Curso Online de METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DE PORTUGUÊS - ENSINO FUNDAMENTAL II- Unid 2
Neste curso, vamos falar sobre a importância do incentivo do professor como mediador da aprendizagem, além da importância em se incluir, ...
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METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DE PORTUGUÊS: ENSINO FUNDAMENTAL II
Unidade IIAngélica campos
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Caro aluno,
Mais uma vez nos encontramos, para discutirmos as questões ligadas ao universo da Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental II. Iniciaremos abordando como a atuação docente pode contribuir para a intervenção junto ao aluno, como meio de proporcionar-lhe os caminhos necessários para uma prática de valorização da aprendizagem e do conhecimento.
Em seguida, falaremos da nossa velha conhecida, a polêmica gramática, que continua a ser um problema diante da postura escolar, em torná-la única e confiável fonte válida de conhecimentos em língua materna. Este paradigma pode e deve ser transformado, por meio de uma prática que une conhecimentos prévios, reflexões e inferências sobre a língua, em conjunto com os professores.
A seguir, trataremos da promoção de atividades em Língua Portuguesa pautadas numa perspectiva dialógica, ou seja, que considere o aluno como sujeito ativo e portador de vontades, que se concretizam na ação reflexiva e útil para a aprendizagem, não só para a escola, como também para a vida.
O tema leitura, como não poderia deixar de ser, aparece na promoção do estudo do texto, em atividades de leitura do texto literário, com a reflexão sobre como promover a transformação do trabalho com a Literatura em sala de aula.
Seja bem-vindo!Introdução
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Introdução
A Produção Textual e a Ação Docente
Modos de intervenção na produção discente
Fatores que influenciam a aprendizagem em leituraAvaliação em Produção de Textos
Avaliação da produção textual
Modelos de avaliação de textos
Avaliação diagnóstica
Avaliação contínua
A correção de textos na escola
Correção de textos em Língua PortuguesaAnálise Linguística
Gramática(s)
O normativismo gramatical
Normativa
Descritiva
Internalizada
O texto como ponto de partida Aspecto social da linguagem
Qual texto analisar?
Habilidades Epilinguísticas
Atividades epilinguísticas
O que é Epilinguismo?
O papel da escola na promoção do conhecimento linguísticoSUMÁRIO
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Atividades Escolares em Língua Portuguesa
Elaboração de atividades
Atividades didáticasLeitura e Literatura no Ensino Fundamental
Ler para quê?
A Literatura na escola
Como promover a leitura literária?Síntese
SUMÁRIO
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Modos de intervenção na produção discente
Após a discussão de alguns dos desafios com que os professores de Língua Portuguesa enfrentam, no cotidiano de suas práticas, chegamos ao momento de pensar de que forma a atuação docente pode auxiliar os alunos a reconhecerem-se sujeitos ativos da própria aprendizagem, demonstrando-lhes que é possível praticar a leitura e a escrita de maneira inovadora, criativa e (por que não?) divertida. Para isso, Kleimann (2011) sugere que se ativem os conhecimentos de ordem linguística,
Fonte da imagem: Pixabay.com
4A Produção Textual e a ação docente
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textual, além do conhecimento de mundo para que se possa compreender as relações de sentido entre o texto e esses conhecimentos.
Faz-se necessário, então, que antes mesmo de se iniciar a produção do texto escrito, sejam acionadas as vivências do sujeito, suas impressões sobre o tema, assim como as palavras do seu vocabulário que se relacionem ao que está sendo discutido, como aliados importantes na construção do processo de escrita, conforme atesta Kleimann (2011, p. 26): “a leitura implica uma atividade de procura por parte do leitor, no seu passado, de lembranças e conhecimento daqueles que são relevantes para a compreensão de um texto que fornece pistas e sugere caminhos”.
Ainda mais especificamente, Garcez (2012) aborda a leitura como um processo que exige a capacidade de decodificar símbolos, de interação por meio de palavras, em que são ativados aspectos emocionais, motivacionais e linguísticos, bem
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como os da experiência de vida dos indivíduos. Dessa forma, tratar a produção de textos escritos de forma mecanizada não se relaciona com toda a complexidade envolvida já no processo de leitura, daí que a atuação do professor deve ser a de um mediador que auxilie, apoie, escute e compreenda as dificuldades dos discentes, para que a produção de textos se torne uma tarefa compartilhada e permeada de trocas entre os grupos, que interagem entre si, mas sempre em consonância com o caráter subjetivo de suas vivências.
