Curso Online de APOSTILA DE HIGIENE OCUPACIONAL NA INDÚSTRIA - PROCEDIMENTOS( ilustrativos)
Visa mostrar de forma prática as condutas corretas de empresas e trabalhadores, quanto o risco de contaminação, manipulação, etc. 1. INT...
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HIGIENE INDÚSTRIAL AMBIENTE DE TRABALHO’ Pablo Santos – Gestor Ambiental
HIGIENE INDÚSTRIAL AMBIENTE DE TRABALHO’ Pablo Santos – Gestor Ambiental
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HIGIENE INDUSTRIAL
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HIGIENE INDUSTRIAL
1. INTRODUÇÃO A EVOLUÇÃO DA HIGIENE INDUSTRIAL
2. AVALIAÇÃO E CONTROLE DE AGENTES AMBIENTAIS - RECONHECIMENTO DE AGENTES AMBIENTAIS
3. AGENTES FÍSICOS
4. TEMPERATURAS EXTREMAS: CALOR E FRIO
5. RUÍDO
6. PRESSÕES ANORMAIS
7. RADIAÇÕES IONIZANTES E NÃO IONIZANTES
8. VIBRAÇÕES
9. ILUMINAÇÃO10. UMIDADE
11. AGENTES QUÍMICOS
12. GASES
13. VAPORES ORGÂNICOS E INORGÂNICOS
14. AERODISPERSÓIDES
15. POEIRAS
16. FUMOS METÁLICOS
17. AGENTES BIOLÓGICOS
18. VÍRUS
19. BACTÉRIAS
20. FUNGOS
21. BACILOS
22. PARASITAS
23. PROTOZOÁRIOS -
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1. INTRODUÇÃO A EVOLUÇÃO DA HIGIENE
OCUPACIONALConceituamos higiene do trabalho como sendo a ciência e arte que se dedica ao reconhecimento, avaliação e controle dos riscos ambientais (químicos, físicos, biológicos e ergonômicos) que podem ocasionar alterações na saúde, conforto ou eficiência do trabalhador.
A Higiene do Trabalho pode ser definida como prevenção técnica das doenças profissionais.
É característica da higiene do trabalho que esta atue sobre os fatores ambientais, com o objetivo precípuo de prevenir as doenças profissionais.
Apesar de nossa legislação, devido à lentidão de revisão ainda não contemplar os riscos ergonômicos, é incontestável que num programa de higiene seja abordado tal prisma, experiências demonstram que a boa iluminação, o assento confortável, o, posto adaptado ao trabalhador e outras medidas apresentam resultados altamente positivos, seja no sentido da produtividade e qualidade, seja na satisfação pessoal ou na motivação do empregado.
Segundo a ACGIH higiene industrial é: “A ciência e a arte devotada à antecipação, ao reconhecimento, à avaliação e ao controle dos fatores ambientais e agentes “tensores” originados no ou do local de trabalho, os quais podem causar enfermidades, prejuízos à saúde e bem-estar, ou significante desconforto e ineficiência entre os trabalhadores ou entre cidadãos da comunidade”. -
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.1.1. Os riscos industriais são classificados em :
riscos de operação, que englobam as condições inseguras do processo operacional, tais como máquinas sem proteção, empilhamento inadequado etc., estando está área afeta à segurança do trabalho;
riscos de ambiente, que são as condições inseguras relativas ao ambiente de trabalho, tais como ruídos, temperaturas inadequadas, falta de iluminação ou a presença de agentes químicos.
1.2. Higiene do Trabalho e o Higienista Industrial
Pode-se distinguir claramente quatro divisões da Higiene Industrial:
· Higiene teórica: dedica-se aos estudos dos contaminantes e dos agentes físicos e sua relação com o homem em seu ambiente de trabalho, através de estudos teórico-práticos, com o objetivo de analisar as relações dose-resposta e estabelecer limites de tolerância.
· Higiene do campo: estuda as situação dos ambientes de trabalho, o que inclui análise de postos de trabalho, de detecção de contaminantes e tempos de exposição, medições diretas e coleta de amostras para serem submetidas à análises químicas e posterior comparação com os limites de tolerância.
· Higiene analítica: efetua as determinações qualitativas e quantitativas dos contaminantes químicos presentes nos ambientes de trabalho.
