Curso Online de Filósofos da Existência

FILÓSOFOS DA EXISTÊNCIA

Kierkegaard

Nietzsche

Heidegger

Sartre

Sobre

Este curso apresenta os filósofos da existência e seus principais temas e conceitos filosóficos, sobre Sören Kierkegaard, Friedrich Nietzsche, Martin Heidegger e Jean-Paul Sartre.
Existencialismo é uma filosofia focada na existência humana em seus aspectos concreto, afetivo, histórico e singular, valorizando as diferenças entre as pessoas e a liberdade de ser.

O curso está dividido em quatro módulos

1. KIERKEGAARD Valorização do indivíduo enquanto ser singular que faz escolhas.
2. NIETZSCHE Afirmação da vida em sua plenitude e seu caos, críticas a moral.
3. HEIDEGGER Ser e ente, temporalidade, finitude, abertura, autenticidade e ser-aí.
4. SARTRE Liberdade e angústia, materialismo histórico, escolhas e mudança.

Filósofos da Existência

Uma breve introdução aos filósofos Sören Kierkegaard, Friedrich Nietzsche, Martin Heidegger e Jean-Paul Sartre

Apresentação

Existem diversos autores e filósofos que trataram sobre o existencialismo, entre eles Sören Kierkegaard, Friedrich Nietzsche, Martin Buber, José Ortega y Gasset, Paul Tillich, Martin Heidegger, Gabriel Marcel, Jean-Paul Sartre, Albert Camus, Merleau-Ponty, Simone de Beauvoir, Emil Cioran, Paul Ricoeur, entre outros.
Nessa apresentação vou me ater a quatro que acredito serem os mais importantes para a filosofia existencialista, sendo: Kierkegaard e Nietzsche, considerados como pré-existencialistas, e Heidegger e Sartre, como os mais influentes filósofos da existência.

Sören Kierkegaard

(1813-1855)

Sören Kierkegaard

Søren Kierkegaard (1813-1855) foi filósofo, teólogo, poeta e crítico social dinamarquês, considerado o precursor do existencialismo, por priorizar a realidade humana concreta ao invés do pensamento abstrato, dando importância à escolha e ao compromisso pessoal.
Segundo ele, a existência humana não pode ser explicada por meio de conceitos ou esquemas abstratos, o sistema promete muito mas não dá conta da realidade humana, por ser muito complexa e peculiar. Em suas obras, Kierkegaard explorou as distintas emoções e sentimentos dos indivíduos diante de difíceis escolhas na vida, contestando a ênfase iluminista na racionalidade e a dialética hegeliana.

Contextualização

Contextualização histórica de Kierkegaard
Filosofia Moderna: Racionalismo, Empirismo, Idealismo, Iluminismo.
Críticas à hipocrisia da religião
Três elementos: o cristianismo luterano, os filósofos alemães e, sobretudo a sua própria vida amargo e sombrio - críticas a Hegel.
Sujeito pós-cartesiano, existência emotiva
Concepção de ser humano não como um ser meramente racional, mas um ser que se emociona e se altera perante suas experiências de vida.

Filosofia de Kierkegaard

Kierkegaard foi quem introduziu o termo "existência" no sentido que é usado na filosofia contemporânea, se colocando contrário aos filósofos idealistas de seu tempo. Escreveu textos críticos sobre religião, cristandade, moralidade, ética, psicologia e filosofia da religião, utilizando da metáfora, ironia e de parábolas.
Ele não acreditava na possibilidade de algum sistema abstrato descrever e dar conta das diferenças entre os indivíduos. Para ele, o caminho para lidar com as angústias existenciais é o autoconhecimento, o aprofundamento sobre a sua própria existência e o reconhecimento de suas singularidades.

Existência individual

Em sua filosofia, Kierkegaard se foca na existência concreta, na subjetividade e na experiência pessoal, ao invés de buscar concepções idealistas, metafísicas ou especulativas sobre o ser, ele parte do próprio ser para falar sobre o existir humano.
Kierkegaard explorou em suas obras as distintas emoções humanas e os sentimentos dos indivíduos diante de escolhas difíceis na vida. Além dessas questões, ele comentou também sobre sobre a liberdade, o amor, a angústia, o sofrimento e o desespero.

Críticas à Hegel

Hegel (1770-1831) foi o mais importante filósofo do idealismo alemão, um dos que mais influenciou o pensamento de sua época.
Sua filosofia é considerada o último grande sistema da tradição clássica. Para ele, a consciência como algo dado e abstrato, traçando o percurso da consciência humana num caminho para chegar até o espírito absoluto, que corresponde ao percurso da consciência até chegar em si mesma.
“Kierkegaard se contrapunha a Hegel com perguntas tipicamente embaraçosas: e se eu não quiser fazer parte desse “Espírito Absoluto”? E se eu me recusar a ser absorvido e insistir em ser eu?” (Sarah Bakewell)