Fatores que influenciam a aprendizagem em leitura
Em Soares (1998) vemos a importância da aquisição da competência em leitura e escrita na realidade prática dos sujeitos, pois que é esta capacidade que os levará ao papel de agente nas interações sociais de que participem. Possibilitar
aos alunos a interpretação dessa
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importância para a sua bagagem educacional e de vida é uma tarefa que o professor pode realizar em conjunto com seus alunos, construindo pontes entre as reflexões individuais e coletivas, harmonizando os diversos saberes em ação no momento da aula, estabelecendo conclusões ou mesmo trazendo novas dúvidas para que sejam novamente levantadas e discutidas.
Torna-se válido pensar também no perfil de aluno que frequentam as salas de aula por todo o país. São sujeitos de vontades, aspirações e desejos que, muitas vezes, confrontam-se com a dificuldade em se adaptar ao ambiente escolar, ou ainda agem de forma passiva, obedecendo a padrões de conduta que nem sempre estão de acordo com aquilo que realmente pensam. É preciso que o professor tenha a sensibilidade para se relacionar com os variados perfis discentes, pois, conforme Riolfi (2014, p. 15): “(...) não quer dizer que vamos trabalhar com um aluno ideal, sem problemas de aprendizagem, de sociabilidade ou familiares. Ao contrário, nosso ideal
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é que a docência se realize em um espaço real, onde esses conflitos existem e sempre existirão”.
Em contrapartida, sabe-se dos problemas enfrentados por muitas escolas, desde a carência de recursos materiais adequados às necessidades pedagógicas até a falta de recursos básicos de funcionamento, como de papel para impressões ou cola, o que dificulta a busca por estratégias pedagógicas por parte dos professores. Mas, ainda que estivéssemos diante de um contexto diferente e que nossas escolas
dispusessem de materiais e recursos de última geração, haveria a necessidade do profissional professor-mediador, pois as relações sociais só se constroem quando os laços são efetivados entre os seres humanos, com suas especificidades emocionais e linguísticas, que enriquecem o processo de
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ensino-aprendizagem, como bem salienta Riolfi:
devemos nos responsabilizar por criar uma organização do cotidiano escolar a partir de informações mais precisas, consistentes e, na medida do possível, individualizadas. Quando considerarmos nossos alunos, individualmente, poderemos lhes proporcionar, dentro dos limites que a instituição nos impõem e para além das aparências, uma transmissão subjetiva e torná-los mais capacitados a usar e analisar a Língua Portuguesa (RIOLFI, 2014, p. 14).
A partir das reflexões acima, pudemos visualizar que a atuação docente na intervenção da prática de produção textual do discente deve se dar de maneira contextualizada, considerando os aspectos peculiares que permeiam a interação entre alunos e professores, reconhecendo os sujeitos como atores de suas próprias práticas, capazes de romper os limites de uma aprendizagem ineficaz e de se abrirem para as possibilidades do desenvolvimento crítico, tanto da sua realidade como do contexto globalizado. Neste viés, a atuação do professor como mediador no processo de aquisição de leitura e escrita, e o reconhecimento, por parte do aluno,
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da significativa importância da leitura e da escrita como facilitadores de transformação sociocultural visam a fazer do Brasil um país proficiente em leitura e escrita no Ensino Fundamental.
Avaliação da produção textual
A produção textual tem se configurado como um gargalo no sistema escolar brasileiro, haja vista as expectativas pouco animadoras dos indicadores de ensino em relação a este quesito. O Exame Nacional doEnsino Médio (ENEM), além de permitir o acesso do educando a um curso universitário, também tem sido utilizado como um termômetro para avaliar a capacidade de produção de textos dos nossos estudantes. Sua importância se concentra no fato de a maioria dos candidatos do exame serem concluintes do Ensino Médio, ou seja, finalizaram o percurso formativo da Educação Básica. Os resultados colocam educadores, pais e alunos diante do dilema: por que nossos
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AVALIAÇÃO EM PRODUÇÃO DE TEXTOS
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Capítulos
- Introdução
- A Produção Textual e a Ação Docente
- Modos de intervenção na produção discente
- Fatores que influenciam a aprendizagem em leitura
- Avaliação em Produção de Textos
- Avaliação da produção textual
- Modelos de avaliação de textos
- Avaliação diagnóstica
- Avaliação contínua
- A correção de textos na escola
- Correção de textos em Língua Portuguesa
- Análise Linguística
- Gramática(s)
- O normativismo gramatical
- Normativa
- Descritiva
- Internalizada
- O texto como ponto de partida
- Aspecto social da linguagem
- Qual texto analisar?
- Habilidades Epilinguísticas
- Atividades epilinguísticas
- O que é Epilinguismo?
- O papel da escola na promoção do conhecimento linguístico
- Atividades Escolares em Língua Portuguesa
- Elaboração de atividades
- Atividades didáticas
- Leitura e Literatura no Ensino Fundamental
- Ler para quê?
- A Literatura na escola
- Como promover a leitura literária?
- Síntese