· Higiene operativa: efetua a escolha e recomendação dos métodos de controle que devem ser implantados para reduzir os níveis de intensidade dos agentes químicos até valores compatíveis com a manutenção da saúde dos trabalhadores. -
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O desenvolvimento da Higiene Industrial conduz ao surgimento de um profissional especializado nestas técnicas, que possua os fundamentos apropriados e o treinamento necessário para aplicar os princípios desta metodologia prevencionista.
Tais estudos e treinamentos devem ser suficientes para fornecer as seguintes habilidades:· Reconhecer os fatores ambientais relacionados aos processos do trabalho e compreender os seus efeitos no organismo dos trabalhadores e no seu bem-estar;
· avaliar, baseando em técnicas modernas, a magnitude desses fatores ambientais, interpretando os resultados das medições representativas das exposições;
· escolher os meios para eliminar, controlar ou reduzir os riscos ambientais, a fim de atenuar os seus efeitos a níveis compatíveis com a preservação da saúde, do bem-estar e conforto. -
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Fases da Higiene do trabalho
A Higiene do trabalho possui seis fases distintas:
1) Identificação dos riscos e definição de prioridades
a) analisar as diferentes operações e processos para identificar a presença de agentes físicos, químicos, biológicos e/ou ergonômicos que possam prejudicar a saúde do trabalhador, estimando o grau de risco;
b) de acordo com as informações acima, definir as prioridades de monitoramento e controle ambiental necessário;
c) avaliar, sob o ponto de vista da higiene industrial, novos processos e modificações de equipamentos e processos, visando o adequado controle dos potenciais de exposição.2) Avaliação das exposições
a) estabelecer plano de monitoramento para avaliar quantitativamente as fontes potenciais de exposição e a eficiência das medidas de controle implementadas;
b) o plano de monitoramento deve incorporar uma estratégia de amostragem que inclua, além dos aspectos técnicos, a relação custo/benefício dos dados de exposição que serão obtidos; -
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c) paralelamente devem ser estabelecidos procedimentos que assegurem a qualidade dos dados obtidos, tanto referente à amostragem quanto às análises químicas;
d) trabalhar em conjunto com a medicina ocupacional visando correlacionar os dados de exposição ambiental com os dados médicos.3) Controles de exposição
a) controles da engenharia, os mais recomendados, pois solucionam definitivamente a causa do problema;
b) controles administrativos e de procedimentos de trabalho (rodízio);
c) controle através dos equipamentos de proteção individual, apenas quando as outras opções não puderem ser aplicadas ou estiverem em vias de implementação.4) Administração dos resultados
a) documentar todos os resultados e medidas de controle.5) Comunicação e controle
a) os empregados devem ser informados e treinados sobre a higiene industrial.6) Acompanhamento
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2 - AVALIAÇÃO E CONTROLE DE AGENTES AMBIENTAIS - RECONHECIMENTO DE AGENTES AMBIENTAIS
AVALIAÇÃO E CONTROLE DE AGENTES AMBIENTAIS
Pesquisa nas NORMAS REGULAMENTADORAS
RECONHECIMENTO DE AGENTES AMBIENTAISEstudo de caso:
Um participante do grupo descreve toda sua empresa em relação aos riscos ambientais - FISICO, QUÍMICO e BIOLÓGICO;
Descrever todos os setores da empresa com seus respectivos riscos ambientais;
Descrever as medidas de controles ambientais existentes;
Descrever as medidas de controles ambientais necessárias.
Pode ser omitido o nome da empresa.
Não esquecer de relacionar máquinas/equipamentos. -
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3. AGENTES FÍSICOS
Utilizar uma empresa de um participante do GRUPO:
Relacionar todos os riscos físicos existente na EMPRESA.4. TEMPERATURAS EXTREMAS: CALOR E FRIO
4.1. CALOR:
Os parâmetros legais adotados respectivamente são: ANEXOS 3 e 9 da NORMA REGULAMENTADORA Nº 15, assim como as avaliações de conforto térmico e iluminação sob o enfoque ergonômico (conforme os critérios da Norma Regulamentadora nº 17.
PERDA E GANHO DE CALOR
1º - O calor produzido pelo próprio organismo, que varia consideravelmente segundo a atividade física desenvolvida.
2º. A condução-convecção e a radiação que podem implicar em um ganho ou perda de calor pelo organismo, conforme a temperatura da pele seja mais baixa ou mais alta que a temperatura do ar;
3º a evaporação do suor na superfície do corpo implica, necessariamente, em uma perda de calor.
