesar de já estar predestinado a tal iminente fato”, ressalta ele.
    Já o farmacêutico, especialista em Farmacologia Clínica e Prescrição Farmacêutica e em Farmácia Clínica e Hospitalar em Oncologia, diretor técnico do Instituto de Oncologia San Giovanni e também da Associação dos Voluntários a Serviço da Oncologia em Sergipe (AVOSOS), Cláuber Emídio, reitera a opinião de Loureiro. “Atualmente, mesmo com os avanços tecnológicos que envolvem a área médica e os novos fármacos disponíveis, o recebimento do diagnóstico de uma neoplasia está enraizado na sociedade como uma representação de negatividade e de sentenças rápidas. O estigma do medo da doença e do tratamento leva muitos pacientes a apresentar dificuldade de aceitação e de ponderar resultados positivos frente ao tratamento”, conta.
    Emídio relata que, dessa forma, é possível observar no paciente oncológico sequências de eventos que envolvem uma carga emocional significativa, desde o impacto do diagnóstico, com todas as crenças sociais frente à patologia, seguida de desgaste psicológico durante o tratamento. Por isso, atualmente, é importante discutir e desmistificar a doença.
    “O paciente precisa ter ciência de todas as etapas do tratamento, muitas das quais apresentam reais dificuldades, mas ele deve entender, também, que o câncer não é uma sentença de morte. Para isso, toda a equipe multidisciplinar precisa estar efetivamente envolvida. Atualmente, com a terapia alvo e a imunoterapia é possível realizarmos tratamentos altamente específicos e eficazes de uma forma jamais vista no âmbito oncológico”, comemora ele.

  • Os altos índices de mortalidade estão diretamente relacionados ao diagnóstico tardio, quando o câncer já se encontra em estágio avançado. Ainda sobre o diagnóstico, Loureiro fala que a única certeza é que isso não é o fim da linha. “Mas, ao contrário. Pode ser, sim, um grande ensinamento, aprendizado e, principalmente, fonte de inspiração e superação para uma vida melhor e de forma mais valorizada. As pessoas evitam pronunciar a palavra câncer por, talvez, achar, em seu subconsciente, que sua língua e boca acabaram com a sua total desintegração por causa do falar ‘naquela doença’”, relembra.
    Como profissional de saúde, o professor teve uma experiência única de estar na situação crucial de lidar com um familiar direto com diagnóstico de câncer maligno e, com o resultado da biópsia nas mãos, estava ciente do diagnóstico e da sua gravidade. Foi orientado pelo médico sobre como falar do diagnóstico para que o impacto fosse o mais brando possível. O familiar em questão passou por dois procedimentos cirúrgicos e recebeu alta diagnóstica há 18 anos, sem nenhum dano.
    “O mais importante não é o preconceito, mas a informação, esclarecimento e apoio adequado, tanto profissional como familiar e social, para que o prognóstico seja o mais breve possível, pois a perspectiva de cura aumenta exponencialmente quando o esclarecimento e apoio em todos os âmbitos são determinantes para o processo de cura”, expõe Loureiro.

  • É notório que os profissionais da área da saúde estão diante de uma importante mudança de paradigma. Não se deve agir apenas baseado em aspectos técnicos. É indispensável considerar aspectos éticos que assegurem a preservação da dignidade humana. O paciente, quando procura uma instituição de saúde, deseja um profissional com competência e capacidade para reestabelecer sua saúde, todavia, ele também quer encontrar alguém que se envolva e preste total assistência para ele e seus familiares.
    Quando se fala da preocupação com aspectos éticos na assistência à saúde, não se está referindo somente à normatização presente na lei ou nos códigos de ética profissional. Inclui-se, também, o respeito ao paciente como cidadão e como ser social. É fundamental a adoção, por parte dos profissionais de saúde, de uma postura consciente, solidária, responsável e virtuosa.
    Emídio lembra que a ética é caracterizada como um “conjunto de princípios morais que regem os direitos e deveres de cada um de nós e que são estabelecidos e aceitos numa época por determinada comunidade humana”. Já a bioética, pode ser compreendida como “o estudo sistemático de caráter multidisciplinar, da conduta humana na área das ciências da vida e da saúde, na medida em que essa conduta é examinada à luz dos valores e princípios morais”.
    Segundo Loureiro, a ética e a bioética, em se tratando de oncologia, transcorrem paralelamente, uma vez que desde a suspeição de alguma forma anormal de crescimento celular, passando por um diagnóstico adequado e conciso de uma neoplasia, a forma pela qual ela deve ser tratada depende tanto do médico como dos familiares e do próprio paciente.

