Curso Online de Contabilidade de Custos

Curso Online de Contabilidade de Custos

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Neste curso, abordaremos os conceitos relativos aos custos, sejam aqueles relacionados à atividade industrial ou aqueles que representam o consumo de recursos nas atividades de serviços.
Procuramos, assim, combinar a abordagem conceitual, no que tange aos aspectos fundamentais dos custos e da contabilidade de custos, com os exemplos de aplicação desses conceitos no cotidiano da gestão estratégica de negócios, trazendo, para exemplificar, as fórmulas de margem de contribuição, ponto de equilíbrio e alavancagem operacional.

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  • Contabilidade de Custos

  • Conceitos iniciais da contabilidade de custos

    Conceitos iniciais da contabilidade de custos 9
    1

    O acompanhamento da rentabilidade de produtos e serviços depende de uma gestão de informações relativas aos custos feita de modo sistemático e eficaz. Isso torna a gestão de custos uma verdadeira ação estratégica de qualquer negócio, pois será a partir desse controle que o gestor terá a oportunidade de conhecer sua estrutura de custos e, a partir disso, poderá tomar ações para melhorar a rentabilidade de seu negócio.
    Uma gestão empresarial que pretenda ser moderna e competitiva necessita de uma análise sistemática de todos os custos, pois o controle e a gestão deles proporcionarão análises e decisões econômicas que resultarão em ganhos de rentabilidade para o negócio.
    Para que uma gestão de custos seja eficaz, ou seja, proporcione planejamento e controle desses gastos necessários para produzir um produto ou prestar um serviço, o gestor deve ter um bom conhecimento de diversos conceitos que estão atrelados aos custos.
    Neste capítulo, você terá a oportunidade de estudar os conceitos fundamentais para a adequada compreensão dos custos e sua aplicabilidade no cotidiano dos negócios.
    1.1 Introdução à contabilidade de custos
    Vídeo
    A contabilidade de custos é uma área específica da contabilidade que tem como objetivo efetuar a identificação, a mensuração e o regis- tro contábil dos eventos que representam gastos efetuados para fabri- car um produto ou prestar um serviço. Nesse sentido, pode haver certa confusão conceitual entre a contabilidade de custos e a contabilidade gerencial, mas esse aspecto é facilmente esclarecido.

  • 10 Contabilidade de Custos
    A contabilidade de custos apura valores de custos para efeito de avaliação dos estoques ou para reconhecer contabilmente o custo dos serviços prestados nas empresas cuja atividade seja a prestação de ser- viços, como um hospital. Já a contabilidade gerencial tem como propósi- to a estruturação de relatórios que contenham informações gerenciais e que serão utilizados pela gestão da empresa para efeito de planeja- mento e controle do negócio. Dessa forma, vemos que a contabilidade gerencial deve se utilizar das informações geradas pela contabilidade de custos, porém seu objetivo é outro, mais amplo e estratégico.
    Martins (2003, p. 21) esclarece que “devido ao crescimento das em- presas, com o consequente aumento da distância entre o administra- dor e ativos e pessoas administradas, passou a contabilidade de custos a ser encarada como uma eficiente forma de auxílio no desempenho dessa nova missão, a gerencial”. Nesse sentido, tanto a contabilidade de custos quanto a contabilidade gerencial devem ter como escopo a tare- fa de produzir informações relativas a custos, para o adequado uso por parte dos gestores empresariais, sempre lembrando que as informa- ções de custos são extremamente úteis aos gestores operacionais para que tenham o controle e o planejamento do desempenho do negócio.
    A finalidade da contabilidade de custos é apurar e contabilizar os custos relativos aos produtos e serviços produzidos ou prestados pela empresa, informando o valor desses custos, para que a empresa possa conhecer sua estrutura de gastos e, também, o valor dos seus esto- ques. Deve haver uma interação efetiva entre a contabilidade de cus- tos e a contabilidade financeira (aquela responsável pela elaboração e divulgação dos relatórios contábeis obrigatórios, como balanço patri- monial, demonstração do resultado e fluxo de caixa), por meio de um sistema de informação contábil que possa captar, registrar e informar os valores apurados pela contabilidade de custos.

