Curso Online de PSICOLOGIA APLICADA AO TRÂNSITO
O Curso consiste na introdução ao estudo da Psicologia do Trânsito, apresentando alguns conceitos e campo de atuação. Apresentando també...
Continue lendo- Aqui você não precisa esperar o prazo de compensação do pagamento para começar a aprender. Inicie agora mesmo e pague depois.
- O curso é todo feito pela Internet. Assim você pode acessar de qualquer lugar, 24 horas por dia, 7 dias por semana.
- Se não gostar do curso você tem 7 dias para solicitar (através da pagina de contato) o cancelamento ou a devolução do valor investido.*
- Adquira certificado ou apostila impressos e receba em casa. Os certificados são impressos em papel de gramatura diferente e com marca d'água.**
** Material opcional, vendido separadamente.
Modelo de certificados (imagem ilustrativa):
-
PSICOLOGIA APLICADA AO TRÂNSITO
COLEÇÃO
Curso de Formação de Agente de Fiscalização de Trânsito
- EMENTA
-
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDRADE, S.M.; JORGE, M.H.P.M. Características das vítimas por acidentes de transporte terrestre em município da Região Sul do Brasil. Revista de Saúde Pública, v. 34, n. 2, p. 149-156, 2000.
BASTOS, Y.G.L; ANDRADE, SM; SOARES, D.A. Características dos acidentes de trânsito e das vítimas atendidas em serviço pré-hospitalar em cidade do Sul do Brasil, 1997/2000. Cadernos de Saúde Pública, v. 21, n. 3, p. 815-822, 2005.
BRASIL. Código de Trânsito Brasileiro.
-
BRILHANTE, Ogenis M.; CALDAS, Luiz Q. de A. Gestão e avaliação de risco em saúde ambiental. Rio de janeiro: FIOCRUZ, 1999.
COSTA, A. F. M; STUTZ, B. L; MOREIRA, G. O; GAMA. M. M. Sociedade atual, comportamento humano e sustentabilidade. Caminhos de Geografia revista on line, v. 13, n. 13, p. 209-220. FARIA, E. de O.; BRAGA, M. G. de C. Percepção de alunos de escola pública sobre o risco no trânsito urbano. In: CONGRESSO PANAMERICANO DE ENGENHARIA E TRÂNSITO E TRANSPORTE, XI, Gramado. Anais...Gramado
-
CURSO DE FORMAÇÃO DE AGENTE DE TRÂNSITO
PSICOLOGIA APLICADA AO TRÂNSITO
PSICOLOGIA E COMUNICAÇÃO
A Psicologia é uma ciência que busca entender de maneira geral os aspectos envolvidos no comportamento humano, assim como o desenvolvimento emocional e cognitivo, de modo a perceber como se dá o funcionamento da mente humana.
Como vimos anteriormente, a comunicação é um processo complexo de trocas de informações.
-
Estamos a todo o momento nos comunicando com as pessoas, seja no trabalho, em casa, na balada, no computador, ao telefone.
Enfim, não importa o meio, mas a maneira como nos comunicamos.
A Psicologia relacionada à comunicação vem nos dar uma visão mais ampla de como acontece esse processo e todos os aspetos subjetivos e psicológicos envolvidos nele.
Nos itens seguintes veremos esta relação mais de perto.
-
A PERCEPÇÃO E A COMUNICAÇÃO
Ao falar de comunicação e Psicologia, um dos itens mais importantes que devem ser considerados é a questão da percepção. A maneira como percebemos o outro, a maneira como ele se comunica e a forma como nos envia a mensagem irá influenciar muito no processo comunicacional.
Wagner (2003) afirma que uma série de fatores interpessoais e individuais pode dificultar a comunicação no interior de grupos ou organizações.
Para Drucker (apud Lacombe, 2005), “o maior filtro durante o processo de comunicação é a percepção que as pessoas têm do que ouvem, ou seja, ouvimos o que esperamos ouvir e percebemos o que queremos perceber. O inesperado não é todo captado, sendo ouvido de forma distorcida”.
-
A comunicação em si exige de nós prática e habilidade para trocar informações com as outras pessoas, e uma destas práticas é a percepção.
A percepção, segundo Dimbledy e Burton (1990, p. 72) “refere-se à observação e avaliação da outra pessoa quando estamos nos comunicando com ela”.
Temos a habilidade de observar as pessoas com muito cuidado. Podemos fazer isto muito bem para que nossa comunicação seja mais efetiva.
A mesma coisa se aplica para observamos nós mesmos durante o processo de comunicação, o que diz respeito à percepção de nós mesmos. -
Dessa habilidade acabamos por desenvolver outra. Quando tratamos com uma pessoa é importante que sejamos capazes de se colocar no seu lugar. Isso envolve a compreensão dos pontos de vistas que o outro tem a respeito do assunto, desenvolvendo assim a empatia, um ingrediente importante quando falamos de percepção e comunicação. (DIMBLEDY e BURTON, 1990).
De acordo com Lalucci (2006), a percepção é o meio em que nos relacionamos com o mundo e com os sentidos. Com ela o indivíduo tem a capacidade de captar-se.
Os sentidos são os órgãos receptores que funcionam como intermediários do indivíduo com o meio em que ele está inserido. São estes sentidos que vão nos orientar nas relações com o mundo e consigo mesmo. Afinar os sentidos ajuda a melhorar a recepção de estímulos e informações que são oferecidas a todo o momento. -
Para essa autora, a percepção tem dois caminhos básicos: um para fora, dirigido para o mundo e o outro para dentro, dirigido para o próprio indivíduo.
O exercício destas duas percepções é que nos faz estar mais preparados para a vida.
O importante é ficar com a percepção ativa, o que facilita a compreensão do que está acontecendo em volta e dentro de si mesmo. Só esta percepção, juntamente com todos os órgãos dos sentidos, pode trazer à luz novas atitudes.
Juntamente à nossa capacidade de perceber as coisas tal qual como elas são, está nossa capacidade de observação. Ser bom observador significa observar o que é mais digno de atenção, o que é mais necessário. -
O bom observador deve estar atento às fontes de erros e estímulos enganadores. Estas fontes de erros deturpam e limitam a percepção, originando um sinal enganador. (LALUCCI, 2006).
Um aspecto a que precisamos estar atentos, segundo Auger (1992), é que estamos muito habituados a confiar na própria percepção do mundo que nos cerca, mesmo sabendo, teoricamente, que um objetivo pode ser considerado de diversas maneiras por diferentes pessoas. Não somente nossa percepção nos parece justificada, mas temos uma tendência inconsciente a erigi-la em absoluto, a considerá-la como única possível.
Notemos, ainda, que nossa percepção dos elementos exteriores recebe influência do conjunto de percepções que tivemos antes e que constituem o que se chama de “quadro de referência”. Chiavenato (2004) vem reforçar estas colocações falando sobre a percepção seletiva.
Pagamento único
Cursos Relacionados
Encontre-nos no Facebook
Capítulos
- 1. Breve histórico da Psicologia do Trânsito;
- 2. Comportamento humano e acidentes de trânsito; Acidentes de trânsito e fatores que o provocam;
- 3. Impactos dos acidentes e suas consequências nas vítimas e familiares;
- 4. Sequelas: o transtorno do estresse pós-traumático;
- 5. Educação para o trânsito; Instrumentos de incentivo à educação no trânsito;
- 6. Código de Trânsito Brasileiro;
- 7. Plano Nacional de Redução de Acidentes e Segurança Viária para a Década 2011-2020