Curso Online de Primeiros Socorros - Manual Básico
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Curso Online de Primeiros Socorros - Manual Básico

Guia prático de primeiros socorros, atuação nas situações corriqueiras, queimaduras, entorses, quedas Escala de Glasgow. Não fique perdid...

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Guia prático de primeiros socorros, atuação nas situações corriqueiras, queimaduras, entorses, quedas Escala de Glasgow. Não fique perdido, saiba como agir e não agir,Deixar de prestar socorro a quem não tenha condições de socorrer a si próprio ou comunicar o evento a autoridade pública que o possa fazê-lo, quando possível, é crime.

Formação em Segurança do Trabalho e Higiene Ocupacional- Na área da Mineração- Consultor em Segurança do Trabalho- Professor de Segurança- Treinamentos e Palestras, Experiência no monitoramento ocupacional e ambiental calibração de aparelhos dosímetros, bomba gravimétrica e haivol PM 10 (poeira total menor que 10 mícrons); Análise de condições inseguras no canteiro de obra acompanhamento de colocação de guarda-corpo (NR 18 Aperfeiçoamento), Análise e investigação de acidentes- FUNDACENTRO.


- Katia Denisia Das Neves Carneiro

- Rodrigo Soares De Oliveira

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  • Manual Básico de Primeiros Socorros

  • Definição de Primeiros Socorros

    Primeiro socorros, é um conjunto de procedimentos de emergência que deve ser aplicado a uma pessoa em perigo de vida, para evitar agravamento de seu estado, até que receba assistência médica especializada.

  • Salvar a vida humana
    Minimizar a dor
    Evitar complicações

  • Função do Socorrista

    Manter a vítima viva até a chegada do socorro, avaliando as condições clinicas do paciente.
     Avaliação da Vítima
    Até pouco tempo atrás, a avaliação do paciente era realizada em duas etapas - a avaliação primária e a avaliação secundária. A primeira abordava a identificação e os cuidados merecidos pela vítima nas situações de risco de vida iminente. A segunda constituía-se na identificação de outras alterações de risco ou agravos na condição do paciente.
    Atualmente, a maioria dos programas de capacitação em primeiros socorros ou atendimento pré-hospitalar estão sofrendo alterações e passando a abordar o processo de avaliação geral do paciente em, pelo menos, cinco fases distintas, a saber:

  • Em ferimentos superficiais (escoriações) , lavar com água e sabão ou água corrente
    Em ferimentos mais profundos, estancar através de compressão local a hemorragia evitando o choque
    Cobrir o ferimento com gaze limpa ou pano com certeza que esteja limpo

  • Processo de Avaliação em primeiros Socorros1- Dimensionamento (avaliação) da cena; 2- Avaliação inicial do paciente; 3- Avaliação dirigida (para trauma ou para problemas médicos); 4- Avaliação física detalhada; 5- Avaliação continuada.

  • 1- DIMENSIONAMENTO DA CENA 1) A verificação das condições de segurança: segurança pessoal;do paciente e de terceiros (familiares, acompanhantes, testemunhas e curiosos); 2) A adoção de medidas de proteção pessoal ; 3) A observação dos mecanismos de trauma ou a natureza da doença; 4) A determinação da necessidade de recursos adicionais. Após dimensionar o problema o socorrista deverá iniciar o gerenciamento dos riscos e o controle da cena. Esta tarefa geralmente inclui medidas de sinalização do local, delegar uma pessoa para chamar uma equipe médica; ambulância( Samu); afstar curiosos e entre outros.