    Por conta de sua forma didática, técnica e dos exemplos práticos abor- dados pelo autor, o livro Contabilidade de custos é um clássico na literatura sobre custos. Ele também é um dos primeiros
    livros sobre o assunto publicados no Brasil que traz de forma clara o ro- teiro a ser observado pela contabilidade de custos para a alocação destes aos produtos e serviços. Indicamos, especialmente a leitura do capítulo 2.
    Um clássico que vale a leitura!
    MARTINS, E. São Paulo: Atlas, 2003.

    Livro
    Explique a função da contabili- dade de custos.
    Atividade 1
    1.2 Custos, despesas, gastos e investimentos
    Vídeo
    Para que possamos dominar os conceitos referentes à contabilida- de de custos, é necessário que antes façamos uma breve retrospectiva de diversos conceitos que têm uma relação muito próxima com cus- tos e, de certa forma, estão vinculados à dinâmica da gestão empre- sarial. Você deve conhecer e dominar os aspectos mais relevantes em

  • Conceitos iniciais da contabilidade de custos 11
    relação a esses elementos, pois serão úteis no estudo da contabilida- de de custos.
    O objetivo do estudo desses termos é uniformizar o entendimento deles, pois serão utilizados ao longo desta disciplina e no cotidiano profissional da área contábil.
    Gastos
    Gasto pode ser considerado um conceito mais amplo, que desig- na um gênero composto das espécies custo, despesa ou investimentos. Ribeiro (2009, p. 24) ensina que “toda vez que a empresa industrial pre- tende obter bens seja para uso, troca, transformação ou consumo ou utilizar algum tipo de serviço, ela efetua um gasto”. O autor destaca que esses gastos se classificam como investimentos, custos e despesas.
    É importante destacar que os gastos também são próprios das ati- vidades de comércio e serviços e se efetivam quando ocorre transação envolvendo pagamento ou recebimento de ativos, custos ou despesas por parte da empresa. No dia a dia das atividades empresariais, temos a ocorrência de gastos de diversas naturezas, como a compra de mer- cadorias, os gastos com mão de obra ou até mesmo a aquisição de máquinas e equipamentos.

    Investimentos
    Os investimentos são gastos efetuados na aquisição de ativos de longa duração, que integrarão o imobilizado da empresa, ou de giro rápido, como os estoques de mercadorias, os componentes e as ma- térias-primas que comporão os estoques à disposição da produção. A característica fundamental desses elementos é que eles são investi- mentos cujo uso se prolonga no tempo, portanto não são consumidos imediatamente após a compra. Martins (2003, p. 25) afirma que “to- dos os sacrifícios havidos pela aquisição de bens ou serviços (gastos) que são ‘estocados’ nos Ativos da empresa para baixa ou amortização quando de sua venda, de seu consumo, de seu desaparecimento ou de sua desvalorização são especificamente chamados de investimentos”.
    Veja que é intrínseco ao conceito de investimento o fato de que os be-
    nefícios econômicos que dele extraímos estendem-se por vários períodos.

  • 1.2.3Custo ou despesa

    12 Contabilidade de Custos
    A contabilidade se utiliza de dois conceitos que representam gastos de recursos vinculados à formação do resultado empresarial: os custos e as despesas. Essas terminologias, embora relacionadas com o lucro ou o prejuízo do exercício, têm funções distintas e, portanto, classificações contábeis diferentes. Para efeito de nosso estudo, vamos nos fixar mais atentamente no conceito de custos, pois a despesa é objeto de estudo de outra perspectiva contábil, a contabilidade financeira.
    Para a contabilidade de custos, o conceito de custo equivale ao valor pago tanto nas mercadorias que serão vendidas, no caso das empresas comerciais, quanto nas matérias-primas adquiridas pelas empresas in- dustriais. Enquanto tais mercadorias e insumos permanecem em esto- que seja como mercadorias ou materiais, seja como produto acabado ou em processo , o valor desembolsado ou incorrido para a obtenção deles não é despesa, e sim custo.

