Curso Online de PSICOLOGIA DA ADOLESCÊNCIA

psicologia
da
adolescência

introdução ao estudo da adolescência

a filosofia entendendo a adolescência

sabemos que desde que a história vem sendo registrada, familiares, filósofos, educadores, cientistas, médicos e especialistas têm se preocupado com os inúmeros problemas com que fatalmente muitos dos adolescentes irão passar durante essa fase.
um exemplo disso é que o grande filósofo platão, já dedicava alguns de seus estudos sobre como deveria ser a educação da mocidade em seu livro, “livro iii da república“, que retratam as várias faces da personalidade dos adolescentes e suas respectivas ações no dia-a-dia.

aristóteles também dedicou muitos de seus discursos de retórica aos adolescentes, configurando as suas atitudes como: impulsiva, imprevisível, apaixonada e com pouca ou nenhuma capacidade de receber como aprendizado uma crítica.

alguns gigantes da filosofia como sócrates, que dedicou grande parte da sua vida ao ensino dos jovens, já iniciava estudos aprofundados acerca dos comportamentos juvenis e suas manias, dizendo que: eles gostam de luxo, não têm nenhum apreço aos valores humanos, são desrespeitosos com os mais experientes e possuem más maneiras...

o interesse na
problemática adolescente

como se pode observar desde o início sempre houve o interesse em pesquisar acerca dos problemas dos jovens, uma vez que o primeiro grande estudo que se tem notícia acerca dessa temática foi feito por granville stanley hall, publicados em dois volumes por meados de 1904.

em 1909, criou-se um instituto de psicopatia juvenil por william healy, esta considerada a primeira clínica de orientação para esse público. o segundo grande estudo sobre a psicologia da adolescência foi realizado por hollingworth, em 1928. anos mais tarde um estudo acerca da delinqüência juvenil foi realizado por sheldon e eleanor glueck.

apesar desses estudos iniciais, as formulações psicanalíticas só tomaram forma na década de 20 com as contribuições de aichhorn, bernfeld e jones, mas seu desenvolvimento foi tão lento quanto o ocorrido nas áreas da psicologia e da psiquiatria. de acordo com estudiosos do assunto como weiner e nixon, atribuem essa lentidão no estudo dos adolescentes pelo simples fato de aqueles que estão fazendo o estudo não conseguem transmitir a essência do que os jovens realmente sentem uma vez que esses mesmos estudiosos possuem apenas resquícios superficiais dessa fase, mesmo quando fatos são extraídos dos próprios jovens.

a adolescência e sua duração

apesar desse período ser bastante claro quanto a sua manifestação, vários pontos quanto ao seu início e ao seu término ainda são motivos de estudos. alguns como jones e holmes estabelecem o início desse período entre 12 e 18 anos. já outros são mais criteriosos quanto ao início, pois estabelecem o atingimento da puberdade como ponto final das modificações fisiológicas e somente apartir daí é que se dá o início a adolescência, por volta dos 10 anos e meio na maioria dos casos. outro pesquisador como hurlock já afirma que esse período se inicía apenas com a maturação sexual que se dá por volta dos 13 anos para os meninos e 14 para as meninas.

sabe-se que a idade cronológica nunca corresponde a idade biológica, especialmente na adolescência devido às grandes diferenças individuais que se caracterizam este período de desenvolvimento.

do ponto de vista psicanalítico, spiegel acha que a adolescência acaba quando o indivíduo encontra um objeto de amor não-incestuoso e a ternura e os impulsos sexuais são dirigidos para este mesmo objeto, visando a gratificação sexual genital, isto é, quando a sexualidade está completamente integrada na personalidade.

conforme erickson, o processo adolescente somente terá fim quando o indivíduo conforme erickson, o processo adolescente somente terá fim quando o indivíduo troca sua infância por relações socias e na aprendizagem competitiva com outros pares.