Curso Online de Sociologia da Violência e Controle Social
O curso Sociologia da violência e controle social tem a intenção de promover o aprimoramento dos profissionais e estudiosos da área no qu...
Continue lendo- Aqui você não precisa esperar o prazo de compensação do pagamento para começar a aprender. Inicie agora mesmo e pague depois.
- O curso é todo feito pela Internet. Assim você pode acessar de qualquer lugar, 24 horas por dia, 7 dias por semana.
- Se não gostar do curso você tem 7 dias para solicitar (através da pagina de contato) o cancelamento ou a devolução do valor investido.*
- Adquira certificado ou apostila impressos e receba em casa. Os certificados são impressos em papel de gramatura diferente e com marca d'água.**
** Material opcional, vendido separadamente.
Modelo de certificados (imagem ilustrativa):
-
Sociologia da Violência e Controle Social
-
SEJA BEM VINDO
AO CURSO
Sociologia da Violência e Controle Social
-
O curso Sociologia da violência e controle social tem a intenção de promover o aprimoramento dos profissionais e estudiosos da área no que tange seus principais conteúdos, tais como: sociologia diante do século XX, direito, controle social, ideologia e burocracia, processo de redemocratização do Brasil e dilemas da segurança pública, violência policial, uso da força e segurança pública.
-
VIOLÊNCIA INFANTIL
O abuso infantil, ou maus-tratos infantis, são definidos como toda forma de violência física e/ou emocional/psicológica, maus tratos, negligência ou tratamento negligente, exploração comercial, sexual ou outro tipo de exploração, resultando em dano real ou potencial à saúde, sobrevivência, desenvolvimento ou dignidade da criança, no contexto de uma relação de responsabilidade, confiança ou poder, como os pais sejam biológicos, padrastos ou adotivos por outro adulto que possui a guarda da criança, ou mesmo por outros adultos próximos da criança como pessoas da família, professores, cuidadores, responsáveis etc.
As definições do que constitui abuso infantil variam entre os profissionais, entre grupos sociais e culturais e ao longo do tempo.[2][3] Os termos abuso e maus-tratos são freqüentemente usados indistintamente na literatura.[4]:11
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define "abuso infantil" e "maus-tratos infantis" como "todas as formas de maus-tratos físicos e/ou emocionais, abuso sexual, negligência ou tratamento negligente, comercial ou outro tipo de exploração, resultando em dano real ou potencial à saúde, sobrevivência, desenvolvimento ou dignidade da criança no contexto de uma relação de responsabilidade, confiança ou poder".[5] A OMS também afirma: "A violência contra crianças inclui todas as formas de violência contra menores de 18 anos, perpetrada por pais ou outros responsáveis, colegas, parceiros românticos ou pessoas desconhecidas."[6] -
Entre os profissionais e o público em geral, há divergências sobre quais comportamentos constituem abuso físico de uma
criança[9] O abuso físico geralmente não ocorre isoladamente, mas como parte de uma constelação de comportamentos, incluindo controle autoritário, comportamento que provoca ansiedade e falta de afeto dos pais.[10] A OMS define o abuso físico como: -
A maioria das nações com leis de abuso infantil considera ilegal a inflição deliberada de ferimentos graves ou ações que coloquem a criança em risco óbvio de ferimento grave ou morte.[15] Contusões, arranhões, queimaduras, ossos quebrados, lacerações - bem como "acidentes" repetidos e tratamento rude que podem causar lesões físicas - podem ser abuso físico.[16]
A psicóloga Alice Miller, conhecida por seus livros sobre abuso infantil, considerou que humilhações, surras e espancamentos, tapas etc, são todas formas de abuso, porque ferem a integridade e a dignidade de uma criança, mesmo que suas consequências não sejam visíveis de imediato.[17]