    1.2.3.1 Custo
    Considera-se custo todos os gastos incorridos para produzir um produto ou prestar um serviço. Os custos são representados pelo con- sumo de matéria-prima na produção, pela mão de obra direta, pelas depreciações dos equipamentos da fábrica, pelos aluguéis e por outros recursos consumidos nesses processos. Leone (2000, p. 46) explica que custo “é o valor dos fatores de produção consumidos por uma firma para produzir ou distribuir produtos ou serviços, ou ambos”. Custo, portanto, é um gasto relativo a um bem ou serviço utilizado na produ- ção de outros bens ou serviços.
    Para Maher (2001, p. 46), “custo representa um sacrifício de recur- sos, independentemente de ser contabilizado como um ativo ou como uma despesa”. Se o custo estiver vinculado a um ativo a ser consumido, ficará como investimento; a partir do seu uso (consumo), será apropria- do como custo de produção. A matéria-prima é um exemplo desse con- ceito, pois, no momento de sua aquisição, é considerada contabilmente como um ativo (investimento no estoque), porém, com sua transferên- cia para a produção (para ser incorporada ao produto que está sendo fabricado), seu valor passa a ser considerado custo de produção, e, fi- nalmente, quando ocorre a venda do produto, torna-se uma despesa,

  • Conceitos iniciais da contabilidade de custos 13
    compondo o valor do lucro bruto na demonstração do resultado do exercício. Entretanto, a matéria-prima incorporada aos produtos aca- bados em estoques que ainda não foram vendidos continua a ser um investimento, classificada no ativo.
    A Demonstração do Resultado do Exercício é um relatório de elabo- ração obrigatória para todas as entidades. Ao analisarmos sua estrutura, construída de forma a destacar o processo de geração de receitas, custos e despesas, fica fácil a compreensão dos conceitos inerentes a custo.

    Configuração a partir da Demonstração do Resultado
    Receita de vendas
    (-) Custos dos produtos vendidos Gastos para o período (valor re- lativo aos custos das unidades fabricadas e vendidas), cujos componentes são:
    Matéria-prima utilizada na produção dos produtos vendidos
    Mão de obra direta consumida no período
    Gastos gerais de fabricação relativos aos produtos terminados e vendidos
    3. = Lucro bruto
    (-) Despesas operacionais Gastos para o período
    Despesas administrativas
    Despesas comerciais
    5. = Lucro líquido do exercício
    Atente-se para o fato de que todos os recursos cujo consumo é ne- cessário para fabricar um produto são considerados custos, ao passo que os sacrifícios de recursos realizados após a fabricação, mas relacio- nados com as atividades referentes às áreas administrativa e comer- cial, são despesas, e essa é uma distinção bem relevante.
    Nas empresas prestadoras de serviços, como destacar o recur- so que é consumido como custo daquele que deve ser considerado despesa? A regra a ser utilizada deverá ser a mesma que destacamos anteriormente na Demonstração do Resultado. Ou seja, todo recurso consumido para executar direta ou indiretamente um serviço será con- siderado custo. De outra forma, o recurso consumido nas atividades de apoio administrativo e comercial será classificado como despesa. Em

