Curso Online de CIÊNCIA POLÍTICA
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Curso Online de CIÊNCIA POLÍTICA

Existe no interior da ciência política uma discussão acerca do objeto de estudo desta ciência, que, para alguns, é o Estado e, para outro...

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Existe no interior da ciência política uma discussão acerca do objeto de estudo desta ciência, que, para alguns, é o Estado e, para outros, o poder. A primeira posição restringe o objeto de estudo da ciência política; a segunda amplia. A posição da maioria dos cientistas políticos, segundo Maurice Duverger, é essa visão mais abrangente de que o objeto de estudo da ciência política é o poder.

VAGNER FERREIRA SILVA É FORMADO EM CIÊNCIAS SOCIAIS PELA UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL(ULBRA)E PÓS GRADUADO(ESPECIALIZAÇÃO) EM SEGURANÇA PUBLICA E INTELIGENCIA ESTRATÉGICA E CURSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NO USO INDEVIDO DE DROGAS E MEDIAÇÃO DE CONFLITOS E CURSO DE EXTENSÃO DE DIREITOS HUMANOS.


- David Marques Da Silva

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    INTRODUÇÃO Á CIÊNCIA POLÍTICA

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  • CIÊNCIA POLÍTICA – CONCEITOS BÁSICOS

    CIÊNCIA POLÍTICA – CONCEITOS BÁSICOS

    Poder: O conceito de poder varia no tempo e em função da corrente de pensamento abraçada pelos diferentes autores. A fim de exemplificar a complexidade de que se reveste o conceito, são referidos, a seguir, alguns posicionamentos que inspiraram toda uma série de teorias em ciência política.

  • O poder

    O poder

    Nicos Poulantzas: a partir de Marx e Lênin, e da teoria da luta de classes, chama de poder “a capacidade de uma classe social de realizar os seus interesses objetivos específicos”. É uma definição corrente entre os adeptos da teoria política marxista.
    Para Lasswell, poder é “o fato de participar da tomada das decisões”. Essa visão do poder tem sido corrente para todas as teorias de decision-making process, e é criticada pelo fato de apresentar-se como uma concepção muito voluntarista do processo de tomada de decisões.

  • Conceito de poder

    Conceito de poder

    Max Weber conceituou poder como sendo “a probabilidade de um certo comando com um conteúdo específico ser obedecido por um grupo determinado”. A concepção weberiana de poder parte da visão de uma sociedade-sujeito, resultado dos comportamentos normativos dos agentes sociais. Do conceito de Weber sobre o poder emergem as concepções de “probabilidade” e de “comando específico”.

     Talcot Parsons, partindo da concepção funcionalista e integracionista do sistema social, definiu o poder como “a capacidade de exercer certas funções em proveito do sistema social considerado no seu conjunto”.

  • CONCEITO DE POLÍTICA

    CONCEITO DE POLÍTICA

    A palavra política é originária do grego pólis (politikós), e se refere ao que é urbano, civil, público, enfim, ao que é da cidade (da pólis). É uma forma de atividade humana relacionada ao exercício do poder. No dizer de Julian Freud, é “a atividade social que se propõe a garantir pela força, fundada geralmente no direito, a segurança externa e a concórdia interna de uma unidade política particular...”. Essa possibilidade de fazer uso da força distingue o poder político das outras formas de poder.

  • CIÊNCIA POLÍTICA

    CIÊNCIA POLÍTICA

    Ciência Política. Segundo Norberto Bobbio, entende-se por ciência política “qualquer estudo dos fenômenos e das estruturas políticas, conduzido sistematicamente e com rigor, apoiado num amplo e cuidadoso exame dos fatos expostos com argumentos racionais. Nesta acepção, o termo ‘ciência política’ é utilizado dentro do significado tradicional como oposto à ‘opinião”.

  • Definição de mosca

    Definição de mosca

    Gaetano Mosca a definiu como o estudo da formação e organização do poder. Ele entendia que a ciência política desenvolveu-se muito, a partir do século XIX, como resultado da evolução das ciências históricas. Em conseqüência, o método da ciência política era o de recolher o maior número possível de fatos históricos, a partir do estudo das várias civilizações. O cientista político, para Mosca, deveria conhecer muito bem a história de toda a humanidade. Sobre o objetivo da ciência política, Mosca afirmou que era estudar as tendências que determinam o ordenamento dos poderes políticos, examinar as leis reguladoras da organização social, descobrir e conhecer as leis reguladoras da natureza social do homem e do ordenamento político das diversas sociedades humanas. Quanto ao problema central a ser investigado pela ciência política, Mosca colocava o problema do poder.

