Curso Online de Por uma nova sistemática de avaliação
Certo é que a avaliação é aspecto de extrema importância quando se busca a qualidade de ensino, porém apoiar-se na idéia de que a mudança...
Continue lendoAutor(a): Adriana C. S. Costa
Carga horária: 5 horas
Por: R$ 23,00
(Pagamento único)
Mais de 5 alunos matriculados no curso.
- Aqui você não precisa esperar o prazo de compensação do pagamento para começar a aprender. Inicie agora mesmo e pague depois.
- O curso é todo feito pela Internet. Assim você pode acessar de qualquer lugar, 24 horas por dia, 7 dias por semana.
- Se não gostar do curso você tem 7 dias para solicitar (através da pagina de contato) o cancelamento ou a devolução do valor investido.*
- Adquira certificado ou apostila impressos e receba em casa. Os certificados são impressos em papel de gramatura diferente e com marca d'água.**
** Material opcional, vendido separadamente.
Modelo de certificados (imagem ilustrativa):
-
por uma nova sistemática
de avaliação -
resumo
assim como a escola tem se modificado através dos tempos, é necessário e urgente que se reformule o conceito de avaliação, ou seja, pensando no atual papel da educação na vida do indivíduo, atingido pelos efeitos inevitáveis de uma crescente globalização em todos os setores, é preciso repensar a escala de valores e o modo de atribuí-los, não bastando apenas medir — avaliar quantitativamente —, mas é preciso avaliar qualitativamente, buscando perceber como e em que medida o indivíduo obteve avanços ou retrocedeu no processo de ensino/aprendizagem. caso contrário, corre-se o risco de realizar apenas a avaliação meramente classificatória/eliminatória, o que impossibilitaria o diagnóstico dos erros e acertos durante o processo a fim de redirecionar a prática pedagógica em busca do sucesso escolar, aprimorando os aspectos positivos identificados e eliminando o que de negativo houver na condução do processo de ensino/aprendizagem
-
quantidade / qualidade: duas faces da moeda-avaliação
antes de qualquer coisa, convém fazer a leitura da seguinte reflexão a respeito da presença constante da avaliação na vida do ser humano:
a avaliação é uma constante em nossa vida. nas interações cotidianas, em casa, em nossa trajetória profissional, ou em nossas atividades de lazer, a avaliação sempre se faz presente e inclui um julgamento de valor sobre nós mesmos, sobre o que estamos fazendo e também sobre o resultado de nossos trabalhos. cappelletti (2004, p. 9) -
desnecessário se torna acrescentar comentários à citação anterior para qualquer indivíduo ciente de que os seres humanos pautam-se em suas próprias experiências para aprimorar aspectos positivos e reduzir/eliminar os negativos.
se na vida, de um modo geral, a avaliação de si mesmo e do que o rodeia garante ao indivíduo viver com mais qualidade, não seria diferente na área da educação formal, aquela recebida na escola. neste contexto, torna-se a avaliação um indicador de por onde e como prosseguir na maravilhosa mas árdua tarefa de construir o conhecimento. -
importante, ainda, ressaltar que, segundo cappelletti (2004, p. 9), a avaliação feita na escola difere da que ocorre no dia-a-dia, já que esta tem caráter informal, particular, não sistematizado, envolve impressão e sentimento.
é por esse motivo, dada a importância da avaliação no contexto escolar, que este artigo se propõe a fazer uma breve reflexão sobre tal tema, apresentando o tema do ponto de vista tradicional e também da perspectiva moderna. -
o que se pretende é analisar quais as características de um método avaliativo que se mostre mais coerente e adequado à realidade atual da sala de aula, ou seja, pretende-se abandonar aspectos negativos da avaliação tradicional a fim de melhorar a realidade educacional através de um exercício consciente e reflexivo de verificação da aprendizagem.
o desenvolvimento de uma prática avaliativa comprometida com o pleno desenvolvimento do educando e com as possibilidades de transformação da realidade é fator de primordial importância para a resolução de vários problemas educacionais da atualidade, o que resultaria em uma considerável melhoria no que respeita ao estado atual da educação brasileira. -
mas, antes de qualquer coisa, é preciso que se estabeleçam os motivos e objetivos de qualquer procedimento que seja realizado ou proporcionado com o intuito de avaliar.
posicionando-se criticamente frente ao exercício da avaliação da aprendizagem e, considerando seus fundamentos e pressupostos referentes às ações de ensinar e aprender, tem-se o intuito de reconhecer e compreender o importante papel que a avaliação desempenha no desenvolvimento de uma prática educativa bem sucedida e eficiente. -
ao encarar a avaliação como um exercício de reflexão, e não como mera “medição” de aprendizagem, surge uma nova visão do que vem a ser avaliação e torna-se possível verificar até que ponto se tem alcançado os objetivos propostos.
consistindo em uma tarefa de extrema complexidade, a avaliação não pode se restringir à realização de provas e à atribuição de notas. isso proporciona apenas a coleta de elementos que serviriam a uma análise quantitativa da situação a ser avaliada. é necessário que se faça uma apreciação qualitativa sobre dados relevantes do processo ensino/aprendizagem. tal apreciação se dá através da análise de provas, exercícios, respostas dos alunos, realização de tarefas, etc. agir dessa forma, quando se pretende avaliar, torna possível definir o que deve ser feito em seguida. mesmo porque, segundo esteban (2002, p. 40), o prazer de aprender desaparece quando a aprendizagem é reduzida a provas e notas. -
depreende-se, então, que é preciso que haja um equilíbrio no que concerne à avaliação. considerando-se apenas os seus aspectos quantitativos, a avaliação torna-se um mero “medir” e, levando-se em conta apenas aspectos qualitativos, há o risco de se cair na subjetividade, ou seja, baseando-se em critérios pessoais, o avaliador julgaria, de modo parcial, os resultados do indivíduo avaliado, o que prejudicaria o “avaliar”.
-
a união destes aspectos anteriormente apontados deve fazer surgir uma avaliação que supere a simples verificação da capacidade de memorização. classificando o aluno em um determinado nível de aprendizagem, a partir de menções, seja em forma de notação numérica ou verbal, não se realiza o sentido constitutivo, formativo da avaliação. observe-se:
... é a avaliação formativa que possibilita acompanhar a par e passo as aprendizagens dos alunos, que permite ajudá-los no seu percurso escolar cotidiano é que é talvez a única modalidade de avaliação fundamentada no diálogo e congruente com um reajustamento contínuo do processo de ensino, para que todos cheguem a alcançar com sucesso os objetivos definidos e a revelar as suas potencialidades criativas. esteban (2002, p. 92) -
além de não ser democrática, a prática avaliatória que visa apenas à classificação, não direciona seus objetivos para o avanço, o crescimento, o desenvolvimento. é preciso que a avaliação deixe de ser um instrumento de aprovação ou reprovação dos alunos para se tornar um instrumento auxiliar da aprendizagem, pelo talvez simples mas importante fato de que pode diagnosticar o estado, a situação em que se encontra o processo de ensino/aprendizagem.
a partir do momento em que permite que o professor reformule a sua ação educativa, a avaliação pode contribuir de maneira integral e decisiva para o desenvolvimento do aluno/ser humano. já, utilizando a avaliação para separar ou excluir alunos que não preencham os critérios previamente estabelecidos, admite-se um caráter exclusivamente discriminatório e excludente, caráter este tão pouco combatido (na prática) e tão fortemente criticado (na teoria) pelos educadores.
Pagamento único