  • 1.2.3.2 Despesa

    14 Contabilidade de Custos
    um hotel, por exemplo, o valor despendido para colocar as unidades de serviços (quartos, suítes etc.) à disposição de uso será custo. Os ser- viços de recepção, contabilidade, financeiros e outros serão despesas.
    As despesas representam gastos efetuados pela empresa no seu es- forço de geração das receitas e, portanto, são classificadas diretamente no resultado do período em que foram geradas, sendo computadas na Demonstração do Resultado do Exercício. Nesse sentido, Martins (2003, p. 25) conceitua despesa como sendo “um bem ou serviço consu- mido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas”. As comis- sões de vendas, por exemplo, são despesas vinculadas diretamente à geração da receita, ao passo que o salário do vendedor é uma despesa cuja relação com a receita é indireta. Por que isso? Porque enquanto a despesa de comissão tem como fato gerador a própria receita de ven- da, a despesa de salário existirá independentemente de haver ou não a respectiva receita de venda, pois tem como fato gerador o trabalho do funcionário para a empresa. Despesa, portanto, é um gasto de um recurso não vinculado à finalidade de produzir um produto.
    Em termos práticos, não é tarefa fácil distinguir custos e despesas. O que normalmente se adota para essa distinção é considerar como cus- to todos os gastos efetuados até o produto estar pronto, e como des- pesa os gastos efetuados após essa etapa. Maher (2001, p. 64) destaca que “é importante distinguir custo de despesa. Uma despesa represen- ta um custo lançado contra a receita de determinado período contábil; assim, as despesas são deduzidas das receitas do período em questão”.
    Um exemplo característico de um item que poderá ser considerado como custo ou despesa, dependendo de sua relação com a produção, é a embalagem. Quando esse elemento é incorporado durante o proces- so produtivo, é considerado custo (pois é parte integrante do produto), porém se o produto é embalado após sua fabricação, o valor da emba- lagem será considerado despesa de vendas.
    1.2.4Prejuízo
    Prejuízo é o resultado negativo de uma atividade, operação ou em- presa como um todo. Quando os custos e as despesas superam as re-
    Atividade 2
    Despesa e custo são dois ele- mentos de extrema importância para a compreensão do valor gerado por um negócio, porém têm classificações diferentes. Dessa forma, diferencie esses dois conceitos, destacando a função de cada um.

  • 1.2.5Perda

    Conceitos iniciais da contabilidade de custos 15
    ceitas, há um déficit, denominado prejuízo, que implica uma redução da riqueza da empresa. Esse conceito também é aplicado quando se analisa a rentabilidade de um produto ou serviço especificamente, e, nesse caso, normalmente se trata de uma margem de contribuição ne- gativa. Os prejuízos são indicados na Demonstração do Resultado do Exercício, que, pela sua estrutura, permite-nos saber quais componen- tes do resultado causaram o prejuízo, por exemplo, se foi insuficiência de receita ou um aumento não planejado de despesa. O fato é que um prejuízo gerado em um produto compromete o resultado da empresa; por isso, deve-se ter o máximo de cuidado com o consumo de recursos na produção.
    Perda é um gasto extraordinário, não intencional e que afeta ne- gativamente o resultado do exercício relativo à atividade empresarial. Martins (2003) destaca que perdas são itens que vão diretamente para o resultado, assim como as despesas, mas não representam sacrifícios normais ou derivados de forma voluntária das atividades destinadas à obtenção da receita.
    Quando ocorrem desperdícios de recursos, como gastos anormais de materiais diretos decorrentes de fatos não planejados, temos a ocorrência de uma perda. As perdas devem ser evitadas, pois encare- cem os custos e comprometem o lucro da atividade.
    1.2.6Desembolso
    Desembolso é a efetivação do pagamento decorrente da aquisição de um bem ou serviço, independentemente da sua classificação como custo, despesa ou investimento. Embora existam gastos que não são desembolsáveis (cujo melhor exemplo é a despesa ou o custo com depreciação), a maioria dos gastos impactam no caixa da empresa como saída (desembolso) de recursos financeiros. Vale ressaltar que os desembolsos são registrados pelo regime de caixa (sendo con- tabilizados na efetiva saída do numerário do caixa ou banco). Já os gastos serão contabilizados pelo regime de competência, ou seja, as despesas e os custos serão reconhecidos pela contabilidade quando seus respectivos fatos geradores ocorrerem, independentemente do desembolso respectivo.
    Atividade 3
    Explique o conceito de perda.

    Outro texto de qualidade extraordinária, mas de escrita simples e objetiva, é o livro Contabilidade de custos, do professor Osni Moura Ribeiro. Nesse livro, o professor ressalta de forma bem técnica e profunda os conceitos re- lativos à contabilidade de custos, abordando temas não tão destacados em outras obras do gênero. Boa leitura!
    RIBEIRO, O. M. São Paulo: Saraiva, 2009.