  • “Isso ocorre porque a individualidade tem de ser respeitada. Sabe-se que é algo impactante, profundo e de caráter avassalador na vida de qualquer pessoa, e que a forma com que essa informação deve ser dada e aplicada envolve várias questões legais que têm princípios fundamentados em preceitos que podem gerar graves problemas e repercutir em uma cascata de fatores e acontecimentos, que podem marcar profundamente a vida dos envolvidos no caso”, reflete o professor.
    Conforme Loureiro, a ética reflete, de forma crítica, sobre o comportamento humano. Na área da saúde, especificamente, busca agir de forma autônoma, com competência para julgar e mobilizar o conhecimento para a prática democrática, com respeito ao comportamento humano e suas prerrogativas. A bioética trás plenitude de sentido e conhecimento dentro do campo das ciências da vida e da saúde. Ela orienta, de forma adequada, a expansão dos conhecimentos técnicos e científicos para o bem integral da pessoa humana e da vida, além da vida animal quando envolvida com o processo de estudos da vida humana.

  • Com o passar do tempo, os avanços tecnológicos e científicos permitiram, por exemplo, a reprodução artificial, o tratamento e a cura precoces de doenças malignas como o câncer, o transplante de órgãos, o controle de endemias, bem como o controle e o tratamento de forma eficaz de várias doenças crônico-degenerativas e o prolongamento da vida com qualidade. Isso evidenciou a necessidade de uma nova avaliação do conceito de saúde.
    A relação profissional de saúde-paciente é sustentada nos chamados três consagrados princípios bioéticos, que são a autonomia, a beneficência e a justiça. O termo autonomia é derivado do grego auto, que significa próprio, e nomos, lei, regra ou norma. A junção dos dois termos dá a ideia de autogoverno e autodeterminação para a pessoa tomar decisões que afetem sua vida, saúde, integridade físico-psíquica e relações sociais. Logo, autonomia refere-se à capacidade do ser humano de decidir o que é bom e o que causa seu bem-estar.
    Ao profissional de saúde cabe o respeito da autonomia do paciente. Isso representa o respeito à dignidade humana em toda a sua essência. O princípio da autonomia se reveste de importância fundamental por se tratar, também, de aspecto moral essencial que norteia o paciente nas suas relações com o médico, com o enfermeiro, com o farmacêutico etc.
    “A abrangência do conceito de autonomia visa a determinar, de forma objetiva e clara, que, por intermédio do bom relacionamento entre paciente e profissional de saúde, há a autodeterminação da pessoa em tomar decisões relacionadas a sua vida, sua saúde, sua integridade físico-psíquica e suas relações sociais. Mas, de que maneira isso realmente acontece? Por meio da liberdade de escolher as suas deliberações pela dignidade da natureza humana, acatando o princípio imperativo categórico kantiano, que afirma que o ser humano é um fim em si mesmo”, esclarece Loureiro.
    Essa autonomia pode, em determinadas situações, tanto permanentes como transitórias, afetar de forma significativa a autonomia de um determinado indivíduo. Mesmo que de forma diminuída, cabendo a terceiros decidir qual a melhor escolha a ser feita em determinadas situações ou momentos cruciais da vida, cabendo o papel de decidir o destino, terapia, tratamento ou recusa de algo que possa prejudicar a saúde e demais prerrogativas.

  • Loureiro alerta que não se pode confundir autonomia e individualismo, pois seus limites variam de acordo com o respeito ao coletivo e ao outro. Tem-se de manifestação essencial o princípio autônomo, o consentimento livre e esclarecido. É nesse consentimento que se baseia a maioria dos tratamentos de oncologia e câncer. Segundo o Termo de esclarecimento livre e esclarecido, o indivíduo tem o direito de consentir ou recusar propostas de caráter preventivo, diagnóstico ou terapêutico que tenham potencial de afetar diretamente sua integridade físico-psíquica ou social.


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