Curso Online de Operador de Colhedora de Cana-de-açúcar

O Momento atual da economia canavieira no Brasil e São Paulo tem sido de crescimento e de transformações impulsionados pela recuperação de preços e rentabilidades setoriais.
Uma das principais mudanças ocorre na colheita da cana-de-açúcar, com a substituição gradativa do corte manual pelo mecânico.
Esse fenômeno é comprovado seja pelo aumento da área de cana-de-açúcar colhida mecanicamente, seja pela instalação de montadoras no Brasil.
Embora se costume localizar o início da colheita totalmente mecanizada em São Paulo por volta de 1972-1973, quando entraram em operação comercial as máquinas colhedoras do tipo chopper (RIPOLÍ, 1981), as primeiras experiências em campo ocorreram logo depois do final da II Grande Guerra, nos anos 1950, com a importação dos Estados Unidos de máquinas do tipo cortadeiras de cana-de-açúcar inteira.

Após várias experiências constatou-se a necessidade de se ter equipamento capaz de operar em terrenos fortes declividades e de cortar canas deitadas e entrelaçadas nas touceiras, além da necessidade evidente de poder enviar uma cana-de-açúcar mais limpa para usina. Construiu-se então a primeira colhedora automotriz do Brasil que, segundo Mouras (1957), esteve em operação na safra 1956/57.
As colhedoras de cana-de-açúcar atuais resultam de muitas pesquisas, teste de campo e da capacidade de compreensão das necessidades dos plantadores de cana-de-açúcar que, na tentativa de reduzir custos e melhorar a rentabilidade do setor, tem optado por um sistema gradual de mecanização, principalmente da colheita.

O percentual colhido por colhedoras tende a aumentar rapidamente nos próximos anos devido a vários fatores, como custo de colheita e escassez de mão-de-obra, mas, sobretudo, em virtude do decreto do Governo do Estado n° 45.869, de 22 de junho 2001, que regulamenta a prática da queima de canaviais, da Lei Estadual n° 11.241, de 19 de setembro 2002, que define procedimentos, proibições, estabelece regras de execução e medidas de precaução a serem obedecidas quando o emprego do fogo em práticas agrícolas, pastoris e florestais.
A mecanização contribui para o aumento da produtividade da colheita e traz benefícios ao ambiente, visto que dispensa a queima prévia da palha.
Atualmente, as colhedoras apresentam um alto nível de tecnologia que possibilita uma melhor eficiência na operação, contribuindo para melhoria da qualidade da matéria-prima. Este intenso processo tem demandado a necessidade de qualificação de grandes contingentes de mão-de-obra especializada para operar máquinas com elevados níveis de tecnologia.

01-INTRODUÇÃO M01
02-SEGURANÇA PESSOAL M02
03-CABINE M03
04-CORTADOR DE PONTAS M04
05-DIVISORES DE LINHAS E TOMBADORES M05
06-CORTE DE BASE M06
07-ROLOS ALIMENTADORES M07
08-SISTEMA PICADORES M08
09-EXTRATOR PRIMÁRIO M09
10-SISTEMA ELEVADOR M10
11-EXTRATOR SECUNDÁRIO M11
12-MATERIAL RODANTE M12
13-SISTEMA ELÉTRICO M13
14-MOTOR M14
15-CACB M15
16-MANUTENÇÃO M16
17-LUBRIFICAÇÃO M17

Elevador
Extrator Primário
Aba do Cesto (Flap)
Resguardo da Carreta
Radiador
Extrator Secundário
Cabine
Motor
Cortador de Pontas
Divisores de Linhas
Rolos Tombadores
Cortador de Base
Rolo Levantador
Rolos Alimentadores
Picador
Cesto
Ganchos de Reboque
Esteira Rodante

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INTRODUÇÃO

Fim do Módulo INTRODUÇÃO

Use roupas adequadas, fechadas e equipamentos de segurança para o trabalho.
A operação da máquina requer atenção total do operador. Não use fones de ouvido ou fale em telefone celular.
Óculos de segurança
Óculos com filme
Calçado bico de ferro
Uniforme adequado
Luvas de vaquetas
Capacete
Protetor auricular
Protetor de pele (manutenções)