Curso Online de ASPETOS ETICOS NO FINAL DA VIDA
Este curso aborda os aspetos Éticos do Final de Vida
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Modelo de certificados (imagem ilustrativa):
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Aspetos Éticos do Final de Vida
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Morte
“... houve um tempo em que nosso poder perante a morte era muito pequeno, e de fato ela se apresentava elegantemente. E, por isso, os homens e as mulheres dedicavam-se a ouvir a sua voz e podiam tornar-se sábios na arte de viver. Hoje, nosso poder aumentou, a morte foi definida como a inimiga a ser derrotada, fomos possuídos pela fantasia onipotente de nos livrarmos de seu toque.
.. a morte não é algo que nos espera no fim. É companheira silenciosa que fala com voz branda, sem querer nos aterrorizar, dizendo sempre a verdade e nos convidando à sabedoria de viver. Quem não pensa e não reflete sobre a morte, acaba por esquecer da vida. Morre antes, sem perceber"
Ruben Alves
Prefácio: A morte como conselheira. In: Cassorla RMS, coordenador. Da morte: estudos brasileiros. Campinas: Papirus 1991:11-5.
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O Paciente Terminal
Aspectos Éticos do Final de Vida
Existe um determinado momento na evolução de uma doença que, mesmo que se disponha de todos os recursos, o paciente não é mais salvável, ou seja, está em processo de morte inevitável.
Este conceito não abrange apenas a potencialidade de cura ou reversibilidade de uma função orgânica atingida, mesmo tratando-se de um órgão nobre. Refere-se àquele momento em que as medidas terapêuticas não aumentam a sobrevida, mas apenas prolongam o processo lento de morrer.
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O Paciente Terminal
O tratamento, neste caso, torna-se fútil ou pressupõe sofrimento.
Neste momento, a morte não mais é vista como um inimigo a ser temido e combatido, muito pelo contrário, deve ser bem-vinda e recebida como um amigo que trará alívio ao sofrimento.
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A Bioética emerge no contexto científico como uma reflexão sobre tudo o que interfira no respeito à qualidade e dignidade da vida, representando o resgate da ética, da condição plena de cidadania e do respeito às diferenças.
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“Bioética nada mais é dos que os deveres do ser humano para com o outro ser humano e de todos para com a humanidade”.
Bom dia, angústia ! São Paulo: Martins Fontes, 1997:61.
André Comte-Sponville
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Bioética é a reflexão sobre a adequação ou inadequação de ações envolvidas com a vida.
Competência Científica
Conhecimento
Competência Humanista
Técnica
Sabedoria
Confiança
Tecnologia
Ética
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Princípios da Bioética
Beneficência
Não Maleficência
Autonomia
Justiça Distributiva
Alguns autores não distinguem estes dois princípios, mas há diferença em fazer o bem e evitar fazer o mal
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Bioética e Terminalidade
Beneficência
Não Maleficência
Evitar submeter o paciente a intervenções cujo sofrimento resultante seja muito maior do que o benefício eventualmente conseguido.
Evitar intervenções que determinem desrespeito à dignidade do paciente como pessoa.
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Autonomia
Bioética e Terminalidade
O princípio da autonomia, frente ao paciente terminal, está secundariamente situado em relação à beneficência e à não-maleficência.
Estes pacientes apresentam algumas peculiaridades em relação à aplicação deste princípio. Alguns estudos demonstraram que no máximo 23% desses pacientes, devido ao grave comprometimento de sua doença, apresentam condições de sensório adequadas para realizar a opção.
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O exercício do princípio da autonomia na situação do paciente terminal, em razão da dificuldade e abrangência de tal decisão, mesmo para aqueles que não estejam emocionalmente envolvidos, deve ocorrer de uma maneira evolutiva e com a velocidade adequada a cada caso.
Em nenhum momento, essa decisão deve ser unilateral, muito pelo contrário, ela deve ser consensual da equipe e da família.
Bioética e Terminalidade
Autonomia
Pagamento único