Curso Online de Técnicas de Relaxamento

 
É uma técnica acessível a todos e auxilia a curar a mente e o corpo.
O relaxamento deve ser usado diferentemente em cada caso, isto é, será de acordo com o problema ou a necessidade de cada pessoa.
Nenhum único procedimento é o ideal para todos e nenhum é o ideal para a mesma pessoa em todas as situações. Antes de aconselharmos alguém para o relaxamento precisamos conhecer para que e para quem.
Relaxamento

O relaxamento ocupa um lugar crescente no mundo atual, em que a tensão e o estresse se tornam companheiros constantes da jornada diária.
Portanto, nada melhor do que aprendermos técnicas e modos de relaxar o corpo e a mente a fim de reduzir o estado de excitabilidade que o estresse gera em nosso organismo.
Comprovado em pesquisas, o estresse atua de tal modo que a pessoa fica em estado de alerta, com isto, fica tensa, como se estivesse pronta para qualquer eventualidade.
O estado prolongado de estresse, pode ser aliviado com técnicas de relaxamento, e é inteligente e salutar saber quando procurar ajuda.
Em geral, relaxar é útil quando se está muito tenso, ansioso ou estressado, porque faz com que haja descontração e paz interior. Porém, cada pessoa precisa descobrir o melhor tipo de relaxamento para si. Alguns preferem o relaxamento mental em que usam visualizações, outros porém, não gostam e se beneficiam muito só com o relaxamento físico. As diferenças individuais devem ser analisadas antes de iniciar um programa de relaxamento.

Tipos de Relaxamento
Relaxamento Muscular
É aconselhado para pessoa estressada quando a sintomatologia é mais física.
Relaxamento Mental
É mais aconselhável para pessoa estressada que apresenta sintomas psicológicos.
O relaxamento mental possibilita reflexão, avaliação dos próprios valores e das próprias idéias, facilitando também a criatividade e a introspecção.
O segredo do sucesso no relaxamento consiste em escolher o procedimento adequado às necessidades e às características pessoais de cada um, só assim, a pessoa encontrará a quietude interior.
Há técnicas para as quais não há contra-indicação, outras não devem ser utilizadas por determinadas pessoas, por exemplo, uma pessoa com depressão profunda não deve fazer relaxamento mental, mas pode utilizar técnica de relaxamento muscular em momentos de ansiedade e tensão.

Em virtude da profissão que a pessoa exerce, exemplo a de um policial ou piloto, os quais ficam em estado de alerta constantemente, recomenda-se exercício que não os distraia mentalmente, mas que relaxe a tensão do momento;
Antes de um discurso ou de uma prova, a pessoa precisará relaxar para diminuir sua ansiedade, mas não completamente, pois como todos nós sabemos um pouco de estresse pode ser benéfico;
Para quem tem hipertensão arterial pode se beneficiar muito de uma técnica que combine respiração profunda, relaxamento muscular e mental.
Exemplos de Relaxamento
Entretanto, cabe lembrar que no desenrolar de um procedimento, se você vir experimentar uma sensação negativa, pare o exercício, levante-se, focalize um ponto específico no ambiente, movimente o corpo e, mais tarde, procure um outro exercício que combine mais com você. Caso você experimente fadiga, provavelmente você está se desempenhando demais, e sendo assim, deixe que o estado de relaxamento ocorra naturalmente, não se esforce para atingi-lo.

Pessoas que sofram de psicose, perda de contato com a realidade, depressão profunda, medo excessivo de perda de controle, obsessão ou compulsividade não devem fazer exercícios de relaxamento mental, porém, podem perfeitamente utilizar as técnicas de relaxamento físico;
Pessoas que estejam tomando determinados tipos de remédios podem utilizar o relaxamento desde que o médico seja avisado e faça monitoração da dosagem de medicamentos. Nesse caso, encontram-se as pessoas que tomam insulina ou medicação para hipertensão.
Deve-se ter essa cautela em virtude de que o relaxamento potencializa os efeitos desses remédios, de modo que, às vezes, a medicação necessita ser reduzida.
Não podemos, em hipótese alguma, mudar a medicação por conta própria, consulte o médico primeiro.
Cuidados que devem ser observados

