Curso Online de Época Vitoriana.

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ÉPOCA VITORIANA.

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ÉPOCA VITORIANA.

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Frente do certificado Frente
Verso do certificado Verso
  • Estilo vitoriano nas construções
    Nas construções, o estilo vitoriano é facilmente reconhecível devido ao seu design marcante e altamente ornamentado. Entre os seus elementos característicos estão as torres de canto, janelas panorâmicas, formas assimétricas e varandas com cantos arredondados.

  • Vitória (nome completo em inglês: Alexandrina Victoria; Londres, 24 de maio de 1819  East Cowes, 22 de janeiro de 1901) foi Rainha do Reino Unido e Irlanda de 1837 até sua morte, aos 81 anos, e também Imperatriz da Índia a partir de 1876. Vitória foi a primeira rainha reinante da Casa de Hanôver, além de ser o último membro desta dinastia. Ela era a única filha do príncipe Eduardo, Duque de Kent e Strathearn, e sua esposa, a princesa Vitória de Saxe-Coburgo-Saalfeld. Ela ascendeu ao trono após a morte de seu tio, o rei Guilherme IV.

  • Ela herdou o trono aos dezoito anos, depois de os três tios paternos terem morrido sem descendência legítima. O Reino Unido era já uma monarquia constitucional estabelecida, na qual o soberano tinha relativamente poucos poderes políticos diretos. Em privado, Vitória tentou influenciar o governo e a nomeação de ministros. Em público, tornou-se um ícone nacional e a figura que encarnava o modelo de valores rigorosos e moral pessoal.

  • asou-se com o seu primo direto, o príncipe Alberto de Saxe-Coburgo-Gota, em 1840. Os seus nove filhos, e vinte e seis dos seus quarenta e dois netos casaram-se com outros membros da realeza e famílias nobres por todo o continente europeu, unindo-as entre si, o que lhe valeu o apelido de "a avó da Europa". Após a morte de Alberto em 1861, Vitória entrou num período de luto profundo durante o qual evitou aparecer em público. Como resultado do seu isolamento, o republicanismo ganhou força durante algum tempo, mas na segunda metade do seu reinado, a popularidade da rainha voltou a aumentar. Os seus jubileus de ouro e diamante foram muito celebrados pelo público.

  • O seu reinado de 63 anos e sete meses é o segundo mais longo da história do Reino Unido e ficou conhecido como a Era Vitoriana. Foi um período de mudança industrial, cultural, política, científica e militar no Reino Unido e ficou marcado pela expansão do Império Britânico. Como a última monarca da casa de Hanôver, o seu filho e sucessor, o rei Eduardo VII, pertencia à nova casa de Saxe-Coburgo-Gota, oriunda de seu pai Alberto.

  • Em 1817, a princesa Carlota de Gales morreu ao dar à luz um natimorto, causando uma crise de sucessão no Reino Unido.[1] Carlota era a única filha do Príncipe Regente (futuro Jorge IV, filho mais velho de Jorge III, que agia como regente devido à doença do pai) e da esposa renegada, Carolina de Brunsvique.[2] O nascimento fora tido como milagroso visto que alegadamente os pais não tiveram relações sexuais mais de três vezes durante o casamento, daí que o nascimento de um eventual outro filho do príncipe Jorge fosse, no mínimo, improvável.[3]

  • Em 30 de maio de 1818, teve lugar o casamento dos futuros pais de vitória, príncipe Eduardo, Duque de Kent e Strathearn e princesa Vitória de Saxe-Coburgo-Saalfeld, no Palácio de Ehrenburg, em Coburgo. Para que não houvesse dúvidas sobre a validade deste casamento, foi realizada uma segunda cerimónia, em Inglaterra, no Palácio de Kew, no dia 11 de junho do mesmo ano, no mesmo dia em que o irmão mais velho, o príncipe Guilherme, Duque de Clarence e St. Andrews, se casou com a princesa Adelaide de Saxe-Meiningen.[5]

  • Vitória fez dezoito anos a 24 de maio de 1837, evitando-se assim uma regência. No dia 20 de junho de 1837, Guilherme IV morreu aos 71 anos de idade e Vitória tornou-se rainha do Reino Unido. No seu diário escreveu: "A mamã acordou-me às seis da manhã e disse-me que o Arcebispo da Cantuária e Lorde Conyngham estavam aqui e queriam ver-me. Saí da cama e fui até à minha salinha-de-espera (vestida só com a minha camisa de dormir), sozinha, e vi-os. Lorde Conyngham informou-me depois que o meu pobre tio, o rei, já não existia, e tinha dado o seu último fôlego doze minutos depois das duas da manhã e, assim, sou rainha".[39] Documentos oficiais do seu primeiro dia de reinado referiram-se a ela como Alexandrina Vitória, mas o primeiro nome foi retirado a pedido da rainha e não voltou a ser usado.[40]

  • Na altura em que sucedeu ao trono, o governo era liderado por um primeiro-ministro liberal, Lorde Melbourne, que se tornou numa forte influência para Vitória que não tinha experiência política e contava com ele para pedir conselhos.[42] Charles Greville achava que o viúvo Melbourne, que nunca tinha tido filhos, "gostava muito dela, como gostaria de uma filha se tivesse tido alguma", e é provável que Vitória também o visse como uma figura paternal.[43] A sua coroação aconteceu no dia 28 de junho de 1838 e Vitória tornou-se na primeira soberana a residir no Palácio de Buckingham.[44] Herdou as propriedades dos ducados de Lencastre e Cornualha e passou a receber 385 mil libras por ano. Sendo financeiramente prudente, conseguiu pagar as dívidas de seu pai.[45]

  • Hemofilia
    Um dos filhos de Vitória, o segundo mais novo, Leopoldo, foi o primeiro descendente de Vitória a sofrer de hemofilia B e duas das suas cinco filhas, Alice e Beatriz, descobriram, depois de ter filhos, que eram portadoras do gene defeituoso. Os descendentes reais que sofriam da doença incluíam os seus bisnetos, o czarevich Alexei da Rússia, Afonso, Príncipe das Astúrias, e o infante Gonçalo de Espanha.[74] A presença da doença nos descentes da rainha, mas não nos seus antepassados, levou a especulações nos dias de hoje, afirmando que o verdadeiro pai de Vitória não era o Duque de Kent, mas sim um hemofílico.[75] Não existe nenhuma prova documentada sobre a presença de hemofílicos na família da mãe de Vitória e como os homens apenas sofrem a doença, mas não a podem transmitir, essa teoria foi desvalorizada.

  • No dia 29 de maio de 1842 Vitória estava a andar de carruagem na zona de The Mall, em Londres, quando John Francis lhe apontou uma pistola, mas não disparou. No dia seguinte, Vitória foi pelo mesmo caminho, mas mais depressa e com mais segurança numa tentativa premeditada de provocar Francis a tentar disparar novamente e, assim, ser apanhado em flagrante. Tal como era esperado, Francis disparou, mas foi travado por um polícial vestido à paisana e condenado por alta traição. Em 3 de julho, dois dias depois da sentença de morte de Francis ser mudada para transporte para uma das colónias inglesas para o resto da vida, outro homem, John William Bean, também apontou uma pistola à


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