    Livro

  • 1.3 Espécies de custos

    16 Contabilidade de Custos
    Vídeo
    No estudo e na aplicação dos conceitos referentes a custos, é im- portante que façamos uma breve reflexão sobre as espécies de cus- tos, principalmente nestes tempos de sofisticação da tecnologia e dos processos responsáveis pela fabricação de um dado produto ou pela prestação de um serviço. As espécies e as classificações de custos ob- servam alguns critérios, como a relação do custo com a sua identifica- ção direta ou indireta com o produto ou serviço e sua relação com o volume produzido. De qualquer forma, elementos como mão de obra direta (seja para produzir um produto ou prestar um serviço), material direto e gastos gerais e indiretos compõem as espécies de custos que devem ser de domínio dos gestores de negócios.
    Alguns conceitos também são relevantes para que possamos com- preender os elementos que compõem a contabilidade de custos, os quais destacamos a seguir.
    Custo de produção
    Compõem os custos da produção ou do serviço prestado todos os fatores que concorrem direta ou indiretamente para a fabricação das unidades ou para a execução efetiva do serviço. Esses fatores são re- presentados pela matéria-prima, pela mão de obra (direta e indireta) e pelos gastos gerais relativos a recursos consumidos para finalização do produto ou serviço.
    Custo da matéria-prima
    O custo do material direto, comumente chamado de matéria-prima, compreende o valor de aquisição do material mais os gastos neces- sários para colocá-lo à disposição de uso da produção, sendo os mais comuns o frete e o seguro, pagos na compra. Se houver impostos não recuperáveis, estes também são incluídos no valor do custo. Os ma- teriais e componentes (matéria-prima), assim que adquiridos, são co- locados no almoxarifado e classificados contabilmente em contas do estoque no ativo circulante; posteriormente, assim que a produção efe- tuar as requisições, esses itens são transferidos para a produção, para serem transformados em produtos acabados.

  • Conceitos iniciais da contabilidade de custos 17
    Custo de mão de obra
    O custo da mão de obra (tanto a direta quanto a indireta) com- preende o valor relativo ao salário pago ao trabalhador mais os en- cargos trabalhistas que incidem sobre esse salário, sendo os mais comuns o décimo terceiro salário, as férias acrescidas de um terço, o fundo de garantia por tempo de serviço, a contribuição sobre a fo- lha de salários (INSS), entre outros. Esses valores são contabilizados mensalmente como custos de produção à medida que a folha de pa- gamento é elaborada.
    Gastos gerais de fabricação
    Para transformar a matéria-prima em um produto acabado, é ne- cessário o uso de recursos como combustíveis, lubrificantes, energia elétrica, pessoal técnico, engenheiros e tantos outros que se fazem necessários, além da mão de obra que opera diretamente sobre o material (mão de obra direta). Esses gastos são denominados gastos gerais, pois se referem a recursos consumidos por toda a estrutura fabril mensalmente.
    Custo do produto em processo
    Por custo dos produtos em processo compreendem-se todos os re- cursos consumidos com mão de obra direta, material direto e demais gastos gerais de fabricação e que se encontram em produção em de- terminado período.
    Custo dos produtos acabados
    O custo dos produtos acabados é representado pelo custo total das unidades terminadas no período que passaram pelo processo e compreendem os custos de produção utilizados para deixar os esto- ques à disposição das vendas. Podemos utilizar fórmula a seguir para melhor visualização:

  • 18 Contabilidade de Custos
    Figura 1
    Apuração do custo do produto acabado

    Custo do Produto Acabado
    CPA

    Estoque Inicial de Produto em Processo EIPP
    Custo de Produção do Mês
    CP
    MP + MOD + GGF
    Estoque Final de Produtos em Processo EFPP

    Fonte: Elaborada pelo autor.
    O esquema demonstra o fluxo no ambiente de produção com o objetivo de fabricação de unidades a serem disponibilizadas para ven- da. O processo se inicia com as unidades que estavam em processo no início do período (Estoque Inicial de Produtos em Processo). Em seguida, tem início a produção, com a incorporação de fatores como mão de obra direta (MOD), materiais requisitados do almoxarifado (matéria-prima (MP)) e gastos gerais de fabricação (GGF) do mês. Para finalizar, basta verificarmos o custo das unidades que ainda perma- necem em processamento no final do período (iniciadas e não termi- nadas) e teremos o custo relativo às unidades fabricadas no período.
    Unidades não terminadas no mês anterior
    Mais
    Menos


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