Caso não seja possível, utilize somente os exercícios que relaxam, mas não levam a um relaxamento total e profundo. É óbvio que qualquer técnica que diminua a necessidade de remédio é boa, porém, só o médico pode saber qual a dosagem de remédio a ser tomada.
O importante é que você escolha o exercício que mais combine com você.
Um outro aspecto que deve ser lembrado é que ninguém pode dar a si ou a outra pessoa uma ordem para relaxar, ou seja, ninguém relaxa lutando para relaxar. Para se conseguir um bom relaxamento, precisamos estar receptivos, menos ativos e menos dominantes. Tudo deve ocorrer naturalmente. Se não conseguir relaxar totalmente, não desanime, com a prática consegue-se atingir a descontração, calma e tranquilidade.
Enfim, bem praticadas e, sobretudo, bem compreendidas essas técnicas permitem um fortalecimento da vontade e um controle mais eficaz sobre os músculos e os órgãos internos, ou seja, quando você relaxa, sua saúde física e mental melhora, havendo assim, a recuperação do equilíbrio psicossomático.

O cérebro e seu funcionamento
Em 1929, o psiquiatra austríaco, Dr. Hans Berger, pôs um eletrodo na cabeça de um paciente e descobriu que o cérebro emite ondas elétricas ou impulsos eletromagnéticos.
Deste processo resultou a eletroencefalografia que hoje melhorada e aperfeiçoada é amplamente aplicada na medicina
O cérebro é composto por milhões de células nervosas ligadas com todo o corpo. E, os ritmos cerebrais são medidos da seguinte forma: ciclos por segundo.
Quatro categorias principais de ritmos cerebrais:
Alfa;
Beta;
Teta; e
Delta.
Cada ritmo cerebral pode corresponder a um determinado nível mental e atividade do corpo.

O ritmo Beta, detectado pelo Eletroencefalograma (EEG), acusou uma atividade cerebral de 10 ciclos por segundo aproximadamente, sendo este o sinal mais forte detectado, tendo o máximo de energia elétrica emitida pelo cérebro.
À medida que os equipamentos se tornaram mais sofisticados e sensíveis, outros sinais mais fracos foram detectados, a saber: Alfa, Teta e Delta.
Ondas cerebrais Ciclos por segundo (CPS), aproximadamente:
Beta 13 a 28 cps;
Alfa 8 a 12 cps;
Teta 4 a 7 cps; e
Delta 0,5 a 3,5 cps.
Estados de consciência e frequência mental
Estado de consciência exterior: Sempre que você está realizando um trabalho, está usando os cinco sentidos, isto é, visão, audição, olfato, tato e paladar, daí a sua participação com o mundo exterior (objetivo), que está intimamente relacionado com uma reciclagem do cérebro denominada Beta. Esse tipo de frequência está relacionado com as tensões, preocupações e também com o raciocínio.

Neste momento você está lendo estas informações e sua atividade mental, se fosse medida, seria predominantemente Beta, entre 13 e 21 ciclos por segundo em média. Nessa frequência você está sentindo o mundo físico onde existe o tempo e o espaço, ou seja, você está num nível consciente externo, onde ocorrem pensamentos e a ação.

Frequência Beta:
É a frequência normal na maioria das pessoas, momento em que os cinco sentidos estão em franca atividade.
A maneira mais fácil de entender essa frequência, para exemplificar, é quando você conversa com alguém e, além disso ouve ruídos, percebe movimentos, sente o calor do sol, sente-se tenso, etc. Tudo isso ao mesmo tempo faz com que você tenha desgaste de energia. É um estado de confusão, tensões e preocupações, e com isto, os neurônios estão dispersos.
No geral o cérebro funciona 80% do tempo em Beta. Nesse plano, os cinco sentidos captam informações e as envia aos arquivos neuronais, portanto uma reciclagem rápida e menos sincronizada, o que nos torna mais instáveis e sujeitos às alterações emocionais.
Desde que nascemos fomos educados para viver em Beta e com isto nossa aprendizagem fica em usar os sentidos e a noção do tempo e espaço e, nada mais. É um ritmo consciente.