Curso Online de CCQ - Circulos de Controle de Qualidade
O fenômeno da globalização da economia, aliado às crescentes exigências do mercado consumidor, coloca as empresas em cheque frente aos no...
Continue lendoAutor(a): Rodrigo Lorenzo Paschoal
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CÍRCULOS DE CONTROLE DE QUALIDADE - CCQ
círculos de controle de qualidade - ccq
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INTRODUÇÃO:
introdução:
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Com o fenômeno da globalização da economia, aliado ao código do consumidor, as exigências do mercado consumidor, coloca às empresas em desafio frente aos novos padrões de qualidade e produtividade, no mercado altamente competitivo.
com o fenômeno da globalização da economia, aliado ao código do consumidor, as exigências do mercado consumidor, coloca às empresas em desafio frente aos novos padrões de qualidade e produtividade, no mercado altamente competitivo.
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A solução para estes novos desafios poderá ser encontrada no desenvolvimento dos CCQs, integrando os funcionários à empresa, num verdadeiro espírito de parceria.
a solução para estes novos desafios poderá ser encontrada no desenvolvimento dos ccqs, integrando os funcionários à empresa, num verdadeiro espírito de parceria.
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ORIGEM:
origem:
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Os Círculos de Controles de Qualidade tiveram origem no Japão, por volta de 1962, criada pelo Professor Kaoru Ishikawa, como resultado de um impulso dado a qualidade na indústria japonesa, e os conseqüentes contatos entre as universidades e os operadores de fábricas.
os círculos de controles de qualidade tiveram origem no japão, por volta de 1962, criada pelo professor kaoru ishikawa, como resultado de um impulso dado a qualidade na indústria japonesa, e os conseqüentes contatos entre as universidades e os operadores de fábricas.
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No Brasil, o movimento foi iniciado em 1972, nos setores de qualidade e produção da Johnson & Johnson, como uma conseqüência da necessidade de um programa motivacional de apoio a qualidade, após o deslocamento da fábrica da cidade São Paulo para a cidade de São José dos Campos, passando por todos os tipos de dificuldades com os novos empregados. Logo a idéia se expandiu para várias empresas em todo estado. Até o início de 1981, já se somavam 100 empresas que implementaram os CCQs.
no brasil, o movimento foi iniciado em 1972, nos setores de qualidade e produção da johnson & johnson, como uma conseqüência da necessidade de um programa motivacional de apoio a qualidade, após o deslocamento da fábrica da cidade são paulo para a cidade de são josé dos campos, passando por todos os tipos de dificuldades com os novos empregados. logo a idéia se expandiu para várias empresas em todo estado. até o início de 1981, já se somavam 100 empresas que implementaram os ccqs.
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DEFINIÇÃO:
definição:
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Pode ser definido como sendo um pequeno grupo voluntário de funcionários pertencentes ou não à mesma área de trabalho, treinados da mesma maneira, com compreensão da mesma filosofia e os mesmos objetivos, e que tentam melhorar o desempenho, reduzir os custos, aumentar a eficiência, etc, especialmente no que se refere à qualidade dos seus produtos ou de seu trabalho.
pode ser definido como sendo um pequeno grupo voluntário de funcionários pertencentes ou não à mesma área de trabalho, treinados da mesma maneira, com compreensão da mesma filosofia e os mesmos objetivos, e que tentam melhorar o desempenho, reduzir os custos, aumentar a eficiência, etc, especialmente no que se refere à qualidade dos seus produtos ou de seu trabalho.
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OBJETIVO:
objetivo:
aumentar a motivação e auto-realização dos funcionários, através da oportunidade de participação na solução dos problemas da empresa;
concorrer para a formação de uma mentalidade de qualidade disseminando a filosofia de auto-controle e prevenção de falhas;
garantir a qualidade do produto;
conseguir novas idéias;
aumentar a produtividade do trabalho;
reduzir custos e diminuir perdas;
melhorar a comunicação e o relacionamento humano, tanto no sentido horizontal quanto vertical. -
PROBLEMAS QUE PODEM SER SOLUCIONADOS:
problemas que podem ser solucionados:
melhoria de qualidade;
melhoria de produtividade;
redução de custos;
ambiente físico de trabalho, tais como: iluminação, ventilação, limpeza, ruído, etc);
racionalização dos processos de fabricação;
condições de trabalho;
segurança do trabalho;
problemas em áreas administrativas;
análise de refugos, retrabalhos, reclamações de defeitos;
desenvolvimento e integração de funcionários;
etc.