  • 2- AVALIAÇÃO INICIAL Durante a avaliação inicial, os problemas que ameaçam a vida, por ordem de importância são: 1. Vias aéreas = Estão abertas/permeáveis? Existe comprometimento da coluna cervical? 2. Respiração = A respiração está adequada? 3. Circulação = Existe pulso palpável? Existe algum sangramento grave? Existe sinais indicativos de choque? O socorrista deverá posicionar-se ao lado da vítima e executar a avaliação rapidamente, geralmente em um prazo inferior a 45 segundos. A avaliação inicial deve ser executada na seguinte seqüência: 1. Forme uma impressão geral do paciente; 2. Avalie o nível de consciência ; 3. Avalie a permeabilidade das vias aéreas/coluna cervical; 4. Avalie a respiração; 5. Avalie a circulação (presença de pulso e hemorragias graves); 6. Decida a prioridade para o transporte do paciente. 

  • 3- AVALIAÇÃO DIRIGIDA A avaliação dirigida tem por objetivo a identificação e o tratamento de lesões e problemas médicos apresentados pelo paciente. Essa etapa do atendimento visa obter os componentes necessários para que o socorrista possa fazer a decisão correta sobre os cuidados merecidos pelo paciente. Podemos conceituá-la como sendo um processo ordenado para obter informações, descobrir lesões ou problemas médicos que, se não tratados, poderão vir a ameaçar a vida do paciente. A avaliação dirigida é realizada logo após o término da avaliação inicial e é dividida em três etapas distintas, são elas: 1. Entrevista (paciente, familiares ou testemunhas); 2. Aferição dos sinais vitais; 3. Exame físico (limitado a uma lesão ou problema médico ou completo da cabeça aos pés).

  • AVALIAÇÃO FÍSICA DETALHADA A avaliação do socorrista , visar verificar os seguintes seguimentos corporais: 1) Verificar a região cervical; 2) Verifique a cabeça ; 3) Verifique a testa e a face do paciente. Inspecione os olhos e pálpebras. Verifique o diâmetro, a simetria e a reação a luz das pupilas. 4) Inspecione ombros apalpando a clavícula e a escápula do paciente; 5) Inspecione e apalpe as regiões anterior e lateral do tórax do paciente. Avalie os movimentos respiratórios, deformidades, fraturas, áreas de contusão ou edemas; 6) Inspecione e apalpe todas as extremidades superiores e inferiores do paciente. 7) Caso apresente alguma anormalidade, conforme descrito acima , coloque em uma maca o paciente.

  • AVALIAÇÃO CONTINUADA A avaliação ou assistência continuada é usualmente utilizada pelas equipes de socorro pré-hospitalar durante o transporte do paciente até a unidade hospitalar mais adequada ao seu tratamento definitivo. Após o término da avaliação física detalhada, o socorrista deverá verificar periodicamente os sinais vitais e manter uma constante observação do aspecto geral do paciente.