REAÇÃO DO ORGANISMO AO CALOR: -
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VASO DILATAÇÃO PERIFÉRICA: Quando a quantidade de calor que o corpo perde por condução-convecção ou radiação é menor que o calor ganho, a primeira ação corretiva que se processa no organismo é a vasodilatação periférica, que implica num maior fluxo de sangue na superfície do corpo e num aumento da temperatura da pele. Estas alterações resultam em um aumento da quantidade de calor perdido ou numa redução do calor ganho. O fluxo de sangue no organismo humano transporta calor do núcleo do corpo para sua superfície, onde ocorrem as trocas térmicas.
SUDORESE: O número de glândulas sudoríparas ativadas é diretamente proporcional ao desequilíbrio térmico existente. A quantidade de suor produzido pode, em curtos períodos, atingir até dois litros por hora, embora, normalmente, em um período de várias horas, não exceda a um litro por hora. Pela sudorese de um litro por hora um homem pode, teoricamente, perder 600 Kcal/hora para o meio ambiente.
DOENÇAS DO CALOR:
EXAUSTÃO DO CALOR - (PROSTRAÇÃO TÉRMICA) - Decorrente de uma insuficiência do suprimento de sangue no córtex cerebral, resultante da dilatação dos vasos sangüíneos em resposta ao calor.
SINTOMAS: Dor de cabeça, tontura, mal estar, fraqueza e até inconsciência. Caracteriza-se pelo cansaço e abatimento freqüente do trabalhador, podendo, em casos extremos, ocasionar sérios danos à saúde.
DESIDRATAÇÃO: Em seu estágio inicial, a desidratação atua, principalmente, reduzindo o volume de sangue e promovendo a exaustão do calor. Mas, em casos extremos, produz distúrbios na função celular, provocando até a deterioração do organismo, ineficiência muscular, redução da secreção (especialmente das glândulas salivares), perda de apetite, dificuldade de engolir, acúmulo de ácido nos tecidos irão ocorrer com elevada intensidade. Febre e morte ainda podem ocorrer.
CAIMBRAS DE CALOR: Ocorre devida à perda excessiva de sais pelos músculos em conseqüência da sudorese intensa. Caracteriza-se por espasmo musculares dolorosos naqueles trabalhadores que suam profundamente no calor, bebem grande quantidade de água, mas não repõem, adequadamente, a perda de sal do corpo.
INSOLAÇÃO: É o estado patológico da exposição ao calor tendo o sol como fonte de calor. -
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INTERNAÇÃO: É o estado patológico da exposição ao calor proveniente de fontes artificiais. A doença é causada por um distúrbio no centro termorregulador, cujos sintomas são tontura, vertigem, tremor, convulsão e delírio. O trabalhador tem sua temperatura interna aumentada, podendo chegar até 43 graus centígrados. A internação deve ser encarada com um estado de emergência. A pessoa deve ser retirada imediatamente do local de trabalho, todas as suas roupas devem ser removidas, colocando-se uma toalha sobre o corpo para tentar baixar a temperatura interna.
CATARATA: É uma doença ocular irreversível, causada por exposições prolongadas à radiação infravermelha intensa (calor radiante) e cujo tratamento requer cirurgia.
ENFERMIDADES DAS GLÂNDULAS SUDORÍPARAS: Ocorrem com maior freqüência em ambientes quentes e úmidos, em condições que o indivíduo transpira, mas que o suor não evapora em quantidade suficiente para manter ativas as glândulas. Poderá ocasionar uma queda ou paralisação na produção de suor em determinadas partes do corpo e surgir erupções cutâneas.
EDEMA PELO CALOR: Marca a evolução da doença o inchaço dos pés e tornozelos, e às vezes das mãos, também surge mais freqüentemente em trabalhadores ainda não devidamente aclimatados. Neste caso poderão ocorrer duas situações: que os efeitos desapareçam gradativamente, ou tendam a se agravar; no último caso será aconselhável a remoção do indivíduo do local, remanejando-o para outras atividades.OBS: o stress ocasionado pela exposição ao calor varia de acordo com a idade. Trabalhadores mais idosos são mais sensíveis à temperaturas extremas.
FATORES QUE INFLUENCIAM NAS TROCAS TÉRMICAS:TEMPERATURA DO AR: A influência da temperatura do ar na troca térmica entre o organismo e o meio ambiente pode ser avaliada, observando-se a defasagem, positiva ou negativa, existente entre esta temperatura e a temperatura da pele. Quando a temperatura do ar é maior que a temperatura da pele, o organismo ganha calor por condução-convecção. Quando a temperatura do ar é menor que a temperatura da pele o organismo
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