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Capítulos
- CÍRCULOS DE CONTROLE DE QUALIDADE - CCQ
- INTRODUÇÃO:
- Com o fenômeno da globalização da economia, aliado ao código do consumidor, as exigências do mercado consumidor, coloca às empresas em desafio frente aos novos padrões de qualidade e produtividade, no mercado altamente competitivo.
- A solução para estes novos desafios poderá ser encontrada no desenvolvimento dos CCQs, integrando os funcionários à empresa, num verdadeiro espírito de parceria.
- ORIGEM:
- Os Círculos de Controles de Qualidade tiveram origem no Japão, por volta de 1962, criada pelo Professor Kaoru Ishikawa, como resultado de um impulso dado a qualidade na indústria japonesa, e os conseqüentes contatos entre as universidades e os operadores de fábricas.
- No Brasil, o movimento foi iniciado em 1972, nos setores de qualidade e produção da Johnson & Johnson, como uma conseqüência da necessidade de um programa motivacional de apoio a qualidade, após o deslocamento da fábrica da cidade São Paulo para a cidade de São José dos Campos, passando por todos os tipos de dificuldades com os novos empregados. Logo a idéia se expandiu para várias empresas em todo estado. Até o início de 1981, já se somavam 100 empresas que implementaram os CCQs.
- DEFINIÇÃO:
- Pode ser definido como sendo um pequeno grupo voluntário de funcionários pertencentes ou não à mesma área de trabalho, treinados da mesma maneira, com compreensão da mesma filosofia e os mesmos objetivos, e que tentam melhorar o desempenho, reduzir os custos, aumentar a eficiência, etc, especialmente no que se refere à qualidade dos seus produtos ou de seu trabalho.
- OBJETIVO:
- PROBLEMAS QUE PODEM SER SOLUCIONADOS:
- ESTRUTURA BÁSICA DO CCQ:
- GRUPOS:
- Normalmente são pequenos grupos, composto de 5 até 12 participantes que pertençam ou não à mesma área de trabalho.
- TIPOS DE GRUPOS:
- GRUPO HOMOGÊNEO: é aquele formado exclusivamente por funcionários do mesmo setor e que atuam em problemas de sua área;
- GRUPO HETEROGÊNEO: é aquele formado por funcionários de diferentes setores que atuam em problemas de qualquer área a que pertencem os membros, sempre respeitando e informando a hierarquia formal;
- GRUPO ESPECIAL: é aquele formado para resolver determinado problema, este grupo tem como participantes elementos envolvidos com o problema.
- REUNIÕES:
- As reuniões podem ser feitas no próprio local de trabalho desde que as condições assim o permitam. Caso necessário deverá ser providenciado um local adequado. As reuniões costumam durar no máximo 1 hora e se repetem com um freqüência semanal ou quinzenal, devendo ser cuidadosamente planejadas.
- As reuniões podem ser realizadas dentro do horário de expediente ou em horas extraordinárias, conforme orientação das gerências.
- REGISTRO DE REUNIÕES:
- Os assuntos tratados devem ser anotados em atas e os resultados devem ser apresentados em relatórios, que são sem seguida encaminhados aos setores competentes para avaliação e implantação.
- COMPOSIÇÃO:
- O CCQ é formado por: membros, líder, secretário e coordenador.
- MEMBROS: A função do membro é a participação ativa e voluntária no estudo dos projetos por eles mesmo escolhidos, contribuindo para a análise das causas dos problemas, sugerindo modificações e melhoramentos.
- LÍDER: Cada grupo deverá ter um líder, preferivelmente escolhido pelos próprios participantes. Sua função é providenciar as condições para a reunião do grupo, fornecer conceitos da metodologia CCQ aos membros, conduzir as reuniões estimulando a participação de todos, mantendo o entusiasmo do grupo e permitindo que cada membro se sinta realizado. Deve também tomar providências para aproveitar ao máximo o tempo disponível. Sua função compreende também a representação do grupo junto à direção e a outros CCQs internos ou externos à empresa.
- SECRETÁRIO: Tem a função de anotar, registrar, relatar e arquivar todos os assuntos tratados em reuniões. O secretário também deverá ser escolhido pelo grupo, podendo este substituir o líder eventualmente no caso de falta.