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  • Manual Básico de Primeiros Socorros
  • Definição de Primeiros Socorros
  • Objetivos
  • Função do Socorrista
  • Cuidados com ferimentos
  • Processo de Avaliação em primeiros Socorros 1- Dimensionamento (avaliação) da cena; 2- Avaliação inicial do paciente; 3- Avaliação dirigida (para trauma ou para problemas médicos); 4- Avaliação física detalhada; 5- Avaliação continuada.
  • 1- DIMENSIONAMENTO DA CENA 1) A verificação das condições de segurança: segurança pessoal;do paciente e de terceiros (familiares, acompanhantes, testemunhas e curiosos); 2) A adoção de medidas de proteção pessoal ; 3) A observação dos mecanismos de trauma ou a natureza da doença; 4) A determinação da necessidade de recursos adicionais. Após dimensionar o problema o socorrista deverá iniciar o gerenciamento dos riscos e o controle da cena. Esta tarefa geralmente inclui medidas de sinalização do local, delegar uma pessoa para chamar uma equipe médica; ambulância( Samu); afstar curiosos e entre outros.
  • 2- AVALIAÇÃO INICIAL Durante a avaliação inicial, os problemas que ameaçam a vida, por ordem de importância são: 1. Vias aéreas = Estão abertas/permeáveis? Existe comprometimento da coluna cervical? 2. Respiração = A respiração está adequada? 3. Circulação = Existe pulso palpável? Existe algum sangramento grave? Existe sinais indicativos de choque? O socorrista deverá posicionar-se ao lado da vítima e executar a avaliação rapidamente, geralmente em um prazo inferior a 45 segundos. A avaliação inicial deve ser executada na seguinte seqüência: 1. Forme uma impressão geral do paciente; 2. Avalie o nível de consciência ; 3. Avalie a permeabilidade das vias aéreas/coluna cervical; 4. Avalie a respiração; 5. Avalie a circulação (presença de pulso e hemorragias graves); 6. Decida a prioridade para o transporte do paciente. 
  • 3- AVALIAÇÃO DIRIGIDA A avaliação dirigida tem por objetivo a identificação e o tratamento de lesões e problemas médicos apresentados pelo paciente. Essa etapa do atendimento visa obter os componentes necessários para que o socorrista possa fazer a decisão correta sobre os cuidados merecidos pelo paciente. Podemos conceituá-la como sendo um processo ordenado para obter informações, descobrir lesões ou problemas médicos que, se não tratados, poderão vir a ameaçar a vida do paciente. A avaliação dirigida é realizada logo após o término da avaliação inicial e é dividida em três etapas distintas, são elas: 1. Entrevista (paciente, familiares ou testemunhas); 2. Aferição dos sinais vitais; 3. Exame físico (limitado a uma lesão ou problema médico ou completo da cabeça aos pés).
  • AVALIAÇÃO FÍSICA DETALHADA A avaliação do socorrista , visar verificar os seguintes seguimentos corporais: 1) Verificar a região cervical; 2) Verifique a cabeça ; 3) Verifique a testa e a face do paciente. Inspecione os olhos e pálpebras. Verifique o diâmetro, a simetria e a reação a luz das pupilas. 4) Inspecione ombros apalpando a clavícula e a escápula do paciente; 5) Inspecione e apalpe as regiões anterior e lateral do tórax do paciente. Avalie os movimentos respiratórios, deformidades, fraturas, áreas de contusão ou edemas; 6) Inspecione e apalpe todas as extremidades superiores e inferiores do paciente. 7) Caso apresente alguma anormalidade, conforme descrito acima , coloque em uma maca o paciente.
  • AVALIAÇÃO CONTINUADA A avaliação ou assistência continuada é usualmente utilizada pelas equipes de socorro pré-hospitalar durante o transporte do paciente até a unidade hospitalar mais adequada ao seu tratamento definitivo. Após o término da avaliação física detalhada, o socorrista deverá verificar periodicamente os sinais vitais e manter uma constante observação do aspecto geral do paciente.
  • Escala CIPE È uma escala utilizada , pelos socorrista para avaliar a condição do paciente. Onde representa uma situação de risco, conforme definido abaixo. - Crítico: Paciente em parada respiratória ou parada cardiorrespiratória, onde devem ser transportados imediatamente para o hospital. Nesse caso, a avaliação dirigida e a avaliação física detalhada poderão ser realizadas durante o transporte para o hospital, no interior do salão da viatura de emergência, simultaneamente com as medidas de suporte básico de vida. - Instável: Paciente inconsciente, com choque descompensado e/ou dificuldade respiratória severa, lesão grave de cabeça ou tórax. - Potencialmente instável: Paciente vítima de mecanismo agressor importante, em choque compensado, portador de lesão isolada importante ou lesão de extremidade com prejuízo circulatório ou neurológico. - Estável: Paciente portador de lesões menores, sem problemas respiratórios e com sinais vitais normais.
