Curso Online de MRP e MRP II Básico

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  • O curso de MRP e MRP II Básico tem a intenção de promover o aprimoramento dos profissionais da área no que tange seus principais conteúdos, tais como: administração da produção, o plano diretor de produção, componente de um sistema MRP, histórico e evolução: MRP e MRP II, posição do MRP na cadeia logística.

  • DADOS DE SAÍDA DO MRP

    MRP significa Manufacturing Resource Planning (Planejamento de Recursos de Produção) e basicamente é o módulo ou sistema que calcula quantos materiais a sua indústria precisa ter para atender o plano de produção e as necessidades de seus clientes.
    Isso significa, entre outras coisas, listar as matérias-primas e os semi-acabados, as quantidades de cada um, assim como outras informações, para que a produção não fique estagnada por falta de recursos. Ou então que a sua empresa acabe comprando mais materiais que precisa e assim tenha custos desnecessários com estoque.

  • A ideia central do conceito do MRP, ou seja, o que é MRP e como funciona o MRP, é conseguir calcular a necessidade de materiais em quantidade e em qual momento para um horizonte futuro pré-determinado, desde que se possua informações básicas da estrutura do produto (ou listas de materiais) e o lead time (tempo de fabricação ou compra) de cada um dos itens na estrutura desses produtos.
    Podemos dividir o MRP em dois momentos principais. O cálculo do plano mestre de produção (ou MPS Master Production Schedule) e a explosão de necessidade das matérias prima e produtos semi-acabados (para listas com ‘n’ níveis). O sistema de planejamento das necessidades de materiais exigem certos registos de dados para funcionamento,  que seguem nos seguintes passos:

  • Nessa etapa temos como principal objetivo entender o que precisa ser produzido, olhando sempre pela ótica de fabricação de produtos acabados. Basicamente devemos responder as perguntas: “O que a demanda vai solicitar ou já solicitou?”, “Quando precisamos entregar?” e “Qual é a quantidade pedida?”.  Repare que aqui estamos tratando de previsões e pedidos firmados. As principais entradas e saídas para essa etapa são:

  • Nessa etapa o foco são os filhos dos produtos acabados citados anteriormente. O objetivo aqui é responder as mesmas perguntas anteriores, mas para as matérias primas e produtos semi-acabados. As saídas e entradas são:
    Entrada: Plano mestre de produção, lista de materiais, registros de estoque.
    Saída: Ordens de compra, ordens de trabalho, plano de materiais.
    Veja a seguir uma breve explicação de cada uma das entradas e saídas mencionadas.

  • O programa-mestre de produção (MPS) é considerado o coração do planejamento e controle da organização. No MPS encontramos as informações de quais, quantos e quando precisamos produzir os produtos acabados para atender nossa combinação da carteira de pedido com a previsão de vendas.
    Antes de entrar no MPS precisamos entender as principais informações para geração do mesmo. Chamamos de ‘Gestão de demanda’ o gerenciamento da carteira de pedidos e previsão de vendas. Para a geração do MPS temos as principais entradas no conjunto de processos de gerenciamento da interface entre a empresa e o mercado que está atende. Essa gestão engloba:

  • Carteira de Pedidos gerenciamento dos pedidos em carteira. O que, quanto, quando foi pedido e por quem. Precisamos de muita flexibilidade nesse processo. Em alguns casos é possível identificar alterações constantes dos pedidos firmados.
    Previsão de vendas análise histórica da demanda para entender e antecipar o mercado. Analisar novas tendências para antecipar a demanda. O histórico é essencial, porém é impossível “dirigir olhando somente o retrovisor”, por isso é importante que todas as análises históricas sejam extrapoladas para a realidade atual. Uma análise míope da previsão de vendas pode impactar muito negativamente o resultado da empresa.
    Combinação entre pedidos e previsão representação razoável do que deve ocorrer ou o que precisará ser produzido (norte). Muitas empresas precisam trabalhar com uma combinação entre pedidos firmes e previsões. Algumas trabalham 100% sob encomenda, solicitando as matérias primas e iniciando a produção após o fechamento comercial e, em outros casos, o empreendimento é forçado a estocar produtos acabados, trabalhando fortemente com previsões de venda. Também observamos empresas que naturalmente estocam uma matéria prima que é de uso comum entre os seus produtos acabados, mas esperam firmar o pedido para iniciar a fabricação, outras estocam produtos semi-acabados que devem aguardar o firmamento do pedido para finalização da produção.

  • O horizonte apurado nesse exemplo é semanal e cada coluna representa a quantidade esperada para o final do período.
    A quantidade disponível antes de iniciar a apuração está na última linha “Em mãos”, ou seja, equivale a quantidade disponível na semana 0.
    A linha “demanda” representa quantas unidades de determinado produto acabado devem ser consumidos até o final de cada período.
    A linha ‘MPS’ representa quantas unidades deverão ser entregues pela produção até o final do período analisado, nesse caso reparem que o MPS busca igualar a quantidade disponível à zero, sem manter nenhum estoque de segurança.
    A linha ‘Disponível’ é um cálculo simples que deve representar o estoque disponível no final do período: ‘Disponível’ da semana (x-1) ‘Demanda’ da semana x + ‘MPS’ da semana x = ‘Disponível da semana x.
    Reparem que nas 3 primeiras semanas não foi necessário entregar nada e, por isso, o MPS mostra a quantidade zero. A causa disso é o estoque residual da semana 0 que possibilita atendimento da demanda por 3 semanas consecutivas.
    Vemos também que a demanda é crescente e, com isso, podemos acompanhar como o MPS acompanha naturalmente a demanda.


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