Curso Online de O TENENTISMO E A REVOLUÇÃO DE 1930

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Os primeiros anos da República foram tumultuados por manifestações de descontentamento entre as classes trabalhadoras do campo e das cidades.
Além da Guerra de Canudos (1896-1897), tivemos a Revolta da Vacina (1904), a Revolta da Chibata (1910), a Guerra do Contestado (1912-1916) e as grandes greves de 1917-1919.

Produziu cursos na área de Instrumentação Cirúrgica, onde é formado desde 2003. Autor de mais de 100 cursos na área da saúde onde atuou por mais de 15 anos na enfermagem onde é formado desde 2004. Também produziu aproximadamente 200 cursos na área da educação (Geografia e História principalmente) onde cursou Licenciatura em História de 2009 a 2013 pela IERGS em Porto Alegre - RS. Pós-Graduado em História do Brasil pela PROMINAS.



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  • O TENENTISMO E A REVOLUÇÃO DE 1930

    O TENENTISMO E A REVOLUÇÃO DE 1930

  • Os primeiros anos da República foram tumultuados por manifestações de descontentamento entre as classes trabalhadoras do campo e das cidades.
    Além da Guerra de Canudos (1896-1897), tivemos a Revolta da Vacina (1904), a Revolta da Chibata (1910), a Guerra do Contestado (1912-1916) e as grandes greves de 1917-1919.

  • No decorrer dos anos 1920, a insatisfação atingiu também as classes médias urbanas e setores militares.
    As razões dessa insatisfação não coincidiam totalmente com as que levavam setores da população pobre à revolta.

  • Mas o destinatário de ambas era o mesmo: as oligarquias e as estruturas em que se apoiava a República Velha.
    Entre os artistas e intelectuais, a insatisfação se dirigia também contra a cultura dominante.

  • A SEMANA DE ARTE MODERNA

    A SEMANA DE ARTE MODERNA

  • Entre 1900 e 1929, a Europa atravessou um período de grande efervescência cultural, com manifestações artísticas que rompiam com conceitos estéticos tradicionais, como o expressionismo alemão (iniciado em 1905), o cubismo (1907), a pintura abstrata (1910), o dadaísmo (1915) e o surrealismo (1924).

  • Influenciados por esses movimentos, alguns artistas brasileiros viajavam para a Europa à procura de novas formas de expressão.
    Ao voltar para o Brasil, traziam na bagagem novas concepções estéticas.

  • Como resultado disso, em fevereiro de 1922 realizou-se em São Paulo a Semana da Arte Moderna, durante a qual artistas brasileiros adeptos do Modernismo apresentaram-se no Teatro Municipal da capital paulista.

  • Entre outros, estavam os escritores Mário de Andrade (1893-1945) e Oswald de Andrade (1890-1954), os artistas plásticos Vítor Brecheret (1894-1955), Anita Malfatti e Emiliano di Cavalcanti, além do músico Heitor Villa-Lobos (1887-1959).

  • Algumas pessoas da elite, como Armando Álvares Penteado, Paulo Prado e Alfredo Pujol, apoiaram e financiaram o evento.
    A Semana da Arte Moderna defendia a liberdade de expressão e a incorporação das “mais modernas formas de expressão do estrangeiro”, não para copiá-las, mas para recriá-las de maneira própria.

  • Para os modernistas, a autêntica expressão artística brasileira deveria conter elementos dos diferentes “brasis”: o rural e o urbano, o antigo e o moderno, etc.
    Nos meios militares, o descontentamento era maior entre os jovens oficiais.


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