  • PARADA DOS MOVIMENTOS RESPIRATÓRIOS
  • Procedimento Para Atuar em uma Parada Respiratória
  • Parada Cardiorrespiratória
  • AUSÊNCIA DOS BATIMENTOS CARDÍACOS
  • Procedimento Para Atuar em uma Parada Cardiorrespiratória
  • QUEIMADURAS
  • CAUSAS DE QUEIMADURAS
  • CLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS
  • PEQUENAS QUEIMADURAS TÉRMICAS
  • PEQUENAS QUEIMADURAS (AGENTE QUÍMICO)
  • PRIMEIROS SOCORROS GRANDES QUEIMADURAS TÉRMICAS
  • QUEIMADURAS NOS OLHOS
  • O que fazer em crise convulsiva - Evitar que a vítima se machuque, afastando tudo o que possa feri-la; - Retire da boca dentaduras, proteses e eventuais restos de alimentos; - Se possível afrouxe as roupas; - Não introduzir nada entre os dentes; - Não administre nenhuma medicação ou líquidos até que ela esteja bem desperta; - Vigiar a respiração; - Monitorar sinais vitais; - Deixe-a debater-se, não a segure forte, cuidando para que a cabeça não sofra nenhum traumatismo pois dentro de alguns minutos, tudo cessará; - Procure socorro médico.
  • Conduta do Socorrista em caso de Fratura - Colocar a vítima em posição confortável, evitando movê-la demasiadamente, nem permitindo levantar-se ou sentar-se. -  Verificar a condição do local lesado, imobilizando a região da fratura com a finalidade de impedir os movimentos das articulações próximas à lesão. Para isso poderá usar madeiras, tábuas, jornais dobrados ou similar. - Nos casos em que o acidente e grave, acompanhado de hemorragias, devemos estancar o sangue; - Encaminhar o acidentado a um serviço médico. Nota: Não tentar colocar o osso no fraturado no lugar, principalmente em fraturas expostas. Não fazer massagens no local do traumatismo.
  • AVE Acidente Vascular Encefálico e escala de Glasgow
  • Pode ser dividido em duas categorias diferentes:
  • Algumas características do AVE tanto Isquêmico como Hemorrágico, podem ser verificadas abaixo:
  • Êmbolo
  • Hemorragia Cerebral
  • Sinais e Sintomas
  • Fatores de Risco
  • Como identificar um AVE
  • Conseqüências
  • Escala de Glasgow
  • Escala de Coma de Glasgow Pediátrica
  • Transporte de Acidentados A movimentação ou transporte de um acidentado ou doente devem ser feitos com cuidado a fim de não complicar as lesões existentes.   Procedimento para Remoção Controle a hemorragia, caso houve; imobilize todos os pontos suspeitos de fraturas; manter o corpo se, em linha reta, não ser dever curva o corpo; evite ou controle o estado de choque; coloque a vítima na maca com auxílio de demais socorrista; levar ao hospital mais próximo.
  • LEGISLAÇÃO Conforme a NR 7 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional no item 7.5. que trata Dos primeiros socorros. Todo estabelecimento deverá estar equipado com material necessário à prestação dos primeiros socorros, considerando-se as características da atividade desenvolvida; manter esse material guardado em local adequado e aos cuidados de pessoa treinada para esse fim. A caixa de primeiros socorros deve estar sempre presente, nas empresas, em locais de fácil acesso. Por medida de precaução, não é conveniente trancá-la, facilitando, assim, o seu manuseio. CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS - Luvas descartáveis - proteção imprescindível; Soro Fisiológico; Éter e Álcool ; Gazes; Rolos de Atadura de Crepom;Esparadrapo ; Tesoura; Material de Apoio - Colar cervical - 3 tamanho; Imobilizadores laterais de cabeça; maca ; máscara facial para RCP; Ambú-máscara - para auxílio ventilatório
  •   Omissão de Socorro Segundo o Código Penal Brasileiro, qualquer indivíduo, mesmo o leigo na área da saúde (pertencente a qualquer outra área de trabalho, ocupação ou estudo), tem o dever de ajudar um necessitado ou acidentado ou simplesmente chamar ajuda para estes. Do contrário, sofrerá complicações penais. ?Artigo 135? Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública: Detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa. Parágrafo único. ?A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte."
  • Obrigado pela Atenção de todos. Instrutor Mário Sérgio