- COORDENADOR: Cada empresa deve ter um coordenador geral com a finalidade de congregar todas as informações relativas ao programa, proporcionar treinamento em metodologia CCQ, encaminhar os projetos aos setores encarregados de sua implantação, promover concursos e congressos, divulgar os resultados obtidos, etc.
- HIERARQUIA:
- Dentro dos CCQs não há hierarquia, todos tem o mesmo grau de importância.
- NOMES DOS GRUPOS:
- Os grupos devem batizar um nome, para sua identificação. São exemplos de nomes: -Motivação; -Boa idéia; -Duro na queda; -Vai que é mole; -"Nóis resorve“; -Fiel.
- EFICIÊNCIA DAS REUNIÕES:
- Para atingir o maior rendimento possível, nas reuniões de CCQ o líder deve conduzi-las de modo objetivo e democrático.
- Alguns pontos básicos, à serem observados:
- 1. É o preparo de uma agenda de reuniões abrangendo no mínimo um mês de atividades. Todos os participantes devem ser comunicados com a devida antecedência de realização de reuniões ou alterações.
- 2. É a providência de um local adequado para as reuniões, onde haja acomodações para todos poderem sentar e tomar anotações. É sempre necessário dispor de um quadro-negro ou flip-chart para confecção de ilustrações ou anotações. O local deve ser limpo, se possível sem estímulos que possam atrapalhar a atenção dos participantes. É desejável que seja bem arejado, iluminado e sem ruídos.
- 3. É a utilização de uma técnica de condução de reuniões, a fim de estimular a participação de todos e assegurar oportunidades iguais. Nestas reuniões devem ser adotados alguns procedimentos básicos, tais como:
- ? Cada detalhe discutido deve ser anotado para que não seja esquecido. Muitas vezes ótimas sugestões são perdidas porque depois da reunião ninguém consegue mais se lembrar dos detalhes;
- ? O líder deve aproveitar para ir treinando os membros na metodologia científica de CCQ, explicando cada tipo de gráfico usado no momento que ele estiver sendo feito;
- ? O líder deve sempre procurar ressaltar o valor da idéia em si, e não se preocupar muito com a eloquência ou construção de frases elegantes.
- LIDERANÇA DE REUNIÃO - TWI / 5ª FASE
- De origem norte-americana, o método Training Within Industry - TWI surgiu no Brasil em 1952, pela Comissão Brasileiro-Americana de Educação Industrial (CBAI). Em São Paulo, é difundido pela Secretaria do Trabalho, e para outros estados é ministrado pelos órgãos do SENAI.
- A sua 5ª fase, do método, ensina como estar preparado para liderar uma reunião, então vejamos:
- FAÇA UM RESUMO:
- PLANEJE A DIREÇÃO DA REUNIÃO:
- Determine qual a aproximação a ser usada o que dizer, como dizer, como introduzir tópicos e idéias, como controlar a discussão. Estabeleça um horário: qual a duração da reunião. Estabeleça um horário qual a duração da reunião, qual o tempo necessário à discussão de cada tópico e de cada problema.
- TENHA PRONTO TODO O MATERIAL:
- Os panfletos, as folhas de informação, os materiais de referência que deverão ser usados.
- Cartões, diagramas, gráficos, cartazes, suficiente espaço de quadro-negro, giz, apagador, flip-chart, vídeo e fitas e todo o material necessário às demonstrações.
- MANTENHA O LOCAL DA REUNIÃO CONVENIENTEMENTE ARRUMADO:
- Certifique-se de que todos podem ver e ouvir bem.
- Certifique-se de que todos se sentem confortáveis: mesa, cadeiras em número suficiente, cinzeiros, temperatura, luz e ventilação adequadas, ausência de ruídos, etc.
- COMO LIDERAR UMA REUNIÃO
- FERRAMENTAS DO CCQ
- As ferramentas utilizadas pelo CCQ para soluções de problemas, são:
- BRAINSTORMING
- É uma técnica desinibidora para gerar o maior número possível de soluções e encorajar o pensamento positivo.
- Atribui-se a Alex Osborn a autoria deste método cujo estudo teve início nos anos 30 e até hoje quase nada foi acrescentado.
- Como em toda reunião, para um bom funcionamento deve existir um coordenador e um número limitado de participantes. Naturalmente no caso de reunião de CCQ, o limite é o próprio número de participantes deste.
- Em outras circunstâncias o limite pode variar de 10 a 15 podendo tolerar um pequeno desvio.
- VANTAGENS DO USO:
- QUEM USA ?
- Equipe científica, CCQs e todas as equipes de estudo para solução de problemas.
- PONTOS ESSENCIAIS:
- QUANDO USAR ?
- AS 3 FASES DE UM BRAINSTORMING:
- COMPOSIÇÃO:
- LOCAL:
- REGRAS:
- CHECK LISTA (LISTA DE VERIFICAÇÃO):
- Objetivo:
- Uma lista de verificação serve para a observação sistemática de fenômenos, permitindo uma visualização da existência dos diversos fatores envolvidos e seus padrões de comportamento.
- Exemplo:
- Descrição do método:
- Existem vários tipos de listas de verificação, cada qual melhor adaptada para as finalidades a que se destinam, porém a idéia básica é sempre a mesma: agrupar os fatos em classes.
- De modo geral pode-se distinguir 4 tipos de listas de verificação:
- a) Lista de verificação da existência de determinadas condições. Geralmente a resposta final que nos interessa é do tipo SIM/NÃO.
- b) Lista de verificação de contagem de quantidades. Neste tipo de lista, além de verificarmos a existência ou não das condições exigidas, interessa-nos saber as quantidades ou freqüências com que aparecem. Exemplo: lista de verificação de defeitos de acabamento da peça.
- c) Lista de verificação de classificação de medidas. Neste tipo de lista, verificamos o modo de distribuição de características mensuráveis. Exemplo: distribuição das medidas dos diâmetros de uma determinada peça.
- d) Lista de verificação de localização de defeitos. Esta lista serve para estudarmos a localização de defeitos ou determinadas características em corpos ou objetos definidos, com a finalidade de percebermos algum padrão de ocorrência. Exemplo: Lista de verificação de defeitos de acabamento na parte externa da peça.
- HISTOGRAMA:
- Objetivo:
- Os histogramas ou gráficos de barras servem para a visualização de dados agrupados ou classificados, permitindo perceber o fenômeno como um todo e as relações entre os fatores estudados.
- Descrição do método:
- Geralmente os histogramas são representações gráficas de dados observados. Estes dados podem ser de 2 tipos distintos:
- No primeiro caso, normalmente é costume deixar-se uma folga entre as colunas, para permitir melhor visualização. Já no segundo caso, quando as escalas de classificação são contínuas, deve-se construir o histograma com as colunas encostadas.
- Exemplo: Defeitos de pintura na peça "A":
- DIAGRAMA DE PARETO:
- Objetivo:
- É um método de análise de dados que, tenham entre si qualquer relação de correspondência, visando estabelecer prioridade na tomada de providências ou em pesquisas aprofundadas.
- Descrição do método:
- Baseia-se num princípio enunciado pelo pesquisador Pareto, que verificou que numa classificação de causa e efeito, o maior volume de efeitos é atribuível a um pequeno conjunto de causas, enquanto que existe uma grande quantidade de causas que contribui com pequeno volume de efeitos. Desse modo, pode-se distinguir quais são as "poucas causas importantes" e as "muitas causas insignificantes".
- Construção do gráfico de Pareto:
- O dados devem ser colocados em duas colunas (x e y) com as causas na coluna X e os efeitos na coluna Y.
- Exemplo:
- Interpretação do gráfico:
- Ao dividirmos em 3 classes, os problemas acima, temos:
- Classes D e F - defeitos com alta participação, portanto deve ser dada a prioridade em sua pesquisa e eliminação. Classes C e A - defeitos com menor participação, porém ainda merecedores de atenção. Classes B e E - defeitos com ínfima participação, cuja eliminação pouco afetará o resultado global, não sendo portanto prioritários.
- ESPINHA DE PEIXE:
- Objetivo:
- O digrama sequencial tem como finalidade a apresentação ordenada da seqüência de operações ou fases de um processo ou sistema.
- Este diagrama permite a visualização instantânea do processo, mostrando todas as etapas componentes, sua sequência e inter-relações.
- Descrição do método:
- O diagrama sequencial tem a forma básica de uma "espinha de peixe". Todas as fases ou operações vão concorrendo para uma espinha dorsal, uma após a outra, em sequência lógica.
- 4 M (DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO):
- Objetivo:
- Este diagrama, também conhecido como diagrama de Ishikawa, em homenagem ao seu idealizador, Dr. Kaoru Ishikawa, serve para a percepção das relações entre causas e efeitos que intervém em qualquer processo. Este diagrama recebe também o nome de diagrama "espinha de peixe" devido ao seu formato similar.
- Descrição do método:
- As causas ou fatores são representados como setas que concorrem para o efeito que está sendo estudado. As causas ou fatores complexos podem ser decompostos em seus mínimos detalhes, sem como isso perdermos a visão de conjunto. Normalmente os processos industriais são analisados a partir de 4 grandes grupos de fatores:
- Em geral as CAUSAS são levantadas em reuniões do tipo "brainstorming". As causas mais prováveis podem então ser discutidas e pesquisadas com maior profundidade.
- EXEMPLO - REVENDO OS PASSOS ANTERIORES
- Vamos fazer um cafezinho ?
- Imagine você fazendo um cafezinho para o seu grupo de CCQ. Saiu demorado e ruim. É um problema ? Sim.
- Então é uma tarefa para o CCQ resolver este problema.
- O 1º passo para elaborar uma espinha de peixe, é anotar todas as operações de como fazer um café. Então vejamos:
- Você já experimentou o seu cafezinho ?
- Está mal, não está ? ...
- Então vamos chamar o CCQ para resolver o problema.
- VEJA COMO FICA NA ESPINHA DE PEIXE:
- Dessa maneira, vamos analisar e detectar o problema através da metodologia 4M.
- 4M porque o problema ou os problemas devem estar localizados somente nas: .máquinas; .matérias-primas; .mão-de-obra; .método.
- Você já notou que para localização dos problemas, todas as situações começam com a letra M ?
- Pois é, como existem 4 "emes", o método ficou sendo chamado de 4M.
- Mãos à obra !
- Vamos então anotar e agrupar o que se enquadra nas 4 hipóteses acima segundo o exemplo dado.
- PROBLEMAS COM:
- MÁQUINAS: São todos os equipamentos e máquinas que auxiliam de maneira direta ou indireta na fabricação de um determinado produto.
- MATÉRIA-PRIMA: São todos os materiais necessários para elaborar um determinado produto.
- MÃO-DE-OBRA: São os profissionais (homens e mulheres) destinados à execução de um trabalho especializado ou não.
- No exemplo, é você, quem está fazendo o café.
- MÉTODO:
- São todas as maneiras de como se faz um determinado trabalho.
- Agora o passo seguinte, isto é, o 3º passo, é você e seu grupo estudar a cada um dos itens das hipóteses (4M) para tentar detectar um determinado problema e sugerir novas idéias, para que o próximo cafezinho saia mais gostoso e mais rápido.
- Tente você imaginar os problemas das 4 hipóteses e dar uma sugestão para modificar o atual método em que você fez o café.
- Máquinas e equipamentos: -armário; -fogão; -bule; -torneira; -coador.
- Você seria capaz de imaginar alguns problemas nas máquinas e equipamentos acima ?
- Vejamos:
- ARMÁRIO: .efeito: demora na localização do bule; .causa: armário distante do fogão e desarrumado; .solução: trazer o armário próximo do fogão.
- FOGÃO:
- BULE: (sem problemas)
- TORNEIRA: (sem problemas)
- COADOR:
- Você já imaginava quantos problemas poderiam haver com máquinas e equipamentos ?
- Pois é, o estudo minucioso de cada uma das hipóteses (máquinas, matéria-prima, mão-de-obra e método) trará até você, problemas que você nunca havia imaginado.
- Vamos analisar agora, a MATÉRIA PRIMA.
- Matéria prima:
- Vejamos:
- ÁGUA:
- PÓ DE CAFÉ:
- AÇÚCAR: (sem problemas).
- Mão-de-obra:
- Métodos:
- Vejamos:
- LOCALIZAR E PEGAR O BULE NO ARMÁRIO:
- POR E COLOCAR ÁGUA NO BULE: (sem problemas)
- ESQUENTAR ÁGUA, LIGANDO O FOGÃO: (sem problemas)
- COLOCAR O PÓ DE CAFÉ E O AÇÚCAR NA ÁGUA FERVENDO: (sem problemas)
- COAR O CAFÉ: (sem problemas)
- SOLUÇÕES PROPOSTAS
- Portanto, as soluções propostas são:
- Como ficará a nova Espinha de Peixe, após novas soluções propostas ?
- O seu objetivo foi cumprido ?
- Se:
- " No CCQ não há problemas, sem soluções. Estude as causas e efeitos dos problemas ! "