O abuso físico na infância pode levar a dificuldades físicas e mentais no futuro, incluindo revitimização, transtornos de personalidade, transtorno de estresse pós-traumático, transtornos dissociativos, depressão, ansiedade, ideação suicida, transtornos alimentares, abuso de substâncias e agressão. O abuso físico na infância também foi associado à situação de desabrigo (sem-teto) na idade adulta.[18] -
Abuso sexual infantil é uma forma de abuso infantil em que um adulto ou adolescente mais velho abusa de uma criança para estimulação sexual.[19] O abuso sexual refere-se à participação de uma criança em um ato sexual que visa a gratificação física ou o lucro financeiro da pessoa que comete o ato.[16][20] As formas de abuso sexual infantil incluem pedir ou pressionar uma criança a se envolver em atividades sexuais (independentemente do resultado), a exposição indecente dos órgãos genitais a uma criança, exibir pornografia para uma criança, ter contato sexual com uma criança, contato físico com os órgãos genitais da criança, ver a genitália da criança sem contato físico ou uso de uma criança para produzir pornografia infantil.[19][21][22]
Os efeitos do abuso sexual infantil na vítima incluem culpa e auto-culpa, flashbacks, pesadelos, insônia, medo de coisas associadas ao abuso (incluindo objetos, cheiros, lugares, visitas ao médico etc), dificuldades de auto-estima, disfunção sexual, dor crônica, vício, autolesão, ideação suicida, queixas somáticas, depressão,[23] transtorno de estresse pós-traumático,[24] ansiedade,[25] outras doenças mentais incluindo transtorno de personalidade limítrofe[26] e transtorno dissociativo de identidade,[26] propensão a revitimização na idade adulta,[27] bulimia nervosa,[28] e lesões físicas à criança, entre outros problemas.[29] As crianças vítimas também correm um risco maior de infecções sexualmente transmissíveis devido ao seu sistema imunológico imaturo e ao alto potencial de rasgos nas mucosas durante o contato sexual forçado.[30] A vitimização sexual em uma idade jovem foi correlacionada a vários fatores de risco para contrair HIV, incluindo diminuição do conhecimento de tópicos sexuais, aumento da prevalência de HIV, envolvimento em práticas sexuais de risco, evasão do preservativo, menor conhecimento de práticas sexuais seguras, troca frequente de parceiros sexuais e mais anos de atividade sexual.[30] -
Existem várias definições de abuso psicológico infantil:
Em 2013, a American Psychiatric Association (APA) adicionou o Abuso Psicológico Infantil ao DSM-5, descrevendo-o como "atos verbais ou simbólicos não acidentais cometidos pelos pais ou responsáveis pela criança que resultam ou têm potencial para resultar em dano psicológico significativo para a criança."[31]
Em 1995, a APSAC definiu o abuso psicológico como: rejeitar, aterrorizar, isolar, explorar, corromper, negar capacidade de resposta emocional ou negligência" ou "Um padrão repetido de comportamentos do cuidador ou incidente(s) extremo(s) que transmitem às crianças que elas são inúteis, imperfeitas, não amadas, indesejadas, sob risco ou que apenas têm valor para atender às necessidades de outra pessoas."[32]
Alguns definiram o abuso psicológico como a produção de defeitos psicológicos e sociais no crescimento de uma criança como resultado de comportamentos como gritos, atitude grosseira e rude, desatenção, crítica severa e difamação da personalidade da criança.[16] Outros exemplos incluem xingamentos, ridicularização, degradação, destruição de pertences pessoais, tortura ou morte de animal de estimação, críticas excessivas, demandas inadequadas ou excessivas, retenção de comunicação e uma rotina de rotulagens ou humilhações.[33]
Um estudo coordenado pelo professor Diogo Lara, da Faculdade de Biociências da PUCRS, mostrou que o abuso psicológico em crianças produz adultos cujas chances de tentativa de suicídio aumentaram 17 vezes, o estudo foi feito com base num questionário on-line respondido anonimamente por 10.800 pessoas de todo o Brasil.[34] -
A negligência infantil é a falha de um pai ou mãe ou outra pessoa com responsabilidade pela criança, em fornecer alimentação, roupas, abrigo, cuidados médicos ou supervisão necessários a um ponto que a saúde, a segurança ou o bem-estar da criança possam estar ameaçados. A negligência é também a falta de atenção das pessoas que cercam a criança e o não atendimento das necessidades relevantes e adequadas para a sobrevivência da criança, o que seria a falta de atenção, de amor e carinho.[16]
Alguns sinais observáveis de negligência infantil incluem: a criança freqüentemente ausenta-se da escola, implora ou rouba comida ou dinheiro, não tem cuidados médicos e dentários, está sempre suja ou não tem roupas adequadas para o clima.[35]
Atos negligentes podem ser divididos em seis subcategorias:[36]
Negligência de supervisão: caracterizada pela ausência de um dos pais ou responsável que pode levar a danos físicos, abuso sexual ou comportamento criminoso;
Negligência física: caracterizada pelo não atendimento das necessidades físicas básicas, como uma casa segura e limpa;
Negligência médica: caracterizada pela falta de atendimento médico;
Negligência emocional: caracterizada por falta de estímulo, incentivo e apoio;
Negligência educacional: caracterizada pela falta de educação e recursos adicionais dos cuidadores para participar ativamente do sistema escolar; e
Abandono: quando o pai ou responsável deixa a criança sozinha por um longo período de tempo sem babá ou responsável. -
Crianças negligenciadas podem apresentar atrasos no desenvolvimento físico e psicossocial, possivelmente resultando em psicopatologia e funções neuropsicológicas prejudicadas, incluindo função executiva, atenção, velocidade de processamento, linguagem, memória e habilidades sociais.[37] Os pesquisadores que investigam crianças maltratadas descobriram repetidamente que crianças negligenciadas nas populações de lares adotivos manifestam diferentes reações emocionais e comportamentais para recuperarem ou assegurarem relacionamentos e são frequentemente relatadas como tendo apegos desorganizados e uma necessidade de controlar seu ambiente. É improvável que essas crianças vejam os cuidadores como uma fonte de segurança e, em vez disso, normalmente mostram um aumento nos comportamentos agressivos e hiperativos que podem interromper o apego saudável ou seguro com seus pais adotivos. Essas crianças parecem ter aprendido a se adaptar a um cuidador abusivo e inconsistente, tornando-se cautelosamente autossuficientes e costumam ser descritas como loquazes, manipuladoras e insinceras em suas interações com os outros durante a infância.[38]
-
O abuso infantil pode resultar em efeitos físicos adversos imediatos, mas também está fortemente associado a problemas de desenvolvimento humano[40] e com muitos efeitos físicos e psicológicos crônicos, incluindo problemas de saúde subsequentes, incluindo taxas mais altas de condições crônicas, comportamentos de alto risco para a saúde e redução da expectativa de vida.[41][42]
Crianças maltratadas podem crescer e se tornarem adultos que maltratam.[43][44][45] Uma fonte de 1991 relatou que estudos indicam que 90 por cento dos adultos que maltratam foram maltratados quando crianças.[46]
Pagamento único
Cursos Relacionados
Encontre-nos no Facebook
Capítulos
- Sociologia da Violência e Controle Social
- VIOLÊNCIA INFANTIL
- VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
- SOCIOLOGIA DIANTE DO SÉCULO XX
- VIOLÊNCIA, PODER E DIREITOS HUMANOS
- A VIOLÊNCIA NA OBRA DOS CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA
- DIREITO, CONTROLE SOCIAL, IDEOLOGIA E BUROCRACIA
- VIOLÊNCIA NO BRASIL E POLÍTICAS DE SEGURANÇA PÚBLICA
- VIOLÊNCIA POLICIAL, USO DA FORÇA E SEGURANÇA PÚBLICA
- DIREITOS HUMANOS E INSTRUMENTOS DE DESENVOLVIMENTO HUMANO
- PROCESSO DE REDEMOCRATIZAÇÃO DO BRASIL E DILEMAS DA SEGURANÇA PÚBLICA
- referência
- AGRADECIMENTO