  • ESTADO

    ESTADO

    Estado. A definição de Bluntschli, segundo a qual Estado é a nação politicamente organizada, tornou-se trivial. Para compreender essa assertiva, porém, é preciso discernir entre Estado, país, povo e nação. Por país entende-se o território que abriga uma coletividade. A população, elemento humano do Estado constitui o povo. Mas, como ensina Darcy Azambuja, em seu conhecido livro Teoria Geral do Estado, não é sempre que o povo constitui uma nação. Esta só aparece quando um grupo de indivíduos, tendo a mesma origem ou religião, ou os mesmos interesses econômicos e morais, mas principalmente um passado comum de tradições, unem-se em torno de ideais e aspirações comuns.

  • reflexão

    reflexão

    Os judeus, mesmo quando inexistia o Estado de Israel, nunca deixaram de constituir uma nação, embora fisicamente dispersos, espalhados por muitos países. É um dos mais palpáveis exemplos de que a nação pode sobreviver mesmo sem o Estado. A Iugoslávia, ao contrário, mostrou ser um Estado dividido em raças, religiões e interesses divergentes. Com a morte de Tito, e em face das transformações ocorridas no Leste europeu, desde o fim do socialismo real, essas nações despontaram, e ainda hoje lutam para obter, cada uma, o seu próprio Estado.

  • GOVERNO

    GOVERNO

    Conjunto de pessoas que governam o Estado. Historicamente, o governo existiu antes do Estado. Já na Antigüidade, assim como na Idade Média, é possível encontrar um governo das cidades-Estado e dos impérios feudais como formas pré-estatais de organização política. O Estado, propriamente dito, tem sua origem na Idade Moderna. Na interpretação que fez Darcy Azambuja do livro La Démocratie, de Rodolphe Laun, os governos podem ser classificados quanto à origem, quanto à organização e quanto ao exercício do poder.

  • Classificação do governo

    Classificação do governo

    O quadro abaixo dá uma visão sintética dessa interpretação.
    Quanto à origem: governos democráticos ou populares - governos de dominação - governos de fato
    Quanto à organização: hereditariedade - governos de direito - Eleição
    Quanto ao exercício: absolutos e constitucionais


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  • SOBERANIA
  • JEAN JACQUES ROUSSEAU
  • FINALIDADE DO ESTADO
  • OS PODERES DO POVO
  • REGIME DE GOVERNO
  • O PENSAMENTO POLÍTICO DE KANT
  • Pensamento de Kant
  • Formas de governo para Kant
  • Maquiavel e a autonomia da política
  • visão antropocêntrica do mundo
  • REFLEXÃO NORMATIVA À INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA DA POLÍTICA
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  • Abordagem normativa da política
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  • Abordagem empírica da política
  • Behaviorismo
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  • As três principais temáticas do behaviorismo, de acordo com Farr (1995) são:
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  • Neo-institucionalismo
  • O que há de ?novo? no neo-institucionalismo?
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  • O institucionalismo histórico define as instituições ?De modo global, como os procedimentos, protocolos, normas e convenções oficiais e oficiosas inerentes à estrutura organizacional da comunidade política ou da economia política? (Hall e Taylor, 2003:196).
  • A vertente histórica do institucionalismo propugna o path dependent, isto é, defende a existência de uma causalidade social dependente da trajetória percorrida. Assim, ?Os primeiros teóricos enfatizaram o modo como as ?capacidades do Estado? e as ?políticas herdadas? existentes estruturam as decisões ulteriores? (Hall e Taylor, 2003:200-201).
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  • Duas são as instituições fundamentais:
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  • CIÊNCIA POLÍTICA: DEFINIÇÃO E RELAÇÃO COM OUTRAS CIÊNCIAS SOCIAIS
  • Definindo Ciência Política
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  • ?...quando um príncipe deixa tudo por conta da sorte, ele se arruína logo que ela muda. Feliz é o príncipe que ajusta seu modo de proceder aos tempos, e é infeliz aquele cujo proceder não se ajusta aos tempos.? (MAQUIAVEL